“Entender a origem da Covid é um imperativo moral”, diz Tedros, da OMS
Diretor-geral da OMS cobra ações para prevenir futuras pandemias e para dar respostas a milhões de vítimas do coronavírus
atualizado
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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou, na noite desse sábado (11/3), que entender as origens do coronavírus é um “imperativo científico e moral”. A declaração foi dada no mesmo dia em que se completaram três anos desde que o chefe da OMS usou pela primeira vez a palavra “pandemia” para descrever o surto global de Covid-19.
De acordo com Ghebreyesus, as descobertas contribuirão com a prevenção de futuras pandemias e darão uma resposta às famílias de pessoas que perderam suas vidas ou que permanecem com sintomas de longa duração associados à Covid longa.
“Entender as origens da Covid-19 e explorar todas as hipóteses permanece um imperativo científico, para nos ajudar a prevenir futuros surtos, e moral, pelo bem das milhões de pessoas que morreram e daquelas que vivem com a Covid longa”, escreveu o líder da OMS no Twitter.
Vazamento de laboratório
No fim de fevereiro, um diretor do FBI afirmou em entrevista à Fox News que, provavelmente, um vazamento não intencional de um laboratório em Wuhan, na China, deu origem à pandemia de Covid-19, aumentando a tensão acerca do tema.
Christopher Wray acusou o governo chinês de “fazer o possível para tentar frustrar e ofuscar” os esforços dos Estados Unidos e de outros países para aprender mais sobre as origens da pandemia. Pequim nega as acusações.
Enquanto isso, cresce a pressão sobre a OMS para chegar a uma resposta sobre o início da transmissão do coronavírus. A agência de saúde da ONU mandou uma equipe de cientistas à China em 2021 para investigar as origens da pandemia e, em relatório, eles informaram que o vírus provavelmente foi transmitido de morcegos para humanos por meio de outro animal, mas eram necessárias mais pesquisas.
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