“Estava me sentindo estranho”, diz Lula ao receber alta do hospital
O presidente Lula ficou seis dias internado e ou por dois procedimentos cirúrgicos no Hospital Sírio-Libanês, no centro de São Paulo
atualizado
Compartilhar notícia

São Paulo – Internado há seis dias, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu de surpresa em uma coletiva de imprensa, na qual os médicos anunciaram a alta do presidente, neste domingo (15/12). Ele contou que antes de ser diagnosticado com uma hemorragia intracraniana, na segunda-feira (9/12), já estava se “sentindo estranho”.
“A dor de cabeça continuou”, contou. No entanto, o chefe do Planalto pensou que a causa do desconforto era o fato de ter ado o dia anterior exposto ao sol. “Estava sentindo os meus os mais lerdos, olhos vermelhos e muito sono. Toda hora eu abria a boca”, descreveu.
Alta hospitalar de Lula
Neste domingo (15/12), no Hospital Sírio-Libanês, no centro de São Paulo, a equipe de saúde afirmou que “o presidente se encontra bem, estável, caminhando e falando normalmente”. Lula ou a semana hospitalizado.
“Devido à recuperação do nosso paciente, que foi extremamente acima do esperado, para a felicidade minha, felicidade de toda a nossa equipe, o presidente está de alta hospitalar e deve voltar para casa já já”, destacou a médica Ana Helena Germoglio. “O presidente está de alta hospitalar e não de alta médica”, disse Roberto Kalil Filho.
Cirurgia na cabeça
No começo desta semana, Lula voltou a sentir intensas dores de cabeça, decorrentes da queda que sofreu em casa em 19 de outubro. Após fazer exames de imagem em Brasília, foi diagnosticado com uma hemorragia intracraniana e transferido para a unidade do Sírio-Libanês na capital paulista.
Em São Paulo, na terça (10/12), o presidente foi submetido a uma cirurgia de emergência para drenar o hematoma na cabeça. Sem intercorrências, a trepanação se deu por meio de perfuração do crânio.
Já na quinta (12/12), Lula ou por mais um procedimento cirúrgico: uma embolização de artéria meníngea média para reduzir as chances de uma nova hemorragia. O cateterismo bloqueou o fluxo de sangue no cérebro. Depois, o dreno colocado na cirurgia principal foi retirado.