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Polícia afirma que suspeito agiu sozinho no assassinato de Vitória

Maicol Sales dos Santos seria o único culpado pela morte de Vitória Regina. Laudo do IML indica que não houve violência sexual

atualizado

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caso vitória justiça prorroga prisão suspeito
1 de 1 caso vitória justiça prorroga prisão suspeito - Foto: Valentina Moreira/Metrópoles

São Paulo — O delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo, disse em coletiva de imprensa nesta terça-feira (18/3) que Maicol Sales dos Santos, de 27 anos, é o único culpado pela morte de Vitória Regina de Souza, a adolescente de 17 anos encontrada sem vida em uma área de mata de Cajamar, na Grande São Paulo.

Conforme noticiado pelo Metrópoles, Maicol teria confessado ter cometido o crime sozinho durante um depoimento na segunda-feira (17/3).

“Ontem (17/3) à noite ele quis confessar o crime. A confissão foi tomada pelo dr. Fabio. Ele dá a confissão e fica muito claro que ele era obcecado pela vítima. [Além de fotos de Vitória], encontramos 50 fotos de pessoas com a mesma aparência da jovem, a mesma aparência física. A polícia tentou identificar todas essas pessoas para ver se tinha algum BO. Mas nada tinha acontecido com elas”, disse o delegado Luiz Carlos do Carmo em coletiva desta terça-feira (18/3)

De acordo com o delegado, Maicol seria um “psicopata”, um “jack” (gíria usada para se referir a estupradores) com transtornos mentais.

“É muito difícil ter um mesmo criminoso com o mesmo perfil [atuando junto]. Uma pessoa como essa não consegue trabalhar com outro psicopata. Na literatura da psicopatologia forense, os registros demonstram que só ele poderia praticar esse crime. Geralmente eles são extremamente narcisistas, egocentristas e controladores. Não poderia ter entre ele e um outro uma empatia, uma lealdade”, disse Luiz Carlos do Carmo.

O suspeito está preso desde sábado retrasado (8/3). O carro dele, um Toyota Corolla prata, foi visto no local em que a menina foi levada momentos antes do crime. A polícia disse ter encontrado manchas de sangue no porta-malas do veículo. O material genético colhido na perícia será submetido a exames técnicos para comprovar que se trata do sangue da adolescente.

Laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML) indica que a jovem não sofreu violência sexual antes de ser morta. O documento aponta que exames da região genital/perineal constataram que não houve “lesões traumáticas de interesse médico-legal”. Além disso, a pesquisa por espermatozoides deu resultado negativo.

De acordo com o laudo, a jovem apresentava perfurações no tórax, no pescoço e no rosto, que seriam a causa da sua morte. Não há evidências de que Vitória teria sido degolada, conforme noticiado a princípio pela polícia. O documento cita, ainda, que a vítima tinha “cabelos ausentes”.

No entanto, ao contrário do que foi divulgado anteriormente pela própria polícia, não há indícios de que tenha havido tortura. O delegado disse que o descolamento do cabelo pode ter ocorrido devido à decomposição do cadáver.

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Vitória Regina
Vitória em festa de formatura
Vitória Regina de Souza, de 17 anos
Jovem desapareceu em Cajamar, na região metropolitana de SP
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Corpo de Vitória Regina de Souza, 17, foi encontrado com sinais de tortura e decapitado em Cajamar (SP). Polícia ouviu 14 pessoas envolvidas

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Jovem desapareceu em Cajamar, na região metropolitana de SP

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“Obcecado” por Vitória

O Metrópoles já havia informado que as investigações apontavam para uma obsessão de Maicol por Vitória.

O advogado da família de Vitória, Fábio Costa, disse que, no celular dele, foram encontradas fotos da adolescente e de outras garotas com características físicas semelhantes às de Vitória, além de imagens de facas e revólver.

As investigações também descobriram que Maicol visualizou uma postagem feita por Vitória no Instagram quando esperava o ônibus para voltar para casa. O indício é de que, com isso, o suspeito saberia exatamente o horário que ela chegaria.


A morte de Vitória

  • Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada decapitada e com sinais de tortura na tarde do dia 5 de março, em uma área rural de Cajamar, na Grande São Paulo. Ela estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho.
  • Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o corpo estava em avançado estado de decomposição. A família reconheceu o corpo por conta das tatuagens no braço e na perna e um piercing no umbigo.
  • Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem chegando a um ponto de ônibus no dia 26 de fevereiro e, posteriormente, entrando no transporte público. Antes de entrar no coletivo, a adolescente enviou áudios para uma amiga nos quais relatou a abordagem de homens suspeitos em um carro, enquanto ela estava no ponto de ônibus.
  • Nos prints da conversa, a adolescente afirma que outros dois homens estavam no mesmo ponto de ônibus e que lhe causavam medo. Em seguida, ela entra no ônibus e diz que os dois subiram junto com ela no transporte público — e um sentou atrás dela.
  • Por fim, Vitória desce do transporte público e caminha em direção a sua casa, em uma área rural de Cajamar. No caminho, ela enviou um último áudio para a amiga, dizendo que os dois não haviam descido junto com ela. “Ta de boaça”. Foi o último sinal de Vitória com vida.

 

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