PM que matou adolescente em São Paulo tem prisão preventiva decretada
Sargento da PM Thiago Guerra ou por audiência de custódia neste sábado (11/1); vítima estava com a família no momento da ocorrência
atualizado
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São Paulo — A Justiça de São Paulo converteu em preventiva a prisão do sargento da Polícia Militar Thiago Guerra, acusado de ter matado Victoria Manuely (foto de capa), de 16 anos, na madrugada de sexta-feira (10/1) em Guaianases, na zona leste de São Paulo. A decisão ocorreu neste sábado (11/1) em audiência de custódia.
A vítima estava com a mãe, o irmão e alguns amigos em frente a um bar, na rua Capitão Pucci, quando dois homens aram correndo. Eles decidiram ver o que estava acontecendo, momento em que policiais apareceram e abordaram o irmão de Victoria.
Durante a abordagem, um PM fez um disparo, que atingiu o tórax da adolescente. Ela não resistiu ao ferimento e morreu. O policial foi preso em flagrante.
A Polícia Civil avalia que “há claros e fortes indícios” de que o tiro que matou Victoria saiu da arma do PM após ele dar uma coronhada no irmão dela, Kauê Alexandre, de 22 anos. Guerra foi indiciado pelo crime de homicídio.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que o PM foi preso e teve a arma recolhida. A pasta lamentou a morte da jovem e disse que “investiga todas as circunstâncias da ocorrência”. A Polícia Civil busca imagens que possam esclarecer os fatos.
O PM que fez o disparo foi conduzido ao 50° DP (Itaim Paulista), onde o caso foi registrado, antes de ar pela audiência de custódia.
“A PM não compactua com excessos ou desvios de conduta e pune exemplarmente aqueles que desobedecem aos protocolos estabelecidos pela Corporação. A arma do policial foi recolhida e as imagens das Câmeras Corporais estão sendo analisadas. Um Inquérito Policial Militar será aberto para investigar os fatos”, completa a nota da SSP.
O corpo de Victoria será velado na noite deste sábado e o enterro ocorrerá na manhã deste domingo (12/1).
