body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Alesp: PL e PT repetem pacto para manter aliado de Tarcísio no comando

Acordo entre PL e PT garantem reeleição do deputado André do Prado (PL) na presidência da Alesp neste sábado (15/3)

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação/Alesp
O deputado André do Prado (PL)
1 de 1 O deputado André do Prado (PL) - Foto: Divulgação/Alesp

São Paulo — Uma reedição do acordo feito em 2023 entre as bancadas do PL e do PT na Assembleia Legislativa (Alesp), as duas maiores da Casa, garantiu ao presidente André do Prado (PL) votos suficientes para se reeleger com folga no comando do Parlamento paulista na tarde deste sábado (15/3).

A despeito da polarização nacional entre petistas e bolsonaristas, a eleição da Alesp reforça um pacto entre os partidos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo pela divisão dos cargos da Mesa Diretora — além da presidência, os 94 deputados estaduais também elegerão outros oito postos de comando.

Pupilo de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, André Prado (foto em destaque) se tornou um importante aliado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nos seus dois primeiros anos de mandato na presidência da Alesp, articulando aprovações de projetos importantes para o Executivo estadual, como a privatização da Sabesp e o das escolas cívico-militares.

Além dos 19 votos do PL e dos 18 do PT, ele deverá contar com apoio de todas as demais bancadas da Alesp, com exceção do PSol, que manterá a tradição de lançar uma candidatura de protesto. Neste ano, a candidata será a deputada Paula da Bancada Feminista (PSol), que deve contar apenas com os cinco votos da bancada de seu partido.

Desde a gestão do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), atual vice-presidente da República, o PT, que tem a maior bancada da oposição na Alesp, cede a presidência para a base governista em troca da 1ª secretaria, responsável pela gestão de contratos da Casa. Nos dois primeiros anos desta legislatura, a vaga petista na Mesa Diretora foi ocupada por Teonílio Barba (PT).

Agora, após uma disputa dentro do PT entre Beth Sahão e Paulo Reis, foi criado um consenso em torno de um nome alternativo: o deputado Maurici. Neste cargo, o partido poderá indicar até 71 assessores comissionados — sem concurso público.

PT e PSol divergem

Para o líder da bancada do PT na Alesp, Paulo Fiorilo, o apoio à permanência de André do Prado na presidência se justifica porque o parlamentar do PL cumpriu boa parte dos acordos feitos em 2023.

“Além de manter a defesa da proporcionalidade, ele não indicou relator especial nos projetos polêmicos, que é uma demanda histórica da bancada do PT, e também realizou audiências públicas naqueles projetos em que nós solicitamos”, diz Fiorilo.

Para Paula da Bancada Feminista (PSol), o PT “erra politicamente” ao manter o acordo. “Quando chegamos aqui, sabíamos que era importante não votar em uma candidatura do PL, do partido de Jair Bolsonaro. Só que, dois anos depois, surgiram outras questões. A primeira delas, é com relação à truculência na aprovação dos projetos aqui dentro da casa”.

A deputada relembra a condução do presidente da Alesp nas votações da privatização da Sabesp e das escolas cívico-militares, acusando-o de ter “chancelado o comportamento violento da Polícia Militar”. Ela também diz que André do Prado submeteu a Alesp aos interesses do governo Tarcísio.

“Se por um lado só os projetos do governador são aprovados, por outro lado, projetos de deputados são vetados pelo governador quase que integralmente, seja da oposição, seja da base. E para esses projetos não há derrubada do veto, nem compromisso por parte da presidência de derrubada do veto aqui”, afirma Paula.

Com a derrota dada como certa, a deputada diz que a sigla participa da disputa mais para marcar sua oposição na Casa do que pela expectativa de angariar votos de outros partidos. “Defendemos que a Assembleia Legislativa precisa ter uma postura de independência com relação ao governo do estado”.

Em 2023, a sigla fez o mesmo movimento, lançando o nome de Carlos Giannazi (PSol) para a disputa. Ele tele apoio apenas dos deputados psolistas e André do Prado foi eleito com 89 votos entre os 94 parlamentares.

Para que o deputado do PL pudesse continuar na presidência da Alesp por mais dos anos, os deputados tiveram que aprovar uma alteração na lei que define as regras da eleição. Antes, a Constituição paulista vedava a reeleição na mesma legislatura, mas isso foi modificado com uma PEC proposta pela base governista e aprovada em outubro de 2024. Na ocasião, somente o PSol votou contra.

A proporcionalidade das bancadas partidárias será garantida na distribuição dos demais cargos da Mesa Diretora e das comissões permanentes da Alesp.

Os partidos terão direito às mesmas posições que em 2023, restando apenas disputas internas entre os nomes que ocuparão os cargos. A 2ª Secretária, por exemplo, continuará com PSDB, com a diferença que o tucano Rogério Nogueira ará o posto ao correligionário Barros Munhoz (PSDB).

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?