Covid: infecção pela Ômicron dura, em média, dois dias a menos
Pessoas infectadas com a variante Ômicron aram, em média, dois dias a menos doentes em comparação com as que pegaram a variante Delta
atualizado
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As pessoas infectadas com a variante Ômicron do coronavírus am, em média, dois dias a menos doentes em comparação com as que tiveram Covid-19 durante a onda da variante Delta, segundo um estudo realizado por pesquisadores do King’s College London, na Inglaterra.
A duração mais curta dos sintomas, segundo os cientistas, sugere que o período de infecciosidade do vírus pode ser menor do que o das outras variantes.
A descoberta foi feita com base na análise de dados de aproximadamente 10 mil usuários do aplicativo Zoe COVID no Reino Unido.
Os pesquisadores compararam as informações fornecidas por usuários diagnosticados com Covid em dois períodos: metade com diagnóstico entre 1º de junho e 27 de novembro de 2021, quando a variante Delta era predominante, e a outra parte entre 20 de dezembro de 2021 a 17 de janeiro de 2022, durante a alta circulação da Ômicron.
Vacinas
As pessoas vacinadas com três doses, infectadas durante o surto de Ômicron, aram em média 4,4 dias com sintomas. Durante a alta de casos de Delta, os com três doses relataram sintomas por 7,7 dias. A diferença foi de 3,3 dias.
Já para os vacinados com apenas duas doses, a diferença foi menor, de apenas 1,3 dias. Os sintomas da Delta duraram 9,6 dias e da Ômicron 8,3 dias.
Covid
Os dados autorrelatados pelos pacientes no aplicativo também indicaram que a infecção sintomática por Ômicron tinha 25% menos probabilidade de resultar em internação hospitalar do que anteriormente.
O artigo com as informações foi publicado nessa quinta-feira (7/4), na revista médica The Lancet, e será apresentado no fim do mês durante o Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas. (Com informações da agência Reuters)