Quem era bancária encontrada morta e nua em casa no interior de SP
Aline Giamogeschi tinha 31 anos e trabalhava há mais de 13 anos como bancária. Ela foi encontrada morta dentro de casa em Registro (SP)
atualizado
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São Paulo — Encontrada sem vida nua dentro de casa em Registro, na região do Vale do Ribeira, interior de São Paulo, Aline Cristina Giamogeschi tinha 31 anos e era gerente istrativa do banco Bradesco há mais de 13 anos.
De acordo com os perfis da bancária em redes sociais, Aline se formou em istração pelo Centro Universitário do Sudeste Paulista (Unisepe) em 2014. Desde janeiro do ano ado, cursava uma pós-graduação em Liderança, Gestão e Inovação no Centro Universitário Internacional (Uninter).
Ela ou a trabalhar no Bradesco em maio de 2011 e tinha um Certificado de Especialista em Investimentos da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Além dos pais, Aline deixa dois irmãos, um mais velho e outra mais nova.
Nas redes sociais, familiares postaram mensagens de luto em seus perfis. Um vereador de Registro, chamado Jefferson Pecori Viana (PT) classificou o ocorrido como “brutal assassinato” em uma nota de pesar.
A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado de São Paulo (Fetec-SP) também emitiu nota de pesar pela morte da gerente istrativa.
“É com profundo pesar que o Sindicato dos Bancários do Vale do Ribeira e a FETEC-CUT/SP, Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado de São Paulo, recebem a notícia da morte de Aline Cristina Giamogeschi, gerente istrativa da agência Bradesco em Registro. A diretoria do Sindicato e toda a base da FETEC-CUT/SP se solidarizam com a família, amigos e colegas de trabalho nesse momento de grande dor”, diz o texto.
Ao Metrópoles, uma parente da vítima afirmou que neste momento a família não quer se pronunciar sobre o ocorrido.
O crime
O corpo de Aline foi encontrado pelo irmão no domingo (23/2) em Registro, na casa em que ela morava. Ela estava nua.
Segundo relatos, a família ou a desconfiar de algo após dias sem contato com a bancária. O parente teria ido até a residência posteriormente.
Um homem de 21 anos foi preso na noite desta terça-feira (25/2), após confessar que matou a bancária.
Em entrevista coletiva, o delegado responsável pela investigação, Marcelo de Freitas, afirmou que o suspeito itiu ter agido sozinho e que teve um “relacionamento” com Aline antes de matá-la. Ele teria ejaculado próximo a vítima, mas o investigador afirmou que ainda aguarda o resultado de laudos periciais.
De acordo com o delegado, Aline foi morta por asfixia mecânica, um tipo de estrangulamento. O homem preso era vizinho de Aline, conhecia a rotina da vítima e tinha uma iração não correspondida, segundo Marcelo.
O suspeito já havia sido ouvido pelas autoridades, mas mentiu. Desta vez, ao ser confrontado com elementos da investigação, ele confessou o crime “detalhadamente”.
Anteriormente, o delegado havia dito ao Metrópoles que o caso estava sendo investigado como homicídio qualificado e um possível estupro. A confirmação de violência sexual deve acontecer após os laudos médicos.