Diamante star finch: homem é multado por ter ave exótica em cativeiro
Duas aves da espécie diamante star finch foram encontradas em residência de Teodoro Sampaio. Morador não tinha licença do órgão ambiental
atualizado
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São Paulo — A Polícia Militar Ambiental multou um morador de Teodoro Sampaio, no interior de São Paulo, por manter aves exóticas da espécie diamante star finch em cativeiro. O autuado, um homem de 36 anos, não tinha autorização do órgão ambiental competente para ter os pássaros em casa.
O flagrante da Polícia Ambiental ocorreu na terça-feira (18/3), durante patrulhamento preventivo no centro da cidade. Os agentes avistaram um viveiro de aves na residência do homem e foram até o local.
O morador liberou a entrada dos policiais, que encontraram aves mandarim, manon, calopsita, diamante-de-gould, periquito-australiano e canário do reino. Além dessas aves, havia duas da espécie diamante star finch, que só podem ser criadas em cativeiro mediante licença da autoridade ambiental.
Segundo a Polícia Ambiental, o homem informou que possui as aves a título de estimação e que as adquiriu na cidade de Terra Rica (PR). Ele afirmou desconhecer que era proibido mantê-las em casa.
Os policiais autuaram o morador em R$ 2,4 mil pela infração ambiental. Por não haver local adequado para destinar as aves diamante star finch, elas foram depositadas temporariamente com o morador.
Destruição de vegetação nativa
Em outra ocorrência, a Polícia Ambiental multou uma usina sucroalcooleira por destruição de vegetação nativa em Tupi Paulista, também no interior do estado, na quarta-feira (19/3).
Uma equipe foi até o local, em um sítio no bairro Oásis, munida de imagens de monitoramento via satélite (veja abaixo) que apontavam para a infração ambiental. Foram constatados 0,5333 hectares de vegetação de maciço florestal em estágio inicial de regeneração, sem autorização do órgão ambiental competente.
Um representante da usina informou aos policiais que havia arrendado a área para o plantio de cana-de-açúcar. Ele itiu que não tinha autorização para realizar a atividade.
A usina foi autuada em R$ 2.933,15 por destruir a vegetação nativa.