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Entre a mãe e a filha, está o médico Luiz Roberto UlissesArquivo Pessoal 4 de 6Ela foi homenageada pelos profissionais do hospital com balões, um certificado de honra ao mérito e, também, um troféu Arquivo Pessoal 5 de 6O urologista Germano Adelino Gallo foi um dos médicos que acompanhou Laisa durante o procedimentoArquivo Pessoal 6 de 6Após o transplante de sucesso, Laisa continuou aos cuidados da equipe hospitalar Arquivo Pessoal Tratamento efetivo  O transplante é considerado a opção mais completa e efetiva para tratar pacientes portadores de doença renal crônica em estágio avançado. O paciente recebe o novo rim de um doador vivo ou falecido. De acordo com o nefrologista Luiz Roberto Ulisses, responsável pela realização do transplante entre as irmãs, nos casos em que o doador é vivo, o funcionamento do rim no receptor é quase imediato. Como os rins sem função não são retirados, a menos que estejam causando infecções e outros danos à saúde, o receptor fica com três rins, porém, apenas o transplantado funciona normalmente. Em média, a vida desse órgão transplantado de doador vivo é de 15 anos. “A melhor doadora geneticamente possível para a Laisa era a irmã. Ela teve a belíssima sorte de encontrar uma pessoa geneticamente idêntica”, explica o especialista em transplante renal. Sonho de ser mãe novamente Laisa, que é casada, acredita que o novo rim vai permitir que ela realize o sonho de ser mãe pela segunda vez. Em 2015, ela descobriu que estava grávida. Porém, por conta de complicações da pré-eclâmpsia, manifestação que causa aumento da pressão, o bebê nasceu prematuro e não resistiu. “Eu quero ver a minha irmã realizar o grande sonho da vida dela que é ser mãe de novo”, conta Rosana. Com o novo rim, Laisa consegue levar uma vida normal. 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“Maior presente do mundo”, conta mulher que recebeu rim de irmã

Diagnosticada com uma doença renal rara, Laisa Pereira, de 28 anos, precisava com urgência de um transplante de rim

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Divulgação/Hospital Santa Lúcia
Laisa e Rosana
1 de 1 Laisa e Rosana - Foto: Divulgação/Hospital Santa Lúcia

Movida pelo amor à irmã mais nova, Rosana Pereira da Costa, de 30 anos, decidiu doar uma parte de si no momento em que a saúde de Laisa Pereira, de 28 anos, ava por um das fases mais delicadas da vida. Diagnosticada com uma doença renal rara, a jovem precisava com urgência de um transplante de rim.

Às vésperas de completar 14 anos, em 2007, ela descobriu que tinha Glomerulopatia por C3, uma doença crônica que afeta o glomérulo, região responsável por filtrar o sangue e formar a urina. No começo, o quadro era tratado com medicamentos para retardar a piora da função renal.

“Eu não sentia dor, mas o meu corpo inchava muito e a cor da minha urina era escura. Às vezes, a gente não dá importância para uma coisa tão simples como urinar. Eu sentia vontade de ir ao banheiro, mas não conseguia fazer nada”, conta a jovem, que é dona de casa.

Desde 2018, Laisa, que mora em Pirenópolis (GO), aguardava por um rim compatível em uma lista de São Paulo. Na época, ela precisava viajar à Brasília três vezes por semana para realizar hemodiálise devido à insuficiência renal terminal. O percurso de ida e volta entre as cidades durava em torno de 4 horas.

“Eu e a minha família não tínhamos muita informação sobre o processo de doação de órgãos e não aparecia nenhum rim compatível com o meu. No começo, eu não queria que alguém da minha família fosse o doador vivo, pois tinha medo dos riscos da cirurgia para a outra pessoa”, relembra Laisa.

Presença da família 

Contudo, a vontade da família de ajudar acabou vencendo o medo. A irmã e a mãe da jovem se ofereceram para realizar os exames de compatibilidade e dar sequência ao procedimento. Porém, apenas uma delas era a doadora ideal.

