Vídeo: jovem de 22 anos é agredido no rosto por PM na estação do Brás
ageiros flagraram o momento em que jovem foi agredido no rosto por PM na estação Brás, da TM. SSP analisa imagens para tomar medidas
atualizado
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São Paulo — Na última sexta-feira (30/8), um jovem de 22 anos foi agredido no rosto com um golpe de cassetete por um policial militar dentro da Estação Brás, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (TM), no centro de São Paulo. ageiros gravaram o momento (veja abaixo).
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) ressaltou, em nota enviada ao Metrópoles, que a PM está analisando as imagens e “tomará as medidas cabíveis, caso seja apurada irregularidade na conduta do policial”. O caso foi registrado no 8° Distrito Policial como lesão corporal.
Veja o vídeo:
Ainda de acordo com a SSP, um grupo de dez pessoas, sendo seis homens e quatro mulheres, chegaram na estação de trem com cigarros e bebidas, o que é estritamente proibido. Os seguranças do local informaram ao grupo sobre a proibição.
Um tumulto aconteceu e os agentes de segurança da TM e da PM tiveram que conter um dos jovens, que estava alterado. A SSP acrescenta que o homem ou por exame de corpo de delito e foi orientado quanto ao prazo para representação criminal.
Na filmagem feita por outras pessoas que estavam na estação, é possível ver Daniel Nunes levando o golpe no rosto e, aparentemente, desmaiando em seguida. Depois disso, ele é arrastado por agentes para o outro lado da estação.
Em nota enviada ao Metrópoles, a TM afirmou que está apurando os fatos sobre a abordagem. “Por volta das 21h30, seguranças atuaram em atendimento à ocorrência de consumo de bebida alcoólica e cigarros dentro da estação por cerca de 10 ageiros, o que é proibido pelo regulamento do Transporte Público. Ao ser conduzido para sair do sistema, o grupo reagiu contra os agentes e um deles foi imobilizado por um policial militar, que patrulhava a região. Um ageiro teve ferimentos na boca e foi encaminhado ao Pronto Socorro da Mooca”, dizia o comunicado.
“A companhia reitera que não tolera qualquer tipo de violência nos trens e estações, seja por parte de seus colaboradores ou ageiros que utilizam o sistema. As abordagens realizadas na TM são apuradas e, caso sejam constatadas irregularidades na conduta dos colaboradores diretos da companhia, são aplicadas medidas istrativas que vão de advertência até demissão. Já os vigilantes terceirizados são afastados e não podem mais atuar na companhia, sem prejuízo de eventuais sanções contratuais”, ressaltou a companhia.