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Segundo os pesquisadores, entender o processo é vital para descobrir o complexo arranjo que os micróbios intestinais usam para modelar o metabolismo humano. “Esta é a primeira vez que vemos como as bactérias conseguem quebrar estruturas com ligações tão complexas. Observamos pela primeira vez como esse conjunto de enzimas conseguiu dissolver completamente a mucina. Ao elencar essas enzimas, portanto, ganhamos meios de medir e identificar suas possíveis ausências em diferentes sistemas intestinais”, afirma a microbióloga Lucy Crouch, líder do estudo, em comunicado à imprensa. A pesquisa foi feita usando muco retirado de um modelo de porco. As bactérias foram colocadas para interagir com a glicose presente no muco e, graças a uma série de exames com contraste e de ultrassom, foi possível observar sua atividade em nível químico e microscópico. 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Estudo descobre como bactéria saudável consegue quebrar glicose

Pesquisadores detalham como bactéria usa enzimas para quebrar açúcares complexos encontrados no intestino

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Ilustração de uma bacteria intestinal - Metrópoles
1 de 1 Ilustração de uma bacteria intestinal - Metrópoles - Foto: Getty Images

Uma investigação feita por cientistas britânicos mostrou como uma bactéria que vive no intestino humano consegue usar mais de 60 enzimas diferentes para quebrar as complexas moléculas de açúcar dos alimentos que ingerimos.

A Akkermansia muciniphila ganhou destaque em um estudo publicado nesta sexta-feira (31/1) na revista Nature Microbiology. O objetivo da pesquisa era entender como esse aliado microscópico conseguia quebrar partículas de mucina, uma proteína de cadeias fortes que se aloja na superfície interna do intestino.

No estudo, a equipe da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, descobriu 66 enzimas que a bactéria utiliza para quebrar as moléculas complexas. Segundo os pesquisadores, entender o processo é vital para descobrir o complexo arranjo que os micróbios intestinais usam para modelar o metabolismo humano.

“Esta é a primeira vez que vemos como as bactérias conseguem quebrar estruturas com ligações tão complexas. Observamos pela primeira vez como esse conjunto de enzimas conseguiu dissolver completamente a mucina. Ao elencar essas enzimas, portanto, ganhamos meios de medir e identificar suas possíveis ausências em diferentes sistemas intestinais”, afirma a microbióloga Lucy Crouch, líder do estudo, em comunicado à imprensa.

A pesquisa foi feita usando muco retirado de um modelo de porco. As bactérias foram colocadas para interagir com a glicose presente no muco e, graças a uma série de exames com contraste e de ultrassom, foi possível observar sua atividade em nível químico e microscópico.

Segundo os investigadores, a A. muciniphila foi uma das primeiras bactérias a colonizar o corpo humano, já que sua ação é essencial para quebrar as estruturas do leite materno e sua presença no organismo indica uma microbiota intestinal saudável.

Bactéria indica intestino saudável

A pesquisa também destacou que a compreensão dessas enzimas pode ajudar a identificar problemas de saúde, dado que os glicanos presentes na mucina são usados como receptores para elementos causadores de doenças, como a toxina Shiga.

Estudos sugerem que uma dieta rica em fibras, por aumentar a incidência do muco intestinal, pode aumentar a quantidade da bactéria no intestino, promovendo um ambiente intestinal mais equilibrado.

“Sabemos que AM é uma bactéria extremamente importante, e os níveis dela podem ser um bom indicador da saúde geral. Elas são sempre benéficas para o intestino, e níveis mais baixos estão associados a doenças inflamatórias e diabetes”, indica Crouch.

Ilustração colorida de um intestino dando voltas e cheio de bactérias - Metrópoles
A microbiota intestinal é composta por milhões de bactérias e é diferente para cada pessoa

Aliada da saúde

A descoberta de como a A. muciniphila quebra os açúcares no muco abre portas para novas abordagens terapêuticas, levando ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes para problemas digestivos. A identificação das enzimas que quebram a mucina permite que os pesquisadores explorem como esses mecanismos podem ser utilizados para tratar distúrbios do intestino ou até mesmo modificar a flora intestinal em doenças crônicas.

As implicações vão além da digestão. Como a bactéria interage com os glicanos encontrados em leite materno humano, os cientistas sugerem que ela pode ter um papel potencial na modulação do sistema imunológico e na proteção contra agentes patogênicos, o que poderia abrir caminho para novas terapias preventivas.

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