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Leia também São Paulo USP quer adotar nova forma de ingresso de alunos de escolas públicas São Paulo USP entra no ranking das 100 melhores universidades do mundo Política Tarcísio estuda adotar vestibular seriado para USP, Unesp e Unicamp São Paulo Piso dos professores da rede conveniada municipal terá reajuste de 15% Até agora, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) já aprovaram a adesão ao Provão em reuniões dos conselhos universitários. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) deve votar a adesão no dia 1º de agosto. A expectativa da Secretaria de Estado da Educação é que 20 mil vagas sejam oferecidas aos estudantes nas três estaduais paulistas, além das Fatecs e da Univesp. Procurada para fornecer detalhes sobre o Provão, a Secretaria de Educação não respondeu ao Metrópoles. Receba notícias de São Paulo no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! 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Especialistas aprovam Provão Paulista, mas alertam para desigualdade

Provão Paulista, nova forma de ingresso nas universidades públicas estaduais, será exclusivo para estudantes da rede estadual de São Paulo

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São Paulo – Especialistas em educação avaliam como positiva a utilização do Provão Paulista para estimular o ingresso de estudantes nas universidades públicas de São Paulo, mas apontam dificuldades para que o programa beneficie toda a rede de forma igualitária.

Anunciado pela gestão Tarcísio no final de junho, o novo formato de vestibular será aplicado para os alunos da rede estadual de ensino de forma seriada, com avaliações nos três anos do Ensino Médio. O resultado será usado para ar universidades públicas estaduais.

Para o diretor de pesquisa e avaliação do Cenpec, Romualdo Portela de Oliveira, a ideia é positiva. “Aumentar a adesão dos estudantes ao processo seletivo das universidades é muito positivo. É um público que deve de fato ser estimulado ao ingresso na escola”, afirma o pesquisador.

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Fachada do prédio da Reitoria da USP na Cidade Universitária
Unesp vai aderir ao Provão Paulista
Unesp vai aderir ao Provão Paulista
Unicamp vai votar adesão ao Provão Paulista em agosto
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Fachada da USP, em São Paulo, que vai aderir ao Provão Paulista

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Fachada do prédio da Reitoria da USP na Cidade Universitária

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Unesp vai aderir ao Provão Paulista

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Unesp vai aderir ao Provão Paulista

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Unicamp vai votar adesão ao Provão Paulista em agosto

Segundo o governo, apenas 23% dos estudantes da rede pública de São Paulo se inscreveram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2021. O percentual, também registrado em Roraima, é o menor entre todos os estados brasileiros.

Romualdo diz, no entanto, que a iniciativa precisa ser acompanhada de outras medidas, já que a realidade da rede estadual envolve desigualdades entre escolas. O pesquisador cita a falta de infraestrutura em algumas unidades e a dificuldade para professores se dedicarem integralmente a uma escola.

“Tem uma série de iniciativas que são importantes para que um programa dessa natureza provoque aquilo que ele deva provocar, que é estimular uma maior presença dos estudantes [na universidade pública].”

A importância da equidade

A presidente do Instituto Singularidades, Cláudia Costin, compartilha da opinião. Para ela, o Provão Paulista é positivo por ampliar o o dos estudantes, mas é preciso haver investimento em escolas de regiões mais vulneráveis.

“Isso é uma questão que é importante para a educação, exista essa prova ou não: a equidade. A gente normalmente pensa em tratar igual todo mundo, mas não, a gente tem que dar mais apoio àqueles estudantes que mais precisam”, afirma a professora.

Costin elogia o fato de o programa prever um auxílio financeiro aos alunos que forem aprovados nas universidades. A ideia é que os estudantes recebam R$ 800 mensais.

Meritocracia

Para a coordenadora da Juventude na Uneafro Brasil, Débora Dias, o Provão foi anunciado em um momento de grandes mudanças nas escolas, com o Novo Ensino Médio e a ampliação do Programa de Ensino Integral (PEI).

Ela acredita que a proposta, apesar de democratizar o o às universidades, tem que ser tratada com cautela. A coordenadora cita, por exemplo, a diferença na oferta de disciplinas básicas para estudantes de diferentes escolas.

“Se você não levar em consideração a conjuntura das escolas públicas nesse momento, esse mecanismo pode se transformar em mais um reforço da meritocracia”, afirma Débora, que também é covereadora em São Paulo pela Mandata Quilombo Periférico.

Meritocracia é um conceito ao qual a esquerda tem aversão, por acreditar que aumenta a desigualdade.

Até agora, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) já aprovaram a adesão ao Provão em reuniões dos conselhos universitários. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) deve votar a adesão no dia 1º de agosto.

A expectativa da Secretaria de Estado da Educação é que 20 mil vagas sejam oferecidas aos estudantes nas três estaduais paulistas, além das Fatecs e da Univesp.

Procurada para fornecer detalhes sobre o Provão, a Secretaria de Educação não respondeu ao Metrópoles.

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