Coronavírus: Ministério da Saúde vê limitações em testes rápidos
Exames feitos com material chinês apresentaram falha de 75% para diagnósticos negativos, segundo testes feitos por laboratório particular
atualizado
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O Ministério da Saúde pediu cautela no uso de mais de 500 mil testes de rápida detecção do novo coronavírus doados pela Vale. Isso porque os kits fabricados na China apresentaram 75% de erro ao revelar diagnósticos negativos. A análise foi feita por um laboratório particular a pedido do próprio governo federal.
O percentual de erro cai para 14% nos casos de exames que constatam a infecção do paciente. Os resultados foram frustantes para gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e para a pasta. Para evitar resultados errados, o ministério recomenda que os testes sejam feitos apenas em pacientes sintomáticos, a partir do sétimo dia.
Em entrevista ao jornal Estadão, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrame, afirmou que a função prioritária do teste será encurtar o tempo de isolamento de membros das equipes de saúde.
“Se alguém estiver sintomático, deverá ser isolado imediatamente. ados de sete a nove dias, deverá fazer o teste rápido. Se positivo, completa o isolamento. Se negativo nessa fase, poderá retornar ao trabalho. Podemos ganhar de cinco e sete dias”, disse. (Com informações do Estadão)