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AstraZeneca afirma que sua vacina é eficaz contra Ômicron após 3ª dose

Levantamento feito junto à Universidade de Oxford mostra nível de proteção similar ao oferecido com duas doses contra a variante Delta

Juliana Contaifer

23/12/2021 11:51, atualizado 23/12/2021 11:51

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Joaquin Gomez Sastre/NurPhoto via Getty Images

Vacina AstraZeneca

1 de 1 Vacina AstraZeneca - Foto: Joaquin Gomez Sastre/NurPhoto via Getty Images

A farmacêutica AstraZeneca afirmou, na madrugada desta quinta-feira (23/12), que o imunizante da empresa contra a Covid-19 é eficaz contra a variante Ômicron depois da terceira dose. Segundo a companhia, os resultados são similares aos da Delta após duas aplicações.

Os testes foram feitos pela Universidade de Oxford, que desenvolveu o imunizante produzido pela AstraZeneca, analisando os dados de 41 voluntários. Segundo a farmacêutica, houve “crescimento significativo” na taxa de imunização após o reforço. A pesquisa foi conduzida um mês depois da aplicação da terceira dose, e encontrou um nível de proteção considerado robusto.

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

Pesquisas anteriores mostraram que a efetividade da vacina da AstraZeneca tem “queda dramática” contra a Ômicron apenas com duas doses.

O estudo da AstraZeneca não foi publicado em revista científica e, por isso, ainda não foi revisado por pares. A empresa diz que está fazendo um levantamento de vida real no sul da África para determinar a eficácia da vacina contra a variante Ômicron, e está coletando sangue dos voluntários que participaram do estudo clínico de fases 2 e 3 para avaliar as diferenças de proteção depois do reforço.

Informações preliminares mostram que a variante é capaz de escapar de forma parcial das vacinas contra Covid-19, e a terceira dose aumentaria muito a proteção contra casos sintomáticos.