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Um novo estudo feito por cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, mostra que esse desinteresse não é intencional e sim uma adaptação do cérebro. A pesquisa, publicada no fim de abril no Journal of Neuroscience, analisou imagens dos cérebros de crianças e adolescentes enquanto eles ouviam uma gravação da voz de sua mãe dizendo três palavras sem sentido e outra com a voz de um estranho dizendo a mesma coisa. Os pesquisadores observaram que quando as crianças mais novas – de até 12 anos – ouvem a voz da mãe, as regiões cerebrais de processamento de recompensa têm uma resposta maior em comparação com quando ouvem vozes não familiares e desconhecidas. Leia também Saúde Estudo identifica adolescentes com distúrbios psiquiátricos pós-Covid Saúde Estudo sugere terapia para tratar vício em videogames em adolescentes Dino Adolescentes estão gastando mais com Games, diz estudo Saúde Uma em cada 10 crianças desenvolve Covid longa, diz estudo No entanto, essa reação muda a partir dos 13 anos, independentemente do sexo. “Surpreendentemente, os adolescentes mais velhos mostram o efeito oposto, com maior atividade para a voz não familiar em comparação com a voz da mãe”, afirmam. O mesmo aconteceu com o córtex pré-frontal ventromedial, que é a parte do cérebro que ajuda a determinar qual informação social é mais valiosa. Isso ocorre como um sinal de que o cérebro está amadurecendo e desenvolvendo habilidades sociais. Agora, as vozes dos amigos e pessoas do seu convívio social despertam maior interesse. “Quando adolescente, você não sabe que está fazendo isso. Você está apenas sendo você: tem seus amigos e quer ar tempo com eles. 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Estudo explica por que adolescentes parecem não escutar a voz dos pais

Pesquisa da Universidade de Stanford mostra que, a partir dos 13 anos, há maior atividade cerebral para as vozes não familiares à da mãe

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Mãe chama atenção do filho com megafone
1 de 1 Mãe chama atenção do filho com megafone - Foto: Getty Images

À medida que crescem, os adolescentes parecem perder cada vez mais o interesse pelas conversas familiares, deixando de responder as interações com os pais. Um novo estudo feito por cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, mostra que esse desinteresse não é intencional e sim uma adaptação do cérebro.

A pesquisa, publicada no fim de abril no Journal of Neuroscience, analisou imagens dos cérebros de crianças e adolescentes enquanto eles ouviam uma gravação da voz de sua mãe dizendo três palavras sem sentido e outra com a voz de um estranho dizendo a mesma coisa.

Os pesquisadores observaram que quando as crianças mais novas – de até 12 anos – ouvem a voz da mãe, as regiões cerebrais de processamento de recompensa têm uma resposta maior em comparação com quando ouvem vozes não familiares e desconhecidas.

No entanto, essa reação muda a partir dos 13 anos, independentemente do sexo. “Surpreendentemente, os adolescentes mais velhos mostram o efeito oposto, com maior atividade para a voz não familiar em comparação com a voz da mãe”, afirmam.

O mesmo aconteceu com o córtex pré-frontal ventromedial, que é a parte do cérebro que ajuda a determinar qual informação social é mais valiosa. Isso ocorre como um sinal de que o cérebro está amadurecendo e desenvolvendo habilidades sociais. Agora, as vozes dos amigos e pessoas do seu convívio social despertam maior interesse.

“Quando adolescente, você não sabe que está fazendo isso. Você está apenas sendo você: tem seus amigos e quer ar tempo com eles. Sua mente está cada vez mais sensível e atraída por eles”, explica o pesquisador Daniel Abrams, um dos autores do estudo.

O neurocientista Vinod Menon, do mesmo grupo de pesquisa, também sai em defesa dos adolescentes. “Quando eles parecem estar se rebelando por não ouvirem seus pais, é porque estão programados para prestar mais atenção às vozes fora de casa”, diz.

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Além disso, a impulsividade e inquietude são alguns dos sintomas mais frequentes entre as pessoas com TDAH. Apesar de ser mais comum em crianças e adolescentes, a condição também pode se manifestar em pacientes na vida adulta
Os principais sintomas da TDAH são: dificuldade para prestar atenção em atividades escolares ou do trabalho, perder coisas necessárias para realizar atividades, parecer não escutar quando falam, evitar tarefas que exigem esforço mental, não seguir instruções e apresentar esquecimentos frequentes em atividades diárias
Ainda podem ser sinais do transtorno: agitar as mãos, pés ou se remexer na cadeira, falar de forma exagerada, ter dificuldade em aguardar, interromper ou se meter em assuntos dos outros e dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas
Estar frequentemente “a mil”, agir como se estivesse “a todo o vapor” e abandonar a cadeira da sala de aula ou outras situações onde se espera que permaneça sentado também podem indicar a presença da TDAH
Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), questões hereditárias, alteração do funcionamento de neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), são algumas das causas da TDAH
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O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica de causas genéticas que pode acometer pessoas em qualquer idade. É caracterizado, principalmente, por sintomas de desatenção

Adrian Swancar/Unsplash
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Além disso, a impulsividade e inquietude são alguns dos sintomas mais frequentes entre as pessoas com TDAH. Apesar de ser mais comum em crianças e adolescentes, a condição também pode se manifestar em pacientes na vida adulta

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Os principais sintomas da TDAH são: dificuldade para prestar atenção em atividades escolares ou do trabalho, perder coisas necessárias para realizar atividades, parecer não escutar quando falam, evitar tarefas que exigem esforço mental, não seguir instruções e apresentar esquecimentos frequentes em atividades diárias

10'000 Hours/ Getty Images
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Ainda podem ser sinais do transtorno: agitar as mãos, pés ou se remexer na cadeira, falar de forma exagerada, ter dificuldade em aguardar, interromper ou se meter em assuntos dos outros e dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas

Victor Dyomin/ Getty Images
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Estar frequentemente “a mil”, agir como se estivesse “a todo o vapor” e abandonar a cadeira da sala de aula ou outras situações onde se espera que permaneça sentado também podem indicar a presença da TDAH

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Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), questões hereditárias, alteração do funcionamento de neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), são algumas das causas da TDAH

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Além disso, substâncias ingeridas na gravidez, exposição a chumbo, sofrimento fetal, deficiência hormonal e vitamínicas na dieta, por exemplo, podem influenciar no desenvolvimento do transtorno

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Segundo especialistas, quando o TDAH é diagnosticado precocemente, tratamentos medicamentosos e psicoterápicos minimizam os sintomas na vida adulta, fazendo com que o paciente se torne mais funcional dentro das expectativas do mundo

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Contudo, pessoas diagnosticadas tardiamente costumam notar o transtorno com a falta de atenção e concentração em atividades diárias, como estudos, trabalho, e dificuldades na realização de tarefas de rotina

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O diagnóstico, no entanto, não é tão simples e, muitas vezes, o TDAH pode ser confundido por leigos como falta de interesse, má educação ou desleixo. Por isso, psicólogo e psiquiatra devem ser procurados para fazer a avaliação correta

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O diagnóstico da condição é clínico. Durante entrevista com paciente e familiares, as queixas são ouvidas e prejuízos funcionais são analisados por especialistas, que determinarão se há ou não a presença do transtorno no indivíduo

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