{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F01%2F15113857%2FManaus-Covid-19-colapso-sistema-de-saude5.jpeg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F01%2F15113857%2FManaus-Covid-19-colapso-sistema-de-saude5.jpeg", "width": "1199", "height": "800", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/saude/coronavirus-como-o-sistema-de-saude-de-manaus-chegou-ao-colapso#webpage", "url": "/saude/coronavirus-como-o-sistema-de-saude-de-manaus-chegou-ao-colapso", "datePublished": "2021-01-16T05:00:53-03:00", "dateModified": "2021-01-16T05:00:53-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F01%2F15113857%2FManaus-Covid-19-colapso-sistema-de-saude5.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/glaucia-chaves", "name": "Glaucia Chaves", "url": "/author/glaucia-chaves", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2021-01-16T05:00:53-03:00", "dateModified": "2021-01-16T05:00:53-03:00", "author": { "@id": "/author/glaucia-chaves", "name": "Glaucia Chaves" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/saude/coronavirus-como-o-sistema-de-saude-de-manaus-chegou-ao-colapso#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/saude/coronavirus-como-o-sistema-de-saude-de-manaus-chegou-ao-colapso#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F01%2F15113857%2FManaus-Covid-19-colapso-sistema-de-saude5.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/saude/coronavirus-como-o-sistema-de-saude-de-manaus-chegou-ao-colapso#webpage" }, "articleBody": "O estado do Amazonas vive, atualmente, o pior momento da pandemia de coronavírus. A falta de oxigênio para atender a crescente demanda de pacientes hospitalizados com Covid-19 fez com que as equipes de saúde locais precisassem realizar ventilações manuais, com equipamentos chamados de ambus, para fornecer oxigênio e manter as pessoas vivas. Pacientes que precisam de e respiratório mecânico estão sendo transferidos para outros estados. Lotados, os cemitérios amazonenses precisaram instalar câmaras frigoríficas. Um levantamento feito pelo Instituto Votorantim com base em informações da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas revelou que o estado desativou 85% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do SUS que haviam sido criados entre fevereiro e julho de 2020. A estimativa é que 117 das 137 UTIs reservadas para atender pacientes com Covid-19 tenham sido fechadas. Leia também Saúde Cirurgias são paralisadas por falta de oxigênio em Manaus: “Não há o que fazer” Jair Bolsonaro Bolsonaro sobre colapso da saúde em Manaus: “Nós fizemos a nossa parte” Brasil Sem oxigênio nos hospitais, Manaus vai transferir mais de 700 pacientes e terá toque de recolher Grande Angular Covid-19: hospital do DF espera transferência de mais 2 pacientes de Manaus Falta de planejamento Para Vanja Santos, membro da diretoria do Conselho Nacional de Saúde (CNS) do Amazonas, a crise vivida no estado é resultado da falta de políticas nacionais de combate ao coronavírus. “O governo federal deveria ser o que tomaria as rédeas dessa situação inicial, a pandemia não poderia ser minimizada”, analisa. Em relação ao governo local, ela chama atenção para as duas trocas de secretários de saúde no estado amazonense no período, o que teria feito com que o governo “se perdesse bastante” no enfrentamento à doença. A falta de orientações claras de saúde para a população em relação ao distanciamento social também é um dos motivos que desencadearam a crise, segundo Vanja. “Não adianta apertar por um tempo e soltar mais adiante. Precisamos de uma política intensa, feita de forma pensada e calculada para cuidar do problema.” O momento é delicado não só para pacientes infectados pelo coronavírus. “Hoje recebi a notícia de que 60 bebês estão precisando de respiradores em Manaus. Eles estão condenados à morte”, lamenta a especialista. “Vivemos ainda a falta de investimentos no SUS e a falta de médicos e profissionais de saúde no estado. Estamos gerando uma crise de saúde que vai repercutir no Brasil todo.” As cirurgias no estado foram canceladas por conta da falta de oxigênio. Viviane Camargo, integrante do Comitê Gestor de Crise do Conselho Nacional de Enfermagem (Cofen), reforça que o descaso com a saúde pública por parte dos governos federal, municipal e estadual foi o estopim da crise. “Não é possível que tenhamos chegado a esse nível sem que ninguém tenha notado”, completa. O aumento de casos após as eleições estaduais e festas de fim de ano já era esperado, de acordo com Viviane, e mesmo assim providências não foram tomadas. “Já era sabido que o estado não teria como assistir os pacientes com o que tínhamos anteriormente, com relação a profissionais e equipamentos”, completa. “Precisamos trabalhar com previsões, não esperar as coisas acontecerem. O resultado estamos vendo agora. Sempre que é preciso resolver as coisas às pressas, deixamos de lado alguns critérios. Na aquisição de material, por exemplo, a gente acaba pagando mais caro porque, infelizmente, algumas pessoas se aproveitam da situação. Sem falar, no mais grave, as muitas vidas que estão perdidas.” 