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Limitação de idade e de municípios A distribuição das poucas doses da vacina levou em consideração o número de adolescentes presentes nos municípios mais afetados pela epidemia de dengue, seguindo a recomendação dos especialistas da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI) e orientações da OMS. De acordo com o Ministério da Saúde, “a escolha dessa faixa etária para receber o imunizante permite que mais municípios recebam as doses neste primeiro momento, diante do quantitativo limitado de vacinas disponibilizadas pelo laboratório fabricante”. Apenas 521 dos 5.568 municípios brasileiros foram selecionados para receber as duas primeiras remessas de imunizantes. O critério para a escolha foi a alta transmissão da dengue nos últimos dez anos e ter população residente igual ou maior a 100 mil habitantes. 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Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezesBloomberg Creative Photos/ Getty Images5 de 11Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitosGuido Mieth/ Getty Images6 de 11No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à mortePeter Bannan/ Getty Images7 de 11Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sanguePiotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images8 de 11Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressãoImage Source/ Getty Images9 de 11Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. 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Eles também não são crianças: os pais não conseguem levar os adolescentes de qualquer forma a um centro de saúde. Os jovens fazem parte do processo de decisão sobre a imunização e devem ser convencidos a tomar a vacina. “A vacinação de adolescentes sempre foi algo árduo, espinhoso e difícil de fazer. Historicamente, ela só tem sucesso quando se consegue fazer um programa de vacinação escolar para expandir a imunização”, afirma o infectologista Sáfadi. De acordo com o pediatra e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, em geral os países com campanhas de vacinação de sucesso são aqueles onde os jovens são imunizados no ambiente escolar. “O mais importante é levar a vacina até onde o adolescente está. Esperar 100 jovens em unidades de saúde, coincidindo a agenda dos pais e no horário que ele pode, é muito mais difícil do que ir em uma escola e aplicar 100 vacinas em duas horas”, exemplifica Kfouri. Todas essas limitações exigem uma comunicação alinhada por parte das autoridades, com ações locais, o que não tem sido efetivo. “Falta campanha, existe má comunicação, está mal explicado. Não tem vacina suficiente para toda a população e fica essa coisa no meio do caminho”, avalia Vecina. Ele afirma que o sucesso de vacinação da campanha é muito difícil porque ela é muito parcial. “Infelizmente, vejo que enquanto não tivermos mais doses, não vamos ter sucesso”, afirma. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! 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Dengue: por que vacinação entre adolescentes ainda não deslanchou?

Até quinta-feira (14/3), apenas 30,8% das doses da vacina contra a dengue haviam sido aplicadas. Especialistas sugerem o que pode ser feito

atualizado

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Médico aplica vacina em adolescente - Metrópoles
1 de 1 Médico aplica vacina em adolescente - Metrópoles - Foto: Getty Images

Em meio a uma das mais importantes epidemias de dengue do país, a vacinação de crianças e adolescentes ainda caminha em ritmo lento. Apesar de 87% da população da cidade de São Paulo querer receber o imunizante, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nessa quinta-feira (14/3), apenas 30,8% das 1.235.236 doses distribuídas aos municípios brasileiros já tinham sido aplicadas até então.

Especialistas ouvidos pelo Metrópoles consideram que as limitações da campanha – como a restrição de idade a um grupo muito pequeno da população e a distribuição de doses a apenas alguns municípios – combinadas com falhas na comunicação e o histórico de dificuldade de vacinação entre os adolescentes estão entre os principais desafios para conseguir a adesão dos mais jovens.

“O número de problemas que a gente tem no meio do caminho para tentar fazer uma vacinação maciça é muito grande”, afirma o médico sanitarista Gonzalo Vecina, fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e professor da Faculdade de Saúde Pública da USP e da Eaesp/FGV.

Por que vacinar os adolescentes contra a dengue?

A dengue acomete todas as faixas etárias, mas é considerada mais grave em idosos acima de 70 anos e nos adolescentes, grupos populacionais mais hospitalizados pela doença nos últimos anos.

