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De acordo com os resultados, o aumento de risco foi mais perceptível em crianças e em pessoas que não precisaram de hospitalização. Os cientistas ressaltam, entretanto, que a ocorrência de episódios de epilepsia e convulsão após a Covid foi relativamente baixa, alcançando cerca de 1% das pessoas que tiveram Covid-19. “Embora o risco geral de desenvolver convulsões ou epilepsia seja baixo – menos de 1% de todas as pessoas com Covid-19, dado o grande número de pessoas infectadas com Covid-19, isso pode resultar em aumento no número de pessoas com convulsões e epilepsia”, disse o autor do estudo Arjune Sen, professor da Universidade de Oxford, na Inglaterra, em comunicado à imprensa. Covid e influenza Para o estudo, os pesquisadores usaram registros de saúde de pessoas com infecções por Covid-19. Os dados foram comparados a pessoas que foram diagnosticadas com o vírus influenza durante o mesmo período e que eram semelhantes em idade, sexo e condições médicas. 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Cientistas apontam novo sintoma grave que pode surgir após Covid

Estudo publicado na revista Neurology revela sintoma grave e menos frequente que pode surgir após uma infecção pelo coronavírus

atualizado

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ilustração de cérebro, consciência, coma
1 de 1 ilustração de cérebro, consciência, coma - Foto: KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY, Getty Images

Pessoas que aram por uma infecção de Covid-19 têm maior probabilidade de desenvolverem convulsões ou epilepsia nos seis meses seguintes ao diagnóstico, aponta estudo publicado na última quarta-feira (16/11), na revista Neurology, da Associação Americana de Neurologia.

De acordo com os resultados, o aumento de risco foi mais perceptível em crianças e em pessoas que não precisaram de hospitalização. Os cientistas ressaltam, entretanto, que a ocorrência de episódios de epilepsia e convulsão após a Covid foi relativamente baixa, alcançando cerca de 1% das pessoas que tiveram Covid-19.

“Embora o risco geral de desenvolver convulsões ou epilepsia seja baixo – menos de 1% de todas as pessoas com Covid-19, dado o grande número de pessoas infectadas com Covid-19, isso pode resultar em aumento no número de pessoas com convulsões e epilepsia”, disse o autor do estudo Arjune Sen, professor da Universidade de Oxford, na Inglaterra, em comunicado à imprensa.

Covid e influenza

Para o estudo, os pesquisadores usaram registros de saúde de pessoas com infecções por Covid-19. Os dados foram comparados a pessoas que foram diagnosticadas com o vírus influenza durante o mesmo período e que eram semelhantes em idade, sexo e condições médicas. Nenhum dos participantes havia sido previamente diagnosticado com epilepsia ou convulsões recorrentes.

Os voluntários foram divididos em dois grupos de cerca de 150 mil cada: um dos grupos tinha ado pela infecção de Covid e o outro por um episódio de gripe. De acordo com o trabalho, as pessoas que tiveram Covid apresentaram 55% mais chances de desenvolver epilepsia ou convulsões nos seis meses seguintes quando comparadas às pessoas que tiveram gripe.

A taxa de novos casos de epilepsia ou convulsões foi de 0,94% nas pessoas que tiveram Covid-19, em comparação com 0,60% nas pessoas com gripe.

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo
Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais
Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar
A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus
Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo
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Sem ter um nome definitivo, o conjunto de sintomas que continua após a cura da infecção pelo coronavírus é chamado de Síndrome Pós-Covid, Covid longa, Covid persistente ou Covid prolongada

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo

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Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais

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Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar

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A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus

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Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo

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Especialistas acreditam que a Covid longa pode ser uma "segunda onda" dos danos causados pelo vírus no corpo. A infecção inicial faz com que o sistema imunológico de algumas pessoas fique sobrecarregado, atacando não apenas o vírus, mas os próprios tecidos do organismo

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Por enquanto, ainda não há um tratamento adequado para esse quadro clínico que aparece após a recuperação da Covid-19. O foco principal está no controle dos sintomas e no aumento gradual das atividades do dia a dia

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Apesar de uma total recuperação da doença, estudos recentes da Universidade de Washington em Saint Louis, nos Estados Unidos, alertam que qualquer pessoa recuperada da Covid-19 pode sofrer complicações no ano seguinte à infecção, uma covid longa

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Foram analisados os dados de 150 mil pessoas que tiveram Covid-19 para chegar às complicações mais comuns

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O risco de ter um ataque cardíaco, por exemplo, é 63% maior para quem já teve a infecção. A chance de doença arterial coronariana sobe para 72%, e para infarto, 52%

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Também chama a atenção dos cientistas o aumento da quantidade de pacientes com depressão e ansiedade

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O estudo também registrou casos de Doença Arterial Coroniana, falência cardíaca, coágulos sanguíneos, batimentos irregulares e embolia pulmonar

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Convulsões focais

“As pessoas devem interpretar esses resultados com cautela, pois o risco geral é baixo”, disse Sen. “Recomendamos, porém, que os profissionais de saúde prestem atenção especial aos indivíduos que podem ter características mais sutis de convulsões, como convulsões focais conscientes, especialmente nos três meses seguintes a uma infecção menos grave”, apontou o cientista.

As convulsões focais conscientes ocorrem quando apenas um parte do cérebro é afetada. Nesses casos, os sintomas mais comuns são alterações do nível de consciência associadas a sintomas psíquicos e sensoriais, como movimentos involuntários em alguma parte do corpo, comprometimento das sensações de paladar, olfato, visão, audição e da fala, alucinações, vertigens, delírios.

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