Parque da Água Branca isola 2 mil aves para prevenir gripe aviária
Aves, que circulavam livremente pelo Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, estão sendo levadas para dois espaços zootécnicos
atualizado
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São Paulo – As aves do Parque da Água Branca (Dr. Fernando Costa), na zona oeste de São Paulo, estão sendo isoladas como medida preventiva à gripe aviária. O manejo começou na semana ada e prossegue nos próximos dias.
No total, cerca de 2 mil animais, entre patos, galinhas, gansos e pavões, estão sendo levados ao Espaço Zootécnico, dentro do próprio parque. Duas áreas, que somam mais de 2.500 m², foram construídas e reformadas para abrigar e garantir o bem-estar das aves.
A Reserva Parques, concessionária responsável pela gestão do parque, informou que não foram registrados casos de gripe aviária no local, tampouco no estado de São Paulo, mas a medida foi tomada para minimizar riscos.
Desde a última semana, equipes de educação ambiental têm orientado funcionários do Água Branca e visitantes a respeito das ações. Enquanto houver animais no parque, a recomendação é que o público evite contato e não ofereça nenhum tipo de alimento.
O manejo preventivo é feito por tempo indeterminado. Segundo a Reserva Parques, serão seguidas todas as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e dos órgãos de saúde para adoção de ações complementares, caso necessárias.
Dados do MAPA confirmam a contaminação de 13 aves silvestres no Brasil, das quais nove no Espírito Santo, três no Rio de Janeiro e um no Rio Grande do Sul. Por essa razão, no mês ado, o ministério declarou estado de emergência zoosanitária no país.
O Parque da Água Branca segue aberto normalmente ao público e não haverá alteração nos horários de visitação.