Além da priorização dos jovens entre 6 e 16 anos ser uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Qdenga, o imunizante da Takeda disponível no SUS, foi testada apenas em pessoas com idades entre 4 e 60 anos, e não tem eficácia comprovada para indivíduos além desses grupos.

Como o Brasil tem poucos imunizantes — o país conta com apenas 6,5 milhões de doses da vacina contra a dengue para 2024 –, a vacinação restrita a crianças de 10 e 11 anos foi iniciada em 9 de fevereiro no Distrito Federal e em algumas capitais.

O intervalo de idade extremamente limitado foi justificado pelo governo pelo número de doses oferecidas pelo laboratório fabricante, suficiente para vacinar apenas 3,2 milhões de pessoas com o esquema completo.

Mas, apesar da situação atual da epidemia de dengue, a baixa procura nos postos de vacinação logo na largada fez com que estados e municípios pedissem a expansão da faixa etária, ampliada em 6 de março para os adolescentes de até 14 anos.

Limitação de idade e de municípios

A distribuição das poucas doses da vacina levou em consideração o número de adolescentes presentes nos municípios mais afetados pela epidemia de dengue, seguindo a recomendação dos especialistas da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI) e orientações da OMS.

De acordo com o Ministério da Saúde, “a escolha dessa faixa etária para receber o imunizante permite que mais municípios recebam as doses neste primeiro momento, diante do quantitativo limitado de vacinas disponibilizadas pelo laboratório fabricante”.

Apenas 521 dos 5.568 municípios brasileiros foram selecionados para receber as duas primeiras remessas de imunizantes. O critério para a escolha foi a alta transmissão da dengue nos últimos dez anos e ter população residente igual ou maior a 100 mil habitantes.

Para o infectologista Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e consultor da OMS, o grande problema é que o imunizante não está disponível para toda população de 10 a 14, mas apenas à de alguns municípios. “Os pais ainda ficam em dúvida. Não é uma comunicação fácil e talvez muitos nem estejam cientes da disponibilidade da vacina”, avalia.

O médico sanitarista Vecina considera que a faixa etária extremamente restrita é frustrante para os pais, que muitas vezes precisam deixar os filhos menores de 10 anos ou maiores de 14 em casa enquanto apenas um recebe a injeção.

“É bem frustrante não poder levar todos os filhos para se vacinar e não ter doses para a família, mas apenas para uma pequena parte dos jovens e crianças”, considera.

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

Joao Paulo Burini/Getty Images
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

Guido Mieth/ Getty Images
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

Peter Bannan/ Getty Images
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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

Piotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images
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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona, para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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Dificuldade histórica de vacinação entre adolescentes

A vacinação de adolescentes é um desafio antigo para a saúde pública global. Questões culturais, influência do ambiente externo e a crença de que os imunizantes são importantes apenas para crianças e idosos criam uma espécie de resistência dos jovens à imunização.

Eles também não são crianças: os pais não conseguem levar os adolescentes de qualquer forma a um centro de saúde. Os jovens fazem parte do processo de decisão sobre a imunização e devem ser convencidos a tomar a vacina.

“A vacinação de adolescentes sempre foi algo árduo, espinhoso e difícil de fazer. Historicamente, ela só tem sucesso quando se consegue fazer um programa de vacinação escolar para expandir a imunização”, afirma o infectologista Sáfadi.

De acordo com o pediatra e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, em geral os países com campanhas de vacinação de sucesso são aqueles onde os jovens são imunizados no ambiente escolar.

“O mais importante é levar a vacina até onde o adolescente está. Esperar 100 jovens em unidades de saúde, coincidindo a agenda dos pais e no horário que ele pode, é muito mais difícil do que ir em uma escola e aplicar 100 vacinas em duas horas”, exemplifica Kfouri.

Todas essas limitações exigem uma comunicação alinhada por parte das autoridades, com ações locais, o que não tem sido efetivo. “Falta campanha, existe má comunicação, está mal explicado. Não tem vacina suficiente para toda a população e fica essa coisa no meio do caminho”, avalia Vecina.

Ele afirma que o sucesso de vacinação da campanha é muito difícil porque ela é muito parcial. “Infelizmente, vejo que enquanto não tivermos mais doses, não vamos ter sucesso”, afirma.

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