Vídeo: briga por demora de atendimento em UPA termina em confusão
Guardas civis metropolitanos foram acionados para conter confusão em UPA na zona leste de São Paulo. Gás de pimenta teria atingido pacientes
atualizado
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A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Júlio Tupy, no Parque Guaianazes, na zona leste de São Paulo, se transformou em palco de uma confusão na noite dessa terça-feira (27/5), após um pai se irritar pela demora no atendimento do filho.
O homem teria empurrado a porta do consultório, ameaçado buscar uma arma e fugido após reagir à abordagem policial, informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP). “Para conter a situação, os guardas intervieram, o que gerou tensão no saguão da unidade”, disse a pasta em nota.
De acordo com a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), foi necessário o uso de gás pimenta para conter o tumulto. Relatos apontam que o artefato teria atingido o rosto de diversos pacientes.
Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra o saguão da UPA cheio, com guardas civis metropolitanos (GCMs) tentando conter a confusão. Veja:
Segundo o boletim de ocorrência, os GCMs conduziram uma mulher de 48 anos à delegacia após ela ofender os agentes e incitaram a população contra a equipe.
Prefeitura se posiciona sobre demora no atendimento
- Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Leste, informou que a UPA Júlio Tupy está com quadro de funcionários completo.
- Na última terça, data do conflito, a unidade realizou 1.071 atendimentos, com o tempo médio para classificação de risco em dois minutos e o tempo médio para atendimento em 2h, segundo a pasta.
- A SMS reforçou que os equipamentos municipais trabalham de acordo com o protocolo de classificação de risco Manchester, que prioriza o atendimento médico conforme a condição clínica do paciente e sua gravidade.
- “As unidades atuam para garantir o atendimento e atenção à saúde de todos. A direção da UPA permanece à disposição para o que for necessário”, finalizou a nota.
O caso foi registrado como dano e desacato no 50º Distrito Policial (DP), do Itaim Paulista, e será investigado pelo 68º DP, de Lajeado, por meio de inquérito policial.