7 imagensFechar modal.1 de 7Desembarque de pacientes no Pronto-Socorro (HPS) do Hospital 28 de Agosto, na zona centro-sul de ManausHugo Barreto/Metrópoles2 de 7Em meio ao colapso do sistema de saúde causado pela Covid-19 em Manaus (AM), famílias e funcionários do Hospital 28 de agosto desembarcaram paciente de forma improvisadaHugo Barreto/Metrópoles3 de 7Pacientes com Covid-19 sofreram com a falta de leitos de UTI e de oxigênio, em Manaus (AM), no início deste anoHugo Barreto/Metrópoles4 de 7Os leitos de UTI no Amazonas atingiram 91,2% da capacidadeHugo Barreto/Metrópoles5 de 7Paciente fica dentro da ambulância por falta de capacidade do hospitalHugo Barreto/Metrópoles6 de 7Pacientes com Covid-19 sofreram com a falta de leitos de UTI e de oxigênio, em Manaus (AM), no início deste anoHugo Barreto/Metrópoles7 de 7Médico Raynison Monteiro relata falta de oxigênio em Manaus: \"Não podemos fazer nada\"Hugo Barreto/Metrópoles   O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou ao Metrópoles que o estado “se preparou em tudo que era possível” para dar e aos pacientes acometidos pela Covid-19, apontando como causas do colapso a postura da população e das empresas que fornecem oxigênio para as unidades médicas da capital do estado. Wilson Lima disse, ainda, que o governo federal tem “sido um grande parceiro” no enfrentamento da pandemia. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou na sexta-feira (15/1) que o governo federal “fez sua parte” ao enviar recursos à capital amazonense para ajudar na crise. Contudo, dias antes da falência da rede, o executivo decidiu elevar o imposto de importação sobre o preço dos cilindros usados para o armazenamento de oxigênio. Cenário caótico Com a superlotação dos hospitais do Amazonas, diversos doentes precisaram ser transferidos para outros estados e para o Distrito Federal. Na quinta-feira (14/1), cinco pessoas foram encaminhadas para o Hospital Santa Lúcia Sul, Hospital Santa Lúcia Gama e Hospital Santa Lúcia Norte. Outros dois são esperados para darem entrada no serviço de saúde particular nesta sexta-feira (15/1). Na rede pública, o Hospital Universitário de Brasília (HUB) informou que deve receber 20 pacientes de Manaus. Maranhão, Piauí, Goiás, Rio Grande do Norte e Paraíba também estão recebendo pacientes amazonenses. Para tentar amenizar a crise, dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), vindos de São Paulo e carregados com cilindros de oxigênio, foram enviados a Manaus no início da madrugada desta sexta-feira (15/1). O governador Wilson Lima (PSC) decretou toque de recolher por 10 dias, o que significa que ninguém pode sair de casa entre 19h e às 6h. A FAB também começou a remoção de 230 doentes nesta sexta-feira. De acordo com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governo federal está trabalhando para entregar mais oxigênio a Manaus. “Há uma realidade de diminuição na oferta de oxigênio. Estamos trabalhando para entregar mais oxigênio [no estado] e atender [as pessoas internadas] em UTIs”, afirmou. Por meio de notificação extrajudicial assinada pelo secretário estadual de Saúde do Amazonas, Marcellus José Barroso Campêlo, o governo estadual requereu o estoque de oxigênio de 11 empresas. A notificação prevê, inclusive, uso de força policial em caso de descumprimento da medida. Além da falta de oxigênio, a Amazônia vive a ameaça da nova cepa do Sars-CoV-2 identificada no local. Na manhã desta sexta-feira (15/1), o Ministério da Saúde confirmou o caso da paciente de 29 anos reinfectada pela variante amazonense. Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "Saúde, Coronavírus, Covid-19, Sars-CoV-2", "headline": "Coronavírus: como o sistema de saúde de Manaus chegou ao colapso", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Coronavírus: como o sistema de saúde de Manaus chegou ao colapso | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Coronavírus: como o sistema de saúde de Manaus chegou ao colapso

