{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2018%2F08%2F07191003%2FiStock-654068100.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2018%2F08%2F07191003%2FiStock-654068100.jpg", "width": "840", "height": "560", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/psique/seguimos-em-busca-de-respostas-mas-nem-sempre-estamos-prontos#webpage", "url": "/psique/seguimos-em-busca-de-respostas-mas-nem-sempre-estamos-prontos", "datePublished": "2018-08-08T05:00:54-03:00", "dateModified": "2018-08-08T11:09:21-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2018%2F08%2F07191003%2FiStock-654068100.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/joao-torres", "name": "João Rafael Torres", "url": "/author/joao-torres", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/selfterapias" ], "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2018-08-08T11:09:21-03:00", "dateModified": "2018-08-08T11:09:21-03:00", "author": { "@id": "/author/joao-torres", "name": "João Rafael Torres" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/psique/seguimos-em-busca-de-respostas-mas-nem-sempre-estamos-prontos#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/psique/seguimos-em-busca-de-respostas-mas-nem-sempre-estamos-prontos#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2018%2F08%2F07191003%2FiStock-654068100.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/psique/seguimos-em-busca-de-respostas-mas-nem-sempre-estamos-prontos#webpage" }, "articleBody": "“A mente é a fonte de toda experiência e, ao mudar a direção, podemos alterar a qualidade de todas as nossas experiências”. Aprendi a simpatizar com esta frase, do monge tibetano Yongey Mingyur Rinpoche. A cada dia, ela me ensina como a interpretação que damos aos fatos é responsável pela forma como absorvemos o mundo. A questão é que essa compreensão não é necessariamente uma escolha, como muitas vezes nos forçamos a entender. Quando se trata da psique, mais somos escolhidos do que escolhemos – este é o motivo que orienta nosso sofrimento. Em seu ofício de monge budista, ele nos alerta aos riscos da ilusão. Leia também Psique O que queremos esconder quando buscamos refúgio na solidão? Psique Como contar histórias nos fazer refletir diante dos acontecimentos Psique Aprender a ressignificar é a chave do autoconhecimento A fragilidade despertada pelos problemas se relaciona sempre à falta de respostas. Queremos encontrar motivos, buscamos justificativas para aquilo que não conseguimos enfrentar. Somos obcecados por interrogações, não resistimos a elas. Obviamente, questionar é o caminho para a solução, na medida em que se amplia a consciência do que somos, fazemos e desejamos. Mas nem sempre queremos enfrentar os desígnios das respostas. Estaríamos realmente prontos para o que se busca? Quase sempre, o mundo torna-se um instrumento, um meio pelo qual a resposta se manifesta. E quando estamos prontos para entender, ela se apresenta pelos mais diferentes métodos: da instrução com um sábio a um comercial de televisão.   Ver isso acontecer é, para mim, uma evidência da sabedoria intrínseca que nos guia, em nome da realização da alma. É ela que nos ensina a entender a finalidade de cada movimento, a ler as intenções de cada acontecimento. Compreendemos que o “por que” é dispensável quando estamos atentos ao “para que”. A consciência só se ilumina quando estamos atentos e, principalmente, dispostos a mudar. É entender que a resposta pode não ser exatamente a que buscamos – mas a que precisamos receber. Talvez por isso os monges budistas sejam tão associados à sabedoria: eles são treinados a contemplar a transitoriedade das coisas, em si e fora de si. Com humildade e coragem, afastamos a cegueira diante da fantasia e alcançamos o entendimento da realidade. Assim dizem os evangelhos de Lucas e Mateus: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á”. Não existe um método mais eficiente, nem a melhor hora para esse despertar. Os únicos pressupostos são a vontade e o desprendimento em aprender. A resposta sempre está pronta para nós. Nós, porém, nem sempre estamos prontos para ela.", "keywords": "", "headline": "Seguimos em busca de respostas, mas nem sempre estamos prontos", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Seguimos em busca de respostas, mas nem sempre estamos prontos | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Seguimos em busca de respostas, mas nem sempre estamos prontos

Somos obcecados por interrogações e não resistimos a elas, mas nem sempre queremos enfrentar os desígnios das soluções apresentadas

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
iStock
Portrait of tired beautiful woman
1 de 1 Portrait of tired beautiful woman - Foto: iStock

“A mente é a fonte de toda experiência e, ao mudar a direção, podemos alterar a qualidade de todas as nossas experiências”.

Aprendi a simpatizar com esta frase, do monge tibetano Yongey Mingyur Rinpoche. A cada dia, ela me ensina como a interpretação que damos aos fatos é responsável pela forma como absorvemos o mundo.

A questão é que essa compreensão não é necessariamente uma escolha, como muitas vezes nos forçamos a entender.

Quando se trata da psique, mais somos escolhidos do que escolhemos – este é o motivo que orienta nosso sofrimento. Em seu ofício de monge budista, ele nos alerta aos riscos da ilusão.

A fragilidade despertada pelos problemas se relaciona sempre à falta de respostas. Queremos encontrar motivos, buscamos justificativas para aquilo que não conseguimos enfrentar.

Somos obcecados por interrogações, não resistimos a elas. Obviamente, questionar é o caminho para a solução, na medida em que se amplia a consciência do que somos, fazemos e desejamos. Mas nem sempre queremos enfrentar os desígnios das respostas. Estaríamos realmente prontos para o que se busca?

Quase sempre, o mundo torna-se um instrumento, um meio pelo qual a resposta se manifesta. E quando estamos prontos para entender, ela se apresenta pelos mais diferentes métodos: da instrução com um sábio a um comercial de televisão.

 

Ver isso acontecer é, para mim, uma evidência da sabedoria intrínseca que nos guia, em nome da realização da alma. É ela que nos ensina a entender a finalidade de cada movimento, a ler as intenções de cada acontecimento.

Compreendemos que o “por que” é dispensável quando estamos atentos ao “para que”.

A consciência só se ilumina quando estamos atentos e, principalmente, