Mãe de motorista morto após carro ser esmagado: “Está doendo muito”
Caio Olivencia Morales, motorista de app, e a ageira Stephanie Oliveira morreram na hora; carro ficou prensado entre duas carretas
atualizado
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São Paulo – Familiares e amigos de Caio Olivencia Morales dos Santos (foto de destaque), 33 anos, prestaram homenagens ao motorista de aplicativo que morreu na última sexta-feira (23/6). O carro conduzido por ele ficou prensado entre duas carretas, na Via Anchieta.
Caio, que era estudante do curso de tecnologia da informação, levava uma ageira até o litoral quando uma carreta bateu na traseira de seu carro e o prensou contra outra carreta. Ele e a dentista Stephanie Oliveira, de 24, morreram na hora.
“Meu filho tão amado, hoje faz cinco dias que não tenho sua presença física, e a dor de saber que nesse plano nunca mais terei me consome. Está doendo muito, mas ficaremos bem”, desabafou Solange Olivencia, mãe de Caio.
“Eu já dava como certa a sua presença em qualquer coisa que eu planejasse para o futuro. Você sempre estaria lá. E pensando bem, você vai continuar estando… só que dessa vez, de uma maneira diferente. Não fisicamente, mas dentro de nossos corações e memória”, disse o primo William Bianchini.
O estudante, morador de São Bernardo do Campo (SP), recebeu a solicitação da corrida por volta das 5h por meio do aplicativo 99 Táxi. Stephanie trabalhava como cirurgiã-dentista e morava em Cubatão.
O acidente ocorreu no km 51, na altura de Cubatão. O veículo foi arrastado por cerca de 50 metros e ficou completamente destruído.
Burlou pesagem
O motorista da carreta, um homem de 54 anos, burlou a pesagem da balança antes do acidente. Ele foi preso.
Concessionária que istra a estrada, a Ecovias informou que os dois caminhoneiros saíram ilesos. Policiais militares rodoviários fizeram exames de alcoolemia com os dois motoristas, e os testes deram negativo.
Em nota, a 99 lamentou o ocorrido com o motorista parceiro e a ageira. A empresa se solidarizou com os familiares. Assim que foi informada sobre o caso, uma equipe foi mobilizada para prestar e e acolhimento aos parentes do condutor e da ageira.