Desativação de leitos, descumprimento de medidas de proteção e falta de insumos são alguns dos motivos apontados por especialistas

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fotos Hugo Barreto/Metrópoles
Manaus Covid-19 colapso sistema de saúde5
1 de 1 Manaus Covid-19 colapso sistema de saúde5 - Foto: Fotos Hugo Barreto/Metrópoles

O estado do Amazonas vive, atualmente, o pior momento da pandemia de coronavírus. A falta de oxigênio para atender a crescente demanda de pacientes hospitalizados com Covid-19 fez com que as equipes de saúde locais precisassem realizar ventilações manuais, com equipamentos chamados de ambus, para fornecer oxigênio e manter as pessoas vivas.

Pacientes que precisam de e respiratório mecânico estão sendo transferidos para outros estados. Lotados, os cemitérios amazonenses precisaram instalar câmaras frigoríficas.

Um levantamento feito pelo Instituto Votorantim com base em informações da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas revelou que o estado desativou 85% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do SUS que haviam sido criados entre fevereiro e julho de 2020. A estimativa é que 117 das 137 UTIs reservadas para atender pacientes com Covid-19 tenham sido fechadas.

Falta de planejamento

Para Vanja Santos, membro da diretoria do Conselho Nacional de Saúde (CNS) do Amazonas, a crise vivida no estado é resultado da falta de políticas nacionais de combate ao coronavírus. “O governo federal deveria ser o que tomaria as rédeas dessa situação inicial, a pandemia não poderia ser minimizada”, analisa. Em relação ao governo local, ela chama atenção para as duas trocas de secretários de saúde no estado amazonense no período, o que teria feito com que o governo “se perdesse bastante” no enfrentamento à doença.

A falta de orientações claras de saúde para a população em relação ao distanciamento social também é um dos motivos que desencadearam a crise, segundo Vanja. “Não adianta apertar por um tempo e soltar mais adiante. Precisamos de uma política intensa, feita de forma pensada e calculada para cuidar do problema.”

O momento é delicado não só para pacientes infectados pelo coronavírus. “Hoje recebi a notícia de que 60 bebês estão precisando de respiradores em Manaus. Eles estão condenados à morte”, lamenta a especialista. “Vivemos ainda a falta de investimentos no SUS e a falta de médicos e profissionais de saúde no estado. Estamos gerando uma crise de saúde que vai repercutir no Brasil todo.” As cirurgias no estado foram canceladas por conta da falta de oxigênio.

Viviane Camargo, integrante do Comitê Gestor de Crise do Conselho Nacional de Enfermagem (Cofen), reforça que o descaso com a saúde pública por parte dos governos federal, municipal e estadual foi o estopim da crise. “Não é possível que tenhamos chegado a esse nível sem que ninguém tenha notado”, completa.

O aumento de casos após as eleições estaduais e festas de fim de ano já era esperado, de acordo com Viviane, e mesmo assim providências não foram tomadas. “Já era sabido que o estado não teria como assistir os pacientes com o que tínhamos anteriormente, com relação a profissionais e equipamentos”, completa.

“Precisamos trabalhar com previsões, não esperar as coisas acontecerem. O resultado estamos vendo agora. Sempre que é preciso resolver as coisas às pressas, deixamos de lado alguns critérios. Na aquisição de material, por exemplo, a gente acaba pagando mais caro porque, infelizmente, algumas pessoas se aproveitam da situação. Sem falar, no mais grave, as muitas vidas que estão perdidas.”

