Chuvas: TCMSP pede levantamento de ações da Prefeitura no Jd. Pantanal
TCM solicitou, nesta quarta (5/2), que a Prefeitura de SP informe o que fez no Jd. Pantanal em razão das chuvas no bairro da zona leste
atualizado
Compartilhar notícia

São Paulo — O presidente do Tribunal de Contas do Município (TCMSP), Domingos Dissei, solicitou nesta quarta-feira (5/2) à Auditoria de Controle Externo um levantamento das ações realizadas até agora pela Prefeitura de São Paulo na região do Jardim Pantanal, zona leste da capital, que tem sido fortemente atingida por enchentes desde o último dia 31 de janeiro — problema já recorrente no bairro.
Segundo o órgão, o levantamento terá três eixos principais: valores da execução orçamentária dos recursos da prefeitura na área do Jardim Pantanal; quais as ações efetivamente executadas; e quais ações de assistência social estão sendo implantadas e planejadas para atender a população afetada. A proposta foi aprovada por todos os conselheiros.
“Não é só uma questão de obras. Temos que ver a questão de obras, mas lá existe uma questão social, como a Prefeitura está enfrentando também isso, no sentido de dar uma verba para cada pessoa. Nós vamos fazer uma análise um pouco mais detalhada”, disse Domingos disse, presidente do Tribunal.
Enchentes no Jardim Pantanal
Localizado às margens do Rio Tietê, na zona leste da capital, o Jardim Pantanal tem sido castigado pelas fortes chuvas que atingem a região desde a última sexta-feira (31/1).
As enchentes são um drama recorrente vivido para os moradores que, verão após verão, se acostumaram a recomeçar vida após perder móveis, objetos, alimentos e as casas, além de sofrer com as doenças provocadas pelo contato com a água suja que inunda as ruas do bairro.
Entenda
- O Jardim Pantanal, que fica ao redor do Rio Tietê, na zona leste de São Paulo, foi uma das mais castigadas pela chuva que atingiu todo o estado na sexta-feira (31/1).
- Os moradores da região amanheceram no sábado (1º/2) com as ruas inundadas de água até a altura da cintura. No domingo, a água ainda não havia baixado.
- O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou, em entrevista a jornalistas, que “é mais fácil tirar as pessoas [da região]. Aquelas pessoas vão ter que sair dali, não tem jeito. Vai ser isso. Está abaixo do nível do rio. É muito complicado”.