body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

PF muda metodologia de contagem de operações no governo Lula

Polícia Federal (PF) criou critérios para contar operações e valorar itens apreendidos. Medida impede comparação com governos anteriores

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles
sede polícia federal brasília
1 de 1 sede polícia federal brasília - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

São Paulo — A Polícia Federal (PF) mudou sua metodologia para contabilizar operações cumpridas contra suspeitos de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro e o valor de itens apreendidos nessas ações. As alterações só valem para os dados de 2024 em diante, e não promovem a reclassificação dessas informações no ado.

A medida faz com que dados do último ano e do futuro sejam impossíveis de serem comparados com os de períodos anteriores. Dessa forma, inviabiliza a análise de estatísticas da gestão do atual diretor-geral da PF, Andrei os, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em relação a seus antecessores.

Ao Metrópoles, a Diretoria de Combate ao Crime Organizado (Dicor), chefiada pelo delegado Ricardo Saadi, afirmou que a contagem de operações foi mudada para tornar o dado mais preciso. Segundo o órgão, antes, entravam na conta apoio a operações em outros estados e uso de drones para monitoramento de áreas durante eleições, por exemplo.

Agora, a PF ou a contabilizar somente operações que delegados tenham realizado e pedido à Justiça e cujos mandados tenham sido autorizados. Segundo a PF, a contabilização de atividades como o mero apoio a operações de outros estados, estava inflando dados de produtividade da corporação.

A revisão da metodologia só foi informada à reportagem depois que o Metrópoles obteve dados sobre operações por meio da Lei de o à Informação (LAI). Os números enviados pela própria corporação mostravam uma queda de 34% na quantidade de operações comparando os dois primeiros anos do governo Jair Bolsonaro (2019-2020), com os dois primeiros do governo Lula (2023-2024).

Ao ser questionada sobre a queda no indicador, a PF afirmou que os dados antigos não eram os mais precisos porque modificou a forma de contabilizá-los a partir do ano ado.

A PF também mudou critérios para quantificar o valor de mercadorias apreendidas. Segundo o órgão, antes, superintendências atribuíam livremente o valor das cargas de drogas confiscadas, por exemplo. A questão é que um quilo de entorpecente pode ter valores diferentes a depender de onde foram adquiridos.

Um quilo de maconha, por exemplo, é mais caro no centro de São Paulo do que seria se fosse apreendido na fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu (PR). A localização da apreensão é um dos fatores que entraram nos novos critérios da PF.

Os dados de apreensões dos anos anteriores não serão revistos, segundo a Polícia Federal, o que também torna a base de comparação diferente para avaliar o desempenho de cada gestão da corporação daqui para frente.

Um dos dados que não mudaram foram as prisões. Como mostrou o Metrópoles, as detenções por corrupção despencaram 78% em seis anos, ando de 607, em 2019, para apenas 136 no ano ado.

No período informado, o menor número de prisões aconteceu em 2022, último ano do governo Bolsonaro, com 94 casos. Se fossem considerados apenas os dois primeiros anos de cada gestão, porém, a istração do ex-presidente chegaria a 957 prisões, contra apenas 281 no governo Lula.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?