A compatibilidade necessária nos transplantes é definida pelo HLA (do inglês Human Leukocyte Antigen). Esse complexo de genes codifica proteínas que são responsáveis pelo processo de rejeição após a realização do transplante.

Por isso, quanto maior o número de semelhanças do HLA entre doador e receptor, maiores são as chances de sucesso do transplante a longo prazo.

“Lembro de até ter sonhado que uma voz me dizia que eu seria a doadora. Dito e feito: fui indicada como 100% compatível. Superei os meus medos e aceitei doar por amar a minha irmã”, conta Rosana.

A cirurgia de sucesso das irmãs ocorreu em julho de 2021, no Hospital Santa Lúcia de Brasília, e durou em torno de seis horas. “A vida pós-transplante tem sido como se eu tivesse nascido de novo. Minha irmã é a minha heroína. Ela me deu o maior presente do mundo”, celebra, emocionada, Laisa.

6 imagens
Rosana (esquerda) doou um dos seus rins para a irmã mais nova, Laisa (direita)
Laisa e a mãe Claussilene posam ao lado da equipe médica do Hospital Santa Lúcia no dia em que a jovem recebeu alta hospitalar. Entre a mãe e a filha, está o médico Luiz Roberto Ulisses
Ela foi homenageada pelos profissionais do hospital com balões, um certificado de honra ao mérito e, também, um troféu
O urologista Germano Adelino Gallo foi um dos médicos que acompanhou Laisa durante o procedimento
Após o transplante de sucesso, Laisa continuou aos cuidados da equipe hospitalar
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Laisa (esquerda) e Rosana (direita) se apoiam momentos antes de entrarem no centro cirúrgico

Divulgação/Hospital Santa Lúcia
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Rosana (esquerda) doou um dos seus rins para a irmã mais nova, Laisa (direita)

Arquivo Pessoal
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Laisa e a mãe Claussilene posam ao lado da equipe médica do Hospital Santa Lúcia no dia em que a jovem recebeu alta hospitalar. Entre a mãe e a filha, está o médico Luiz Roberto Ulisses

Arquivo Pessoal
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Ela foi homenageada pelos profissionais do hospital com balões, um certificado de honra ao mérito e, também, um troféu

Arquivo Pessoal
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O urologista Germano Adelino Gallo foi um dos médicos que acompanhou Laisa durante o procedimento

Arquivo Pessoal
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Após o transplante de sucesso, Laisa continuou aos cuidados da equipe hospitalar

Arquivo Pessoal
Tratamento efetivo 

O transplante é considerado a opção mais completa e efetiva para tratar pacientes portadores de doença renal crônica em estágio avançado. O paciente recebe o novo rim de um doador vivo ou falecido.

De acordo com o nefrologista Luiz Roberto Ulisses, responsável pela realização do transplante entre as irmãs, nos casos em que o doador é vivo, o funcionamento do rim no receptor é quase imediato.

Como os rins sem função não são retirados, a menos que estejam causando infecções e outros danos à saúde, o receptor fica com três rins, porém, apenas o transplantado funciona normalmente. Em média, a vida desse órgão transplantado de doador vivo é de 15 anos.

“A melhor doadora geneticamente possível para a Laisa era a irmã. Ela teve a belíssima sorte de encontrar uma pessoa geneticamente idêntica”, explica o especialista em transplante renal.

Sonho de ser mãe novamente

Laisa, que é casada, acredita que o novo rim vai permitir que ela realize o sonho de ser mãe pela segunda vez. Em 2015, ela descobriu que estava grávida. Porém, por conta de complicações da pré-eclâmpsia, manifestação que causa aumento da pressão, o bebê nasceu prematuro e não resistiu.

“Eu quero ver a minha irmã realizar o grande sonho da vida dela que é ser mãe de novo”, conta Rosana.

Com o novo rim, Laisa consegue levar uma vida normal. Ela toma remédios imunossupressores para garantir que o organismo não rejeite o órgão transplantado e realiza acompanhamento contínuo com o nefrologista.

“A prioridade no momento é a minha saúde. Estou em conversa com o médico para saber o melhor momento, mais seguro, para engravidar”, comenta.

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