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Lojistas usam escolta para proteger produtos clandestinos de bandidos

Escolta é usada para proteger produtos clandestinos que, se roubados, não podem ser recuperados; motoboys buscam mercadorias até em dupla

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William Cardoso/Metrópoles
Imagem mostra homem puxando carrinho de mão, seguido por outro, em meio a uma rua com outras pessoas - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra homem puxando carrinho de mão, seguido por outro, em meio a uma rua com outras pessoas - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo — Carrinhos de mão com escolta e motoboys que contam com a cobertura de parceiros são algumas das estratégias usadas por quem vende ou compra mercadoria na região da Rua 25 de Março, em São Paulo. Parte dos produtos comercializados em galerias vêm de depósitos clandestinos, sem nota fiscal, e, se roubados, são irrecuperáveis, ao menos do ponto de vista legal.

A cena é comum, principalmente na Rua Barão de Duprat. Um carregador empurra um carrinho de mão e, logo atrás, alguém acompanha a mercadoria, caminhando rapidamente. Em alguns casos, o segurança traz escrito “escolta” na camisa, deixando bem clara qual a sua função. Mas também há quem atue à paisana.

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Movimentação na Rua Barão de Duprat, na região da 25 de Março, em São Paulo
Carrinho é escoltado por segurança na Rua Barão de Duprat, na região da 25 de Março, em São Paulo
PMs caminham pela região da 25 de Março, em São Paulo
Região da 25 de Março, em São Paulo, durante o início da noite
PMs caminham pela região da 25 de Março, em São Paulo
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Bases da PM na esquina entre as ruas 25 de Março e Carlos de Souza Nazaré, no centro de SP

William Cardoso/Metrópooles
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Movimentação na Rua Barão de Duprat, na região da 25 de Março, em São Paulo

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Carrinho é escoltado por segurança na Rua Barão de Duprat, na região da 25 de Março, em São Paulo

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PMs caminham pela região da 25 de Março, em São Paulo

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Região da 25 de Março, em São Paulo, durante o início da noite

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PMs caminham pela região da 25 de Março, em São Paulo

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Pessoas pela Ladeira Porto Geral, na região da Rua 25 de Março, no centro de São Paulo

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Pessoas pela Ladeira Porto Geral, na região da Rua 25 de Março, no centro de São Paulo

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Viatura da PM na Rua 25 de Março, em São Paulo

William Cardoso/Metrópooles
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Motos estacionadas em bolsão entre a Rua Carlos de Souza Nazaré e Avenida Senador Queirós, na região da 25 de Março, em São Paulo

William Cardoso/Metrópooles

Em uma conversa informal, um dos prestadores de serviço de escolta afirmou que recebe em torno de R$ 2.000 por mês para trabalhar no local. Quem paga a ele é quem faz a intermediação do negócio, não o lojista.

A reportagem também apurou que o telefone de um dos serviços de escolta é relacionado a um cabo da PM, de 44 anos, morador de Guarulhos, na Grande São Paulo. A reportagem tentou contato na última sexta-feira (1º/12), mas ele não foi localizado. A prestação de serviço de segurança privada é vedada aos policiais.

“Eles vêm em três, dois e, quando você vai ver, já perdeu e não dá tempo nem de pegar um pelo menos”, afirma um motoboy de 26 anos, que costuma receber mensagens de colegas de profissão sobre a ação de criminosos.

Os motoboys são responsáveis por grande parte da entrega de aparelhos eletrônicos comprados pela internet, como celulares, e que, muitas vezes, estão nas mãos de quem controla os depósitos de produtos sem nota. Em alguns casos, só o vendedor e o comprador sabem o que vai ser transportado. Daí a desconfiança dos entregadores em relação aos comerciantes, quando são abordados pelos ladrões.

“Agora, no fim do ano, é o que mais tem. Se puder, tem que vir em mais de uma pessoa para se precaver. Nunca sozinho e com valor alto”, diz.

Preocupação

Diretor da associação de lojistas da 25 de Março (Univinco), Marcelo Mouawad afirma que a ação de quadrilhas não é ao acaso e que os criminosos têm foco bem definido, atrás justamente de quem trabalha à margem da lei.

“São somas grandes. Não são coisas acidentais, aleatórias, ‘vou bater essa carteira e ver se tem R$ 100’. É coisa para tentar pegar R$ 5.000, R$ 10.000, carga ou dinheiro. É uma batalha, uma guerra nos bastidores”, afirma.

O diretor da Univinco diz que esses casos não são tão concentrados nos clientes que compram no varejo. “É muito mais em pessoas que estão operando no atacado, muito dinheiro sendo transportado”, afirma.

Segundo Mouawad, as pessoas muitas vezes têm depósitos clandestinos e, por esse motivo, não usam conta corrente e nem o sistema bancário nas transações. “Tem gente com dinheiro na mão e os olheiros estão por ali”, diz.

O diretor da Univinco diz que, nos últimos dois meses, muitos integrantes das quadrilhas que atuam na região foram presos, principalmente aqueles próximos à Galeria Pagé e ao Shopping Mundo Oriental. “Mas eles conseguem repor esses olheiros”, afirma.

De acordo com Mouawad, há uma subnotificação desse tipo de crime, o que dificulta inclusive a obtenção de recursos para combater os assaltos. “Vejo que existe, mas não tem boletim de ocorrência. A maior parte desse dinheiro é clandestina, de um depósito clandestino, de uma importação sem nota, não de um lojista que é associado à Univinco, de quem está mostrando a cara”, afirma.

Segundo o diretor da Univinco, muitos estrangeiros, mesmo em situação legal no país, não procuram as delegacias para relatar os crimes.
Nessa situação, eles recorrem às escoltas particulares. “Eles ficam dependentes disso, porque precisam de alguém de confiança”.

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