7 imagens
Em meio ao colapso do sistema de saúde causado pela Covid-19 em Manaus (AM), famílias e funcionários do Hospital 28 de agosto desembarcaram paciente de forma improvisada
Pacientes com Covid-19 sofreram com a falta de leitos de UTI e de oxigênio, em Manaus (AM), no início deste ano
Os leitos de UTI no Amazonas atingiram 91,2% da capacidade
Paciente fica dentro da ambulância por falta de capacidade do hospital
Pacientes com Covid-19 sofreram com a falta de leitos de UTI e de oxigênio, em Manaus (AM), no início deste ano
1 de 7

Desembarque de pacientes no Pronto-Socorro (HPS) do Hospital 28 de Agosto, na zona centro-sul de Manaus

Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 7

Em meio ao colapso do sistema de saúde causado pela Covid-19 em Manaus (AM), famílias e funcionários do Hospital 28 de agosto desembarcaram paciente de forma improvisada

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 7

Pacientes com Covid-19 sofreram com a falta de leitos de UTI e de oxigênio, em Manaus (AM), no início deste ano

Hugo Barreto/Metrópoles
4 de 7

Os leitos de UTI no Amazonas atingiram 91,2% da capacidade

Hugo Barreto/Metrópoles
5 de 7

Paciente fica dentro da ambulância por falta de capacidade do hospital

Hugo Barreto/Metrópoles
6 de 7

Pacientes com Covid-19 sofreram com a falta de leitos de UTI e de oxigênio, em Manaus (AM), no início deste ano

Hugo Barreto/Metrópoles
7 de 7

Médico Raynison Monteiro relata falta de oxigênio em Manaus: "Não podemos fazer nada"

Hugo Barreto/Metrópoles

 

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou ao Metrópoles que o estado “se preparou em tudo que era possível” para dar e aos pacientes acometidos pela Covid-19, apontando como causas do colapso a postura da população e das empresas que fornecem oxigênio para as unidades médicas da capital do estado. Wilson Lima disse, ainda, que o governo federal tem “sido um grande parceiro” no enfrentamento da pandemia.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou na sexta-feira (15/1) que o governo federal “fez sua parte” ao enviar recursos à capital amazonense para ajudar na crise. Contudo, dias antes da falência da rede, o executivo decidiu elevar o imposto de importação sobre o preço dos cilindros usados para o armazenamento de oxigênio.

Cenário caótico

Com a superlotação dos hospitais do Amazonas, diversos doentes precisaram ser transferidos para outros estados e para o Distrito Federal. Na quinta-feira (14/1), cinco pessoas foram encaminhadas para o Hospital Santa Lúcia Sul, Hospital Santa Lúcia Gama e Hospital Santa Lúcia Norte. Outros dois são esperados para darem entrada no serviço de saúde particular nesta sexta-feira (15/1). Na rede pública, o Hospital Universitário de Brasília (HUB) informou que deve receber 20 pacientes de Manaus. Maranhão, Piauí, Goiás, Rio Grande do Norte e Paraíba também estão recebendo pacientes amazonenses.

Para tentar amenizar a crise, dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), vindos de São Paulo e carregados com cilindros de oxigênio, foram enviados a Manaus no início da madrugada desta sexta-feira (15/1). O governador Wilson Lima (PSC) decretou toque de recolher por 10 dias, o que significa que ninguém pode sair de casa entre 19h e às 6h. A FAB também começou a remoção de 230 doentes nesta sexta-feira.

De acordo com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governo federal está trabalhando para entregar mais oxigênio a Manaus. “Há uma realidade de diminuição na oferta de oxigênio. Estamos trabalhando para entregar mais oxigênio [no estado] e atender [as pessoas internadas] em UTIs”, afirmou.

Por meio de notificação extrajudicial assinada pelo secretário estadual de Saúde do Amazonas, Marcellus José Barroso Campêlo, o governo estadual requereu o estoque de oxigênio de 11 empresas. A notificação prevê, inclusive, uso de força policial em caso de descumprimento da medida.

Além da falta de oxigênio, a Amazônia vive a ameaça da nova cepa do Sars-CoV-2 identificada no local. Na manhã desta sexta-feira (15/1), o Ministério da Saúde confirmou o caso da paciente de 29 anos reinfectada pela variante amazonense.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?