{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F05%2F14121453%2FGettyImages-95011716-Copia.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F05%2F14121453%2FGettyImages-95011716-Copia.jpg", "width": "1200", "height": "800", "caption": "foto colorida,RNA. Um homem e uma mulher vestidos de branco aparecem ao fundo da imagem", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/saude/estudo-brasileiro-detecta-em-proteina-mutacoes-que-provocam-cancer#webpage", "url": "/saude/estudo-brasileiro-detecta-em-proteina-mutacoes-que-provocam-cancer", "datePublished": "2021-06-09T09:54:07-03:00", "dateModified": "2021-06-09T09:54:28-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F05%2F14121453%2FGettyImages-95011716-Copia.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/agencia-estado", "name": "Estadão Conteúdo", "url": "/author/agencia-estado", "sameAs": [ "http://institucional.ae.com.br" ], "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2021-06-09T09:54:28-03:00", "dateModified": "2021-06-09T09:54:28-03:00", "author": { "@id": "/author/agencia-estado", "name": "Estadão Conteúdo" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/saude/estudo-brasileiro-detecta-em-proteina-mutacoes-que-provocam-cancer#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/saude/estudo-brasileiro-detecta-em-proteina-mutacoes-que-provocam-cancer#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F05%2F14121453%2FGettyImages-95011716-Copia.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/saude/estudo-brasileiro-detecta-em-proteina-mutacoes-que-provocam-cancer#webpage" }, "articleBody": "Conhecida como “guardiã do genoma humano”, a proteína P53 é responsável por proteger o nosso DNA. Entretanto, quando ela própria sofre mutações, perde a função protetora e começa a se aglomerar indefinidamente, provocando o surgimento de células cancerígenas. As anomalias na P53 estão entre as principais causas de mais da metade dos casos de câncer em todo o mundo. Agora, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conseguiram identificar o fenômeno por trás do surgimento dessas anomalias, criando um alvo promissor para o desenvolvimento de novos tratamentos. O estudo inédito dos cientistas brasileiros ganhou a capa da Chemical Science, revista científica da Royal Society of Chemistry, do Reino Unido, referência na Química em todo o mundo. O grupo responsável pela pesquisa é liderado por Jerson Lima Silva, professor do Instituto de Bioquímica Médica e do Centro Nacional de Biologia Estrutural e Bioimagem da UFRJ. “A P53 é importantíssima. Para se ter uma ideia, os elefantes, que têm várias cópias dessa proteína, têm pouquíssimos tumores e vivem muito”, exemplificou o bioquímico. “No ser humano, menos abundante, ela é crucial porque controla o ciclo celular; se há qualquer estresse para a célula, ela entra em ação. Mas a mutação na P53 não apenas está relacionada a mais da metade dos casos de câncer, como também aos tipos mais malignos, com mais metástases e piores prognósticos”, completou. Leia também Saúde Bailarina recuperada do câncer volta para dançar no hospital. Vídeo Distrito Federal DF tem 3 mil pessoas na fila por exame que ajuda a detectar câncer Dino Tabagismo aumenta em até oito vezes o risco de desenvolver câncer de boca Dino Aumento dos linfonodos nas axilas após imunização contra Covid-19 não pode ser confundido com sintoma de câncer de mama O que a pesquisa detectou foi que quando a proteína P53 sofre determinadas alterações ela a a formar aglomerados cancerígenos. Os cientistas descobriram que os agregados malignos de P53 são resultado de um fenômeno conhecido como transição de fase, quando a proteína alterada sai de seu estado líquido e se transforma em condensados de gel e depois em agregados sólidos que levam à progressão dos tumores. A pesquisa, segundo Lima Silva, que estuda o fenômeno desde 2003, “pode levar a novas terapias para o tratamento de diversos tumores malignos”. O grupo já está testando em laboratório moléculas consideradas promissoras para impedir a formação dos agregados de proteína, abrindo o caminho para o desenvolvimento de novos tratamentos contra o câncer. Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "Saúde, câncer, Estudo", "headline": "Estudo brasileiro detecta em proteína mutações que provocam câncer", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Estudo brasileiro detecta em proteína mutações que provocam câncer | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Estudo brasileiro detecta em proteína mutações que provocam câncer

As anomalias estão entre as principais causas de mais da metade dos casos de câncer em todo o mundo e aos tipos mais malignos

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
foto colorida,RNA. Um homem e uma mulher vestidos de branco aparecem ao fundo da imagem
1 de 1 foto colorida,RNA. Um homem e uma mulher vestidos de branco aparecem ao fundo da imagem - Foto: Getty Images

Conhecida como “guardiã do genoma humano”, a proteína P53 é responsável por proteger o nosso DNA. Entretanto, quando ela própria sofre mutações, perde a função protetora e começa a se aglomerar indefinidamente, provocando o surgimento de células cancerígenas.

As anomalias na P53 estão entre as principais causas de mais da metade dos casos de câncer em todo o mundo. Agora, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conseguiram identificar o fenômeno por trás do surgimento dessas anomalias, criando um alvo promissor para o desenvolvimento de novos tratamentos.

O estudo inédito dos cientistas brasileiros ganhou a capa da Chemical Science, revista científica da Royal Society of Chemistry, do Reino Unido, referência na Química em todo o mundo. O grupo responsável pela pesquisa é liderado por Jerson Lima Silva, professor do Instituto de Bioquímica Médica e do Centro Nacional de Biologia Estrutural e Bioimagem da UFRJ.

“A P53 é importantíssima. Para se ter uma ideia, os elefantes, que têm várias cópias dessa proteína, têm pouquíssimos tumores e vivem muito”, exemplificou o bioquímico. “No ser humano, menos abundante, ela é crucial porque controla o ciclo celular; se há qualquer estresse para a célula, ela entra em ação. Mas a mutação na P53 não apenas está relacionada a mais da metade dos casos de câncer, como também aos tipos mais malignos, com mais metástases e piores prognósticos”, completou.

O que a pesquisa detectou foi que quando a proteína P53 sofre determinadas alterações ela a a formar aglomerados cancerígenos. Os cientistas descobriram que os agregados malignos de P53 são resultado de um fenômeno conhecido como transição de fase, quando a proteína alterada sai de seu estado líquido e se transforma em condensados de gel e depois em agregados sólidos que levam à progressão dos tumores.

A pesquisa, segundo Lima Silva, que estuda o fenômeno desde 2003, “pode levar a novas terapias para o tratamento de diversos tumores malignos”. O grupo já está testando em laboratório moléculas consideradas promissoras para impedir a formação dos agregados de proteína, abrindo o caminho para o desenvolvimento de novos tratamentos contra o câncer.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?