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O pior de tudo, diz ele, é a insegurança. “Saio todos os dias com o celular no sapato. Foi a forma que encontrei. Dentro da estação, eu tiro”, diz. Francisco conta ter visto seis assaltos desde que se mudou, fora os inúmeros relatos que escuta. “Mesmo morando em frente à GCM, aconteceu tudo isso.” A violência é uma constante no entorno. O segurança João da Silva Souza, de 54 anos, foi assassinado por um usuário de crack no Largo General Osório. Um dia depois, a filha de uma moradora foi ameaçada e assaltada na porta do condomínio. Leia também São Paulo Símbolo da revitalização, complexo com 210 famílias fica sitiado pela Cracolândia São Paulo Em noite violenta na Cracolândia, dois são baleados e ônibus é atacado São Paulo Cracolândia: metade dos imóveis na área de isenção já não paga IPTU São Paulo Cracolândia: 5 ações frustradas no ado que são repetidas agora Francisco vivia no Jardim Eliza Maria, na zona norte da capital paulista, distante da região central, antes de se mudar para o Complexo Mauá. “É periferia, mas muito mais tranquilo. Tenho a impressão de que estou vivendo agora no inferno. Se inferno existe, está aqui ao lado do meu apartamento”, afirma. Diante de toda a situação, o técnico de enfermagem já cogita ir embora. “Posso ser assaltado, posso levar uma facada, como aconteceu com um vizinho do nosso prédio. É uma pressão psicológica muito grande. A gente não dorme direito, parece que a gente está à míngua do poder público”, afirma o técnico de enfermagem de 26 anos. “A vontade que dá é de abandonar o apartamento e deixar tudo para trás”, diz. Questionados, Prefeitura de São Paulo e governo estadual descreveram as ações que desenvolvem na região e que, segundo as autoridades, teriam surtido efeito nos últimos meses. Receba notícias de São Paulo no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Fique por dentro do que acontece em São Paulo. Siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram. 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“Saio com celular no sapato”, diz vizinho de fluxo na Cracolândia

Vizinho de fluxo da Cracolândia diz que colocar celular no sapato é estratégia para chegar ao metrô com menos risco de ser roubado

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Imagem colorida mostra fluxo de usuários de crack durante limpeza em rua de São Paulo, na região da Cracolândia - Metrópoles
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São Paulo — Viver sitiado em meio ao fluxo da Cracolândia, na região central de São Paulo, levou o técnico de enfermagem Francisco, de 26 anos, a desenvolver uma estratégia para conseguir chegar até a estação do metrô sem perder o celular.

O relato foi publicado nesse domingo (20/8) pelo Metrópoles, que mostrou como moradores do Condomínio Mauá estão desesperados com a concentração de usuários, o fluxo, na Rua dos Protestantes.

14 imagens
Dependentes caminham pela Rua dos Protestantes, durante operação de limpeza na região da Cracolândia, em São Paulo
Homem empurra carrinho de mercado em frente ao Complexo Mauá, na Cracolândia, em São Paulo
GCM participa de operação de limpeza da Rua dos Protestantes na Cracolândia
Vista da Estação da Luz a partir do topo de um dos dois prédios do Complexo Mauá
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Vista do fluxo da Cracolândia na Rua dos Protestantes, a partir do topo de um dos dois prédios do Complexo Mauá

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Dependentes caminham pela Rua dos Protestantes, durante operação de limpeza na região da Cracolândia, em São Paulo

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Homem empurra carrinho de mercado em frente ao Complexo Mauá, na Cracolândia, em São Paulo

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GCM participa de operação de limpeza da Rua dos Protestantes na Cracolândia

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GCM participa de operação de limpeza da Rua dos Protestantes na Cracolândia

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GCM participa de operação de limpeza da Rua dos Protestantes na Cracolândia

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Vista do fluxo da Cracolândia na Rua dos Protestantes, a partir do topo de um dos dois prédios do Complexo Mauá

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GCM monitora fluxo na Rua dos Gusmões, na Cracolândia, com Complexo Mauá ao fundo

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GCM monitora fluxo na Rua dos Gusmões, na Cracolândia

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Pátio interno do Complexo Mauá, em São Paulo

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O técnico de enfermagem mora com a mãe e dois irmãos adolescentes no 14º e último andar de um dos prédios. O pior de tudo, diz ele, é a insegurança. “Saio todos os dias com o celular no sapato. Foi a forma que encontrei. Dentro da estação, eu tiro”, diz. Francisco conta ter visto seis assaltos desde que se mudou, fora os inúmeros relatos que escuta. “Mesmo morando em frente à GCM, aconteceu tudo isso.”

A violência é uma constante no entorno. O segurança João da Silva Souza, de 54 anos, foi assassinado por um usuário de crack no Largo General Osório. Um dia depois, a filha de uma moradora foi ameaçada e assaltada na porta do condomínio.

Francisco vivia no Jardim Eliza Maria, na zona norte da capital paulista, distante da região central, antes de se mudar para o Complexo Mauá. “É periferia, mas muito mais tranquilo. Tenho a impressão de que estou vivendo agora no inferno. Se inferno existe, está aqui ao lado do meu apartamento”, afirma.

Diante de toda a situação, o técnico de enfermagem já cogita ir embora. “Posso ser assaltado, posso levar uma facada, como aconteceu com um vizinho do nosso prédio. É uma pressão psicológica muito grande. A gente não dorme direito, parece que a gente está à míngua do poder público”, afirma o técnico de enfermagem de 26 anos. “A vontade que dá é de abandonar o apartamento e deixar tudo para trás”, diz.

Questionados, Prefeitura de São Paulo e governo estadual descreveram as ações que desenvolvem na região e que, segundo as autoridades, teriam surtido efeito nos últimos meses.

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