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Leia também São Paulo Após morte de peixes, governo determina limpeza imediata da Billings Brasil Veja a dimensão da seca e dos incêndios que atingem o Brasil São Paulo São Paulo tem a pior qualidade de ar do mundo pelo 4º dia consecutivo São Paulo Em 4 dias, SP registra mais focos de incêndios que setembro de 2023 Em nota, a Sabesp informou que o Sistema Integrado Metropolitano se mantém na média dos últimos cinco anos, que ficou em 52%. “O sistema é composto por 7 mananciais, o que possibilita abastecer áreas diferentes da metrópole com mais de um sistema, conforme a necessidade”, disse. “Não há risco de desabastecimento, mas a Companhia ressalta que o uso consciente da água é essencial em qualquer época”, comunica a nota. Racionamento de água Nesta segunda-feira (9/9), o racionamento na cidade de Bauru completou quatro meses, e a seca continua. 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Seca prolongada deixa reservatórios de SP em estado de atenção

Os 7 reservatórios que abastecem a região metropolitana de SP estão mais secos do que há um ano. A diferença é de 300 milhões m³ de água

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Imagem ilustrativa da seca de São Paulo
1 de 1 Imagem ilustrativa da seca de São Paulo - Foto: Arte/Metrópoles

São Paulo — Em meio a estiagem que afeta o estado de São Paulo, todos os sete reservatórios de água que abastecem a região metropolitana estão mais secos do que há um ano. Nessa quinta-feira (12/9), a média registrada de volume operacional foi de 52,8%, o que marca uma diferença de 15,3 pontos percentuais em relação à capacidade registrada em 2023, de 68,1%. A diferença equivale a cerca de 300 milhões de m³ de água. Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Segundo Ana Paula Fracalanza, professora e pesquisadora do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP), os dados atuais estão em uma faixa de atenção, quando os reservatórios estão entre 40% e 60% de volume de capacidade.

“A capacidade dos reservatórios depende do abastecimento do volume das chuvas que vão acontecer nos próximos meses. Então, é uma situação que não é confortável”, disse a professora  da USP ao Metrópoles.

7 imagens
Sistema de Guarapiranga
Sistema de Cotia
Sistema de Rio Grande
Sistema de Rio Claro
1 de 7

Sistema do Cantareira

Divulgação/Sabesp
2 de 7

Rovena Rosa/Agência Brasil
3 de 7

Sistema de Guarapiranga

Reprodução/Grupo Sul News
4 de 7

Sistema de Cotia

Reprodução
5 de 7

Sistema de Rio Grande

Divulgação/Sabesp
6 de 7

Sistema de Rio Claro

Divulgação/Sabesp
7 de 7

Sistema de São Lourenço

Divulgação/Sabesp

Ana Paula chama a atenção para o volume registrado no reservatório de Rio Claro, de 26,9% – quase metade do volume registrado no ano ado, de 42,6%, ainda na faixa de atenção – e no de Guarapiranga, de 40,3%, no limite do satisfatório.

Em Guarapiranga, a seca é visível, já que uma extensa faixa de areia se formou nos últimos meses (foto acima) na área conhecida como praia do Lola, no Jardim Santa Helena, em Interlagos.

O Cantareira, principal reservatório para o abastecimento de toda a região metropolitana de São Paulo, está em 55% da capacidade, número que está dentro da média registrada desde a crise hídrica de 2014 a 2016. Somente em 2019 e em 2023 o volume ultraou os 60%.

“Esse reservatório não teve uma capacidade de recuperação da quantidade de água livre em todos esses anos posteriores à crise hídrica. Ele sempre fica em uma média de capacidade de armazenamento da faixa de atenção”, observou Fracalanza.

Seca

Segundo a mais recente nota técnica divulgada na última quinta-feira (5/9) do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), 82 municípios do estado de São Paulo estão em situação de seca extrema. Além disso, 272 estão em seca severa e 237 em moderada.

Embora a seca tenha se intensificado entre os meses de maio e agosto de 2024, o monitoramento do Cemaden indica que o fenômeno começou a se manifestar ainda no segundo semestre de 2023, especialmente na faixa que vai do Acre e Amazonas até São Paulo e o Triângulo Mineiro.

Em nota, a Sabesp informou que o Sistema Integrado Metropolitano se mantém na média dos últimos cinco anos, que ficou em 52%. “O sistema é composto por 7 mananciais, o que possibilita abastecer áreas diferentes da metrópole com mais de um sistema, conforme a necessidade”, disse.

“Não há risco de desabastecimento, mas a Companhia ressalta que o uso consciente da água é essencial em qualquer época”, comunica a nota.

Racionamento de água

Nesta segunda-feira (9/9), o racionamento na cidade de Bauru completou quatro meses, e a seca continua. O nível do Rio Batalha está abaixo da margem para captação de água – no domingo (8/9), atingiu o nível de 1,08 metro, muito abaixo do ideal, que é de 3,20 metros.

O Departamento de Água e Esgoto (DAE) da cidade instaurou sistema de rodízio para que oito bairros recebam água em dias alternados. Apenas o bairro Jardim Bela Vista e regiões adjacentes deixaram de ser abastecidos em regime de rodízio.

Em Piracicaba, o Serviço Municipal de Água e Esgoto reduziu a captação de água para tratamento a partir de 22 de agosto, após a queda do volume d’água no rio que dá nome à cidade.

Em 21 de agosto, o governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), iniciou mais um ciclo de perfuração de poços para ampliar a oferta de água nos municípios paulistas.

A medida faz parte do Plano Estadual de Resiliência à Estiagem, “SP Sempre Alerta” e visa atender aquíferos como Guarani, Bauru, Serra Geral, Cristalino e Tubarão.

Com investimentos previstos de R$ 93 milhões por meio do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), órgão gestor dos recursos hídricos de São Paulo, a iniciativa capta água subterrânea, localizada nos aquíferos, e instala a estrutura de bombeamento e de reserva para que os municípios façam a distribuição aos moradores.

Desde o final do ano ado, foram entregues 127 poços em diversas regiões do estado, em um investimento de R$ 134 milhões.

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