body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

MPSP chama fim de aborto legal em hospital de “retrocesso social”

MPSP foi favorável a multa de R$ 10,9 milhões à Prefeitura de SP por interrupção do aborto legal no Hospital Vila Nova Cachoeirinha, em 2023

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/TV Globo
Foto colorida mostra Fachada do Hospital Vila Nova Cachoeirinha
1 de 1 Foto colorida mostra Fachada do Hospital Vila Nova Cachoeirinha - Foto: Reprodução/TV Globo

São Paulo – O Ministério Público de São Paulo (MPSP) se manifestou a favor da aplicação de uma multa de R$ 10,9 milhões à Prefeitura da capital paulista pela interrupção do serviço de aborto legal no Hospital Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da cidade.

O MPSP foi favorável a uma ação movida por parlamentares do PSol contra o fim do serviço na unidade de saúde, que ocorreu em dezembro de 2023. O hospital era o único da cidade que realizava o procedimento em gestações acima de 22 semanas nos casos previstos por lei: estupro, anencefalia do feto ou risco à vida da gestante.

Na ação, a deputada federal Luciene Cavalcante, o deputado estadual Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi acusaram a Prefeitura de descumprir uma decisão da Justiça que determinava a oferta do aborto legal em outros hospitais sem impor um limite gestacional.

“A suspensão do serviço, sem a garantia de o a outros serviços com a mesma qualidade e estrutura, configura grave violação aos direitos humanos das mulheres à saúde, a dignidade humana e sexual, desrespeita princípios da autonomia, autodeterminação, representa um retrocesso social e uma violação aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, especialmente por estarem em situação de vulnerabilidade”, afirmou o promotor Arthur Pinto Filho, no parecer divulgado nessa sexta-feira (7/2).

Procurada, a Prefeitura disse que, quando intimada judicialmente, se manifestará nos autos e que o aborto legal é realizado em quatro hospitais municipais: Hospital Dr. Cármino Caricchio (Tatuapé), Hospital Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha (Campo Limpo), Hospital Tide Setúbal e Hospital e Maternidade Prof. Mário Degni (Jardim Sarah).

Entenda o caso do aborto legal

  • Considerado referência na realização da assistolia fetal, procedimento médico recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para interrupção de gestações que ultraam a 20ª semana, o Hospital Vila Nova Cachoeirinha deixou de oferecer o aborto legal em dezembro de 2023;
  • Na ocasião, a Prefeitura alegou que havia encerrado o serviço de aborto para que o equipamento de saúde fosse utilizado na redução da fila de cirurgias;
  • A Justiça decidiu pela retomada do procedimento mais de uma vez, mas a Prefeitura conseguiu derrubar a decisão após entrar com uma liminar;
  • A Prefeitura declarou que o o ao aborto legal não seria prejudicado porque outros quatro hospitais da rede municipal realizam o procedimento. No entanto, não respondeu se eles atendem casos acima da 20ª semana de gestação;
  • Na ação, os parlamentares do PSol apresentaram 15 casos de vítimas de estupro que tiveram negado o o ao serviço de aborto legal na cidade;
  • “Importante destacar que a demora no atendimento, o cancelamento de consultas, reagendamento de exames de ultrassom e recusa dos hospitais em atender as mulheres e crianças, gestantes em decorrência de violência sexual, leva as gestações a ultraarem 22 semanas, o que foi usado pelos hospitais como justificativa para negar o serviço de aborto legal, demonstrando a ineficiência do sistema e o desrespeito à decisão judicial”, disse o MPSP no parecer;
  • Outro argumento para a suspensão do procedimento foi a suspeita de que o hospital poderia estar realizando abortos fora da lei, o que teria levado ao vazamento de dados dos prontuários das pacientes.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?