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Delegado do caso do Porsche é trocado após pedido de câmeras da PM

Nelson Alves recebia críticas internas e quem assume a investigação é Milton Burguese; SSP alega “mudança istrativa” e nega afastamento

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Imagem colorida mostra o delegado Nelson Vinicius Alves em entrevista sobre o empresário que dirigia um Porsche e matou um motorista de aplicativo após um acidente no Tatuapé - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o delegado Nelson Vinicius Alves em entrevista sobre o empresário que dirigia um Porsche e matou um motorista de aplicativo após um acidente no Tatuapé - Metrópoles - Foto: Felipe Resk/Metrópoles

São Paulo – O delegado Nelson Alves, que comandava a investigação do acidente envolvendo um Porsche que causou a morte de um motorista de aplicativo no fim de março, na zona leste de São Paulo, deixou o caso nesta sexta-feira (19/4) após ser transferido do 30º DP (Tatuapé) para o 81º DP (Belém).

Quem assume a investigação a partir de agora é o delegado Milton Burguese, que estava justamente no 81º DP. Segundo a Polícia Civil, ele assume o posto por “ter experiência em apurações de crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro, enfim, contra o crime organizado”.

Nelson Alves estava recebendo críticas internas pela sua condução do caso. Sob seu comando, o 30º DP acionou a Justiça para que a Polícia Militar (PM) entregue as imagens das câmeras corporais usadas pelos policiais que liberaram o dono do Porsche e a mãe dele do local do acidente. Ele cobrou agilidade para conseguir o o aos vídeos.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) negou que Nelson tenha sido afastado e disse que “ocorreu uma mudança istrativa”: “Não houve afastamento de qualquer Autoridade Policial e sim mudança istrativa, absolutamente normal na polícia civil, pelo motivo acima mencionado. Afastamento indicaria alguma incorreição de procedimentos por parte da Autoridade, o que não se verificou, em nenhum momento”.

Ainda de acordo com a pasta, as apurações sobre o caso do acidente com Porsche “estão praticamente concluídas faltando apenas a juntada de laudos e das imagens das câmeras corporais a serem fornecidas pela Polícia Militar”.

Segundo a investigação, o empresário Fernando Sastre Filho, de 24 anos, dirigia o veículo de luxo em alta velocidade quando bateu na traseira de um Renault Sandero, na Avenida Salim Farah Maluf, matando o motorista Ornaldo da Silva Viana, 52. Fernando deixou o local com o auxílio da mãe e o aval dos PMs, sem prestar socorro.

Procurada pelo Metrópoles, a SSP afirmou que as “imagens serão fornecidas, como de costume, para a análise da Polícia Civil”, mas não explicou o motivo da demora. Segundo a pasta, “as investigações do caso seguem em andamento, sob segredo de Justiça”.

Na semana ada, o juiz Roberto Zanichelli Cintra, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), determinou que a Polícia Civil investigue “eventual responsabilidade criminal” dos PMs envolvidos na ocorrência. O delegado responsável pelo caso já disse que as imagens das câmeras corporais são importantes para a investigação.

12 imagens
Motorista do Porsche esteve na unidade policial para prestar depoimento
Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade
Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade
Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho sai do 30º DP pela porta da frente
Acompanhado da mãe, Fernando Sastre de Andrade Filho se apresentou à delegacia em 1º de abril de 2024
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Delegado Nelson Vinicius Alves

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Motorista do Porsche esteve na unidade policial para prestar depoimento

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Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade

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Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade

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Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho sai do 30º DP pela porta da frente

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Acompanhado da mãe, Fernando Sastre de Andrade Filho se apresentou à delegacia em 1º de abril de 2024

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Fernando Sastre de Andrade Filho estava desaparecido

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Dianteira de carro de luxo ficou completamente destruída

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Asfalto ficou com marcas de pneus após acidente, ocorrido em alta velocidade

Divulgação/Polícia Civil
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Carro da vítima teve a traseira destruída

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Motorista do Renault Sandero morreu durante atendimento hospitalar

Divulgação/Polícia Civil

O acidente ocorreu na madrugada do dia 31 de março. Além do motorista de aplicativo que morreu, o estudante Marcus Vinicius Machado Rocha, de 22 anos, que estava de carona no Porsche, sofreu ferimentos graves e ou por cirurgia. À polícia, ele disse que Fernando Sastre havia ingerido bebida alcóolica antes, contrariando o depoimento do dono do Porsche.

Na ocasião, PMs que atenderam a ocorrência decidiram liberar Fernando e a mãe dele, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, de 45, que havia se deslocado até lá para ajudar o filho, sob o argumento de que eles iriam ao hospital – o que não aconteceu.

Os policiais deixaram de fazer o teste de bafômetro em Fernando e não autuaram o empresário em flagrante. Mesmo com uma morte registrada, os agentes só apresentaram a ocorrência na delegacia cerca de 5 horas após o acidente. Os agentes já são alvo de investigação da própria PM.

Prisão negada

A ordem do juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri do TJSP, foi dada na mesma decisão em que ele negou o pedido de prisão preventiva de Fernando Filho. Antes, o pedido de prisão temporária contra o empresário também havia sido recusado. O magistrado decidiu impor fiança de R$ 500 mil e suspender a CNH do motorista.

Na ocasião, o juiz também determinou que o dono do Porsche e a mãe dele, que é suspeita de atrapalhar a investigação, entregassem seus celulares para a Polícia Civil. A quebra do sigilo dos dados, que podem ajudar a esclarecer o caso, já foi autorizada.

O magistrado também estipulou fiança de R$ 500 mil. No último dia 12/4, Fernando Filho apresentou um comprovante do depósito da quantia em conta judicial. Segundo o juiz, o valor é “proporcional e adequado” à “condição socioeconômica” do acusado e deve ser utilizado para uma “eventual reparação de danos” à família da vítima.

Em depoimento, Daniela afirmou que recebeu autorização dos PMs para sair do local do acidente, sem escolta, a fim de irem ao hospital. “Ocorre, porém, que ambos não cumpriram o prometido e acabaram desaparecendo”, registrou o juiz, na decisão.

Para o magistrado, as justificativas do sumiço, apresentadas pela mãe, seriam “pouco críveis”. “É inegável que os fatos subsequentes têm o potencial de alterar substancialmente a reconstrução processual da dinâmica fática”, disse.

Defesa

Acompanhado de advogados, Fernando Sastre Filho só se apresentou na delegacia 38 horas após o acidente. Ele prestou depoimento e deixou o local pela porta da frente.

O empresário itiu que dirigia “um pouco acima” da velocidade permitida, que é de até 50 km/h, e negou ter ingerido bebida alcoólica – versão que é contestada por vídeos e relatos de testemunhas colhidos pelos investigadores.

Fernando Sastre Filho já foi indiciado por homicídio com dolo eventual, lesão corporal e fuga do local do acidente.

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