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O líder da FNL, José Rainha (esq), ao lado do advogado Cirineu Dias e de Luciano de Lima O trio foi denunciado pelos crimes de extorsão e associação criminosa pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), que endossou os pedidos de prisão preventiva defendidos pela polícia. “A gravidade do comportamento e a ousadia da organização criminosa, que, pelo que consta dos autos, há indícios de desvirtuamento de movimento social para a reiterada prática de condutas criminosas”, afirmou a Promotoria. Como o Metrópoles revelou nessa segunda-feira (6/3), o movimento liderado por José Rainha é acusado de cobrar até R$ 2 milhões, além de parte das propriedades, para devolver fazendas invadidas pelos sem-terra. Defesa O Metrópoles procurou a defesa de José Rainha e Luciano de Lima, mas não obteve retorno até o momento. O espaço segue aberto para manifestação. O advogado de Cláudio Ribeiro os não foi localizado pela reportagem. 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Extorsão no campo: recibos mostram pagamentos a aliado de José Rainha

Fazendeiro que istra hospital no interior de SP diz que teve de pagar grupo de José Rainha para alimentar gado em fazenda invadida

atualizado

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Luciano de Lima, da FNL
1 de 1 Luciano de Lima, da FNL - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – Recibos bancários entregues à Polícia Civil paulista mostram pagamentos feitos por um fazendeiro que diz ter sido vítima de extorsão após a invasão de sua propriedade para um dirigente da Frente Nacional de Lutas (FNL), o movimento sem-terra liderado por José Rainha Júnior, que está preso.

Segundo os comprovantes, foram seis transferências, no valor total de R$ 60 mil, feitas entre os meses de março e julho de 2022, para a conta bancária de Luciano de Lima (foto em destaque), braço direito de José Rainha na FNL. Mais R$ 15 mil teriam sido pagos em espécie a Cláudio Ribeiro os, o “Cal”, outro integrante do grupo.

A quantia de R$ 75 mil, segundo a investigação, foi paga pelo empresário do agronegócio Henrique Duarte Prata, mais conhecido por ser o do Hospital do Câncer de Barretos, no interior de São Paulo.

Em depoimento à polícia, em agosto de 2022, ele disse que “sem-terra” invadiram uma propriedade de 50 alqueires que ele havia acabado de arrendar para alocar 400 cabeças de gado, na cidade de Rosana, a 730 quilômetros da capital paulista, e impediram seu empregado de entrar na fazenda para alimentar os animais.

Diante dessa situação, disse o fazendeiro aos policiais, “não teve outra alternativa senão a de realizar o pagamento do valor cobrado pela liderança daquele movimento”. Os pagamentos, em espécie e por transferências bancária, foram feitos até que ele conseguisse tirar os animais da propriedade invadida pela FNL.

Prisão

José Rainha, Luciano de Lima e Cláudio Ribeiro os, o “Cal”, estão presos desde sábado (4/3), acusados de liderarem uma quadrilha que teria extorquido seis fazendeiros da região do Pontal do Paranapanema, no interior paulista. No domingo (5/3), eles aram por audiência de custódia e foram mantidos na prisão.

O líder da FNL, José Rainha (esq), ao lado do advogado Cirineu Dias e de Luciano de Lima

O trio foi denunciado pelos crimes de extorsão e associação criminosa pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), que endossou os pedidos de prisão preventiva defendidos pela polícia.

“A gravidade do comportamento e a ousadia da organização criminosa, que, pelo que consta dos autos, há indícios de desvirtuamento de movimento social para a reiterada prática de condutas criminosas”, afirmou a Promotoria.

Como o Metrópoles revelou nessa segunda-feira (6/3), o movimento liderado por José Rainha é acusado de cobrar até R$ 2 milhões, além de parte das propriedades, para devolver fazendas invadidas pelos sem-terra.

Defesa

O Metrópoles procurou a defesa de José Rainha e Luciano de Lima, mas não obteve retorno até o momento. O espaço segue aberto para manifestação. O advogado de Cláudio Ribeiro os não foi localizado pela reportagem.

Em nota divulgada no domingo, os advogados Raul Marcelo e Rodrigo Chizolini, que representam os líderes da FNL,  afirmaram que Rainha e Lima são “dois trabalhadores do campo que lutam por justiça social e reforma agrária” e que “vão utilizar, dentro da lei, todos os recursos necessários” para que eles sejam soltos.

A FNL afirmou que a ação da policial teve “cunho político” e foi uma “retaliação” às ocupações de nove fazendas feitas em fevereiro, em ação batizada como “Carnaval Vermelho”, o que a polícia nega.

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