“Não ficaram sozinhos no final,” diz primo sobre irmãos mortos em rio
Irmãos foram encontrados nas margens de um rio em Itanhaém nesse domingo (2/6); unidades de ensino e pessoas próximas homenagearam a dupla
atualizado
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São Paulo — Os irmãos Rodrigo Ramos da Silva, de 19 anos, e Natalha Silva Ramos, de 17, foram encontrados mortos, no último domingo (2/6), às margens de um rio em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo.
Rodrigo cursava istração na Faculdade Sul Paulista de Itanhaém. A unidade de ensino superior emitiu uma nota de pesar em suas redes sociais. No post, a faculdade diz que é uma “perda irreparável” e deseja condolências aos amigos e familiares.
Já Natalha, chamada pelos amigos de Nati, ainda estava no último ano do ensino médio e fazia o curso de Meio Ambiente na Escola Técnica de Itanhaém. A Etec também postou uma nota de falecimento em suas redes. Nela, além dos sentimentos à família, a escola também comunica a suspensão das aulas desta segunda-feira (3/6).
Um de seus professores também prestou uma homenagem à jovem nas redes sociais. Em um post com uma foto da vítima ao lado de algumas amigas, ele diz que “não foi uma despedida, mas sim uma doce forma de entrar para eternidade”.
Henrique Nogueira, um dos primos da dupla, revelou nas redes que chegou ao local antes dos bombeiros e que ficou do lado dos irmãos até a chegada do resgate: “Vocês não ficaram sozinhos no final”.
Pelo mesmo perfil, Henrique comunicou que o velório dos dois acontece nesta segunda-feira (3/6), no Cemitério Municipal do Jardim Coronel, em Itanhaém.
eio de jet ski
Natalha e Rodrigo foram encontrados mortos nesse domingo, um dia após sumirem durante um eio de jet ski.
De acordo com o Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar), a tia das vítimas acionou a corporação afirmando que os jovens saíram do Rio Preto em uma moto aquática preta, por volta das 14h do sábado (1°/6), e não voltaram.
Após isso, bombeiros começaram as buscas e contaram com a ajuda de um helicóptero águia até encontrar as vítimas, no dia seguinte.
Ainda segundo a corporação, a Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de São Paulo, já investiga o caso. A suspeita é de que os dois tenham sofrido um acidente.
