{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2016%2F09%2F09180504%2Fcompartilhamento_novo.png", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2016%2F09%2F09180504%2Fcompartilhamento_novo.png", "width": "851", "height": "315", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/saude/genoma-do-2o-caso-de-coronavirus-do-brasil-e-diferente-do-1o#webpage", "url": "/saude/genoma-do-2o-caso-de-coronavirus-do-brasil-e-diferente-do-1o", "datePublished": "2020-03-02T18:08:04-03:00", "dateModified": "2020-03-16T11:06:19-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2016%2F09%2F09180504%2Fcompartilhamento_novo.png" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/agencia-estado", "name": "Estadão Conteúdo", "url": "/author/agencia-estado", "sameAs": [ "http://institucional.ae.com.br" ], "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2020-03-16T11:06:19-03:00", "dateModified": "2020-03-16T11:06:19-03:00", "author": { "@id": "/author/agencia-estado", "name": "Estadão Conteúdo" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/saude/genoma-do-2o-caso-de-coronavirus-do-brasil-e-diferente-do-1o#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/saude/genoma-do-2o-caso-de-coronavirus-do-brasil-e-diferente-do-1o#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2016%2F09%2F09180504%2Fcompartilhamento_novo.png" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/saude/genoma-do-2o-caso-de-coronavirus-do-brasil-e-diferente-do-1o#webpage" }, "articleBody": "Menos de 48 horas após o registro do segundo caso de brasileiro infectado com coronavírus, uma equipe de pesquisadores brasileiros conseguiu novamente sequenciar o genoma do vírus. São os mesmos cientistas que tinham feito o primeiro sequenciamento, num procedimento que deve virar rotina para a epidemia. E a nova análise mostra que o patógeno do segundo caso é levemente diferente do primeiro. Pela análise, o primeiro tinha se assemelhado mais com vírus que haviam sido sequenciados na Alemanha. Já o segundo se aproxima mais de vírus sequenciados na Inglaterra. E ambos são diferentes das sequências chinesas. Nos dois casos, porém, os pacientes foram contaminados na Itália, mas como cientistas italianos ainda não apresentaram os sequenciamentos dos vírus que estão no país, a comparação não pôde ser feita com o material de lá. Leia também Distrito Federal Coronavírus: sobe para 12 número de casos suspeitos no DF Saúde Casos suspeitos de coronavírus am de 252 para 433 em 24 horas Brasil Por crise de coronavírus, Latam suspende voos para Milão De acordo com a pesquisadora Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical da USP, que compõe os esforços de sequenciamento junto com pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz e da Faculdade de Medicina da USP, essas variações confirmam que a transmissão interna entre os países da Europa já está bem estabelecida. “A epidemia já está há algum tempo na Europa e já a de um país a outro. Mas nesse momento ainda não conseguimos saber se ela foi da China para a Alemanha e a Inglaterra e de lá para a Itália ou se foi para a Itália e de lá foi para a Inglaterra”, por exemplo. Ela explica que a cada mês que a o vírus sofre uma mutação e fica com uma espécie de código da região por onde ou, mostrando o seu caminho. “Ainda é arriscado inferir muita coisa com apenas dois genomas, mas o que podemos dizer é que os dois casos não tiveram a mesma fonte de contaminação. Isso é importante para os epidemiologistas rastrearem a dinâmica da doença”, explica Claudio Sacchi, do Instituto Adolfo Lutz, que coordena os trabalhos. Ele afirma, no entanto, que os próximos sequenciamentos não devem ser tão rápidos. Para analisar os dois com um tempo tão curto – o primeiro havia sido apresentado na sexta e já no sábado os pesquisadores receberam a segunda amostra – ele conta que os cientistas quase não dormiram. “Foi importante porque eram os primeiros e mostramos que temos capacidade de fazer isso, mas a partir de agora o trabalho deve ser mais sereno. Até porque não precisa ser tão rápido assim. Aqui nós analisamos sarampo também, que teve a primeira morte do ano em São Paulo”, explica. O trabalho faz parte do projeto Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (Cadde), apoiado pela Fapesp e pelo Medical Research Centers, do Reino Unido, que desenvolve novas técnicas para monitorar epidemias em tempo real e oferecer pistas para responder o problema. Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "USP", "headline": "Genoma do 2º caso de coronavírus do Brasil é diferente do 1º", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Genoma do 2º caso de coronavírus do Brasil é diferente do 1º | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Genoma do 2º caso de coronavírus do Brasil é diferente do 1º

O primeiro caso se assemelha mais com o vírus sequenciado na Alemanha. O segundo se aproxima dos que circulam na Inglaterra

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles

Menos de 48 horas após o registro do segundo caso de brasileiro infectado com coronavírus, uma equipe de pesquisadores brasileiros conseguiu novamente sequenciar o genoma do vírus. São os mesmos cientistas que tinham feito o primeiro sequenciamento, num procedimento que deve virar rotina para a epidemia.

E a nova análise mostra que o patógeno do segundo caso é levemente diferente do primeiro. Pela análise, o primeiro tinha se assemelhado mais com vírus que haviam sido sequenciados na Alemanha. Já o segundo se aproxima mais de vírus sequenciados na Inglaterra. E ambos são diferentes das sequências chinesas.

Nos dois casos, porém, os pacientes foram contaminados na Itália, mas como cientistas italianos ainda não apresentaram os sequenciamentos dos vírus que estão no país, a comparação não pôde ser feita com o material de lá.

De acordo com a pesquisadora Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical da USP, que compõe os esforços de sequenciamento junto com pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz e da Faculdade de Medicina da USP, essas variações confirmam que a transmissão interna entre os países da Europa já está bem estabelecida.

“A epidemia já está há algum tempo na Europa e já a de um país a outro. Mas nesse momento ainda não conseguimos saber se ela foi da China para a Alemanha e a Inglaterra e de lá para a Itália ou se foi para a Itália e de lá foi para a Inglaterra”, por exemplo.

Ela explica que a cada mês que a o vírus sofre uma mutação e fica com uma espécie de código da região por onde ou, mostrando o seu caminho.

“Ainda é arriscado inferir muita coisa com apenas dois genomas, mas o que podemos dizer é que os dois casos não tiveram a mesma fonte de contaminação. Isso é importante para os epidemiologistas rastrearem a dinâmica da doença”, explica Claudio Sacchi, do Instituto Adolfo Lutz, que coordena os trabalhos.

Ele afirma, no entanto, que os próximos sequenciamentos não devem ser tão rápidos. Para analisar os dois com um tempo tão curto – o primeiro havia sido apresentado na sexta e já no sábado os pesquisadores receberam a segunda amostra – ele conta que os cientistas quase não dormiram.

“Foi importante porque eram os primeiros e mostramos que temos capacidade de fazer isso, mas a partir de agora o trabalho deve ser mais sereno. Até porque não precisa ser tão rápido assim. Aqui nós analisamos sarampo também, que teve a primeira morte do ano em São Paulo”, explica.

O trabalho faz parte do projeto Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (Cadde), apoiado pela Fapesp e pelo Medical Research Centers, do Reino Unido, que desenvolve novas técnicas para monitorar epidemias em tempo real e oferecer pistas para responder o problema.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?