OMS: América Latina concentra 60% dos casos de monkeypox do mundo
O diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, atribui transmissão intensa à falta de vacinação e de medidas para esclarecer população
atualizado
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Cerca de 60% dos casos globais de varíola dos macacos (monkeypox) estão concentrados nos países da América Latina, onde a transmissão do vírus segue em ritmo intenso, alertou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (25/8).
De acordo com a autoridade de saúde, o aumento de casos na região ocorre devido a problemas básicos de saúde pública, que incluem a conscientização sobre as maneiras de transmissão da doença e a falta de o a vacinas.
Na última semana, o número de novos diagnósticos globais caiu cerca de 20%. Na Europa, onde o atual surto da doença começou, os diagnósticos diários estão em queda. Segundo Tedros, a realidade dos países europeus comprova a eficácia da informação e da vacinação como medidas de prevenção.
“Nos estágios iniciais do surto de monkeypox, a maioria dos casos relatados estava na Europa, com uma proporção menor nas Américas. Isso agora se inverteu, com menos de 40% dos casos relatados na Europa e 60% nas Américas”, destacou o líder da OMS.
Vacinação na América Latina
A farmacêutica Bavarian Nordic assinou, na quarta-feira (24/8), um acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para facilitar o o de vacinas contra a doença para os países da América Latina e do Caribe.
Cerca de 46 mil casos de varíola dos macacos foram confirmados em todo o mundo nos últimos quatro meses e 13 pessoas morreram, segundo levantamento do site Our World in Data, que faz o acompanhamento dos números. No Brasil, as informações mais recentes são de 4.144 mil diagnósticos confirmados e 4.653 suspeitos, de acordo com o Ministério da Saúde.
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