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Leia também São Paulo Carnaval de SP: Nunes é recebido sob vaias no sambódromo do Anhembi São Paulo Boulos usa operação contra Bolsonaro para atacar Nunes, que se esquiva Guilherme Amado Marta libera Boulos para buscar centro, avaliam petistas São Paulo Operação da PF vira trunfo contra nome bolsonarista na chapa de Nunes Na última semana, o contexto nacional deu combustível para Boulos, com a operação da Polícia Federal (PF) contra Bolsonaro e aliados na investigação sobre um suposto plano de golpe de Estado que teria sido articulado em 2022, para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nunes e Bolsonaro Só na quinta-feira (8/2), dia da operação da PF, Boulos publicou duas fotos de Nunes com Bolsonaro e com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, que era um dos alvos de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e acabou preso por ter uma arma sem registro e uma pepita de ouro que, segundo a PF, seria proveniente de garimpo. 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O deputado disse que Tarcísio não poderia fazer, em São Paulo, o que o governo do Distrito Federal permitiu que acontecesse no ataque às sedes dos Três Poderes em Brasília. “Se for golpista, canalha, e invadir a Assembleia Legislativa de São Paulo, e a polícia fizer corpo mole, nós vamos tirar no braço.” Polarização x vida na cidade Para o cientista político Aldo Fornazieri, diretor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp), a polarização praticada pelos dois candidatos é reflexo do atual cenário político nacional e internacional e, dificilmente, a eleição na capital sairá desse contexto. “Mas a pergunta que deve ser feita é a seguinte: a polarização é conveniente para uma eleição municipal? Ela vai ser importante nas capitais dos principais estados, mas vai diminuindo quanto mais se vai para o interior”, ressalta. 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Boulos e Nunes copiam estratégia e apostam no ataque ao “extremismo”

Enquanto Guilherme Boulos ataca a aliança de Ricardo Nunes com Bolsonaro, prefeito aposta no discurso contra a “extrema esquerda”

atualizado

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Montagem com fotos de Governo de SP e Fábio Vieira/Metrópoles
Montagem com fotos de Ricardo Nunes e Guilherme Boulos
1 de 1 Montagem com fotos de Ricardo Nunes e Guilherme Boulos - Foto: Montagem com fotos de Governo de SP e Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – A polarização da pré-campanha à Prefeitura de São Paulo entre Guilherme Boulos (PSol) e Ricardo Nunes (MDB) tem sido marcada por uma estratégia semelhante adotada pelos rivais. Tanto o deputado federal quanto o prefeito da capital tentam colar, um no outro, o rótulo de “extremista”, com o objetivo de ampliar a rejeição do eleitor ao adversário.

Boulos e Nunes têm usado redes sociais e discursos públicos para atacar o “extremismo” do oponente e reivindicam a construção de uma “frente ampla” para derrotar o que seria o “mal maior”: o bolsonarismo, no caso de Boulos, e a “extrema esquerda”, no caso de Nunes.

Na última semana, o contexto nacional deu combustível para Boulos, com a operação da Polícia Federal (PF) contra Bolsonaro e aliados na investigação sobre um suposto plano de golpe de Estado que teria sido articulado em 2022, para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nunes e Bolsonaro

Só na quinta-feira (8/2), dia da operação da PF, Boulos publicou duas fotos de Nunes com Bolsonaro e com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, que era um dos alvos de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e acabou preso por ter uma arma sem registro e uma pepita de ouro que, segundo a PF, seria proveniente de garimpo.

Além disso, Boulos fez ataques diretos ao ex-presidentes e ao bolsonarismo, em uma estratégia para demonstrar o risco à democracia que o grupo político poderia trazer caso voltasse ao poder.

7 imagens
Marta é a vice de Boulos na disputa em São Paulo
Boulos durante evento na periferia de SP
Boulos e Carlos Lupi, do PDT, em evento do partido em apoio à candidatura
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos quer unir Lula e Tarcísio de Freitas pela segurança na capital paulista
Boulos, em entrevista após o PT formalizar apoio a seu nome
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Boulos faz discurso a integrantes do MTST

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Marta é a vice de Boulos na disputa em São Paulo

Divulgação
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Boulos durante evento na periferia de SP

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Boulos e Carlos Lupi, do PDT, em evento do partido em apoio à candidatura

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Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos quer unir Lula e Tarcísio de Freitas pela segurança na capital paulista

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Boulos, em entrevista após o PT formalizar apoio a seu nome

Leandro Paiva/@leandropaivac
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Boulos terá o apoio do PT de Lula na campanha deste ano

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“O vice de Ricardo Nunes será escolhido a dedo pelo líder de uma tentativa de golpe! Já sabemos o que uma gestão golpista é capaz de fazer. São Paulo não merece ar por isso”, escreveu Boulos no X (ex-Twitter), referindo-se à possibilidade de que o vice na chapa do prefeito seja indicado por Bolsonaro, como desejam os bolsonaristas.

A aliança do prefeito com o ex-presidente também foi a justificativa dada por Marta Suplicy para deixar o cargo de secretária da gestão Nunes, em janeiro, e ser vice na chapa de Boulos. Em seu discurso de refiliação ao PT, a ex-prefeita falou que estava retornando ao partido para “derrotar o bolsonarismo e seus representantes” na capital.

Boulos e radicalismos

Até o dia da operação da PF, contudo, era Nunes quem estava no ataque. Em dois discursos, ele havia chamado Boulos de “mentiroso” por associá-lo à suspeita de superfaturamento na compra de armadilhas contra o mosquito de dengue – o país a por um surto da doença, o que motivou seis estados a decretarem epidemia.

“Ele está acostumado a subir no palanque, falar que iria sair no braço com o Tarcísio em um evento na [avenida] Paulista. Está acostumado a ir na Fiesp quebrar, está acostumado a ser levado à delegacia por depredação, responder processo por desacato. Acho que a sociedade não merece isso”, disse Nunes, que tem justificado a aliança com Bolsonaro como necessária para derrotar a “extrema esquerda”, representada por Boulos.

7 imagens
Nunes posa para foto com cozinheira
Nunes na sala de reuniões do 5º andar da Prefeitura
Nunes ao lado dos aliados Tarcísio de Freitas e Milton Leite
Nunes cumprimenta paciente em unidade de saúde
Nunes durante visita à represa Billings
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Nunes dá a mão a funcionária pública no centro

Prefeitura de São Paulo
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Nunes posa para foto com cozinheira

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Nunes na sala de reuniões do 5º andar da Prefeitura

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Nunes ao lado dos aliados Tarcísio de Freitas e Milton Leite

Prefeitura de São Paulo
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Nunes cumprimenta paciente em unidade de saúde

Prefeitura de São Paulo
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Nunes durante visita à represa Billings

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Nunes olha para planta de obra pública

Prefeitura de São Paulo

A fala de Boulos sobre Tarcísio foi em 11 de janeiro do ano ado, três dias após os atos golpistas em Brasília. O deputado disse que Tarcísio não poderia fazer, em São Paulo, o que o governo do Distrito Federal permitiu que acontecesse no ataque às sedes dos Três Poderes em Brasília. “Se for golpista, canalha, e invadir a Assembleia Legislativa de São Paulo, e a polícia fizer corpo mole, nós vamos tirar no braço.”

Polarização x vida na cidade

Para o cientista político Aldo Fornazieri, diretor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp), a polarização praticada pelos dois candidatos é reflexo do atual cenário político nacional e internacional e, dificilmente, a eleição na capital sairá desse contexto.

“Mas a pergunta que deve ser feita é a seguinte: a polarização é conveniente para uma eleição municipal? Ela vai ser importante nas capitais dos principais estados, mas vai diminuindo quanto mais se vai para o interior”, ressalta.

Isso porque, segundo ele, a polarização – personificadas em Lula e Bolsonaro no Brasil – tem influência menor sobre o voto em uma eleição municipal quando o eleitor busca soluções para questões locais, como atendimento em posto de saúde, vaga em escola e limpeza dos espaços públicos.

Desse modo, a estratégia de marketing das duas campanhas — de “marcar território”, segundo Fornazieri, garantindo todo o apoio dos opositores de Bolsonaro (no caso de Boulos) e dos rivais de Lula (no caso de Nunes) — tem um limite de atuação.

“Se definirem isso [os ataques ao rival] como estratégia de campanha, mesmo que digam que vão defender propostas, eles podem abrir espaço para o crescimento da Tabata Amaral [deputada federal do PSB]”, avalia o professor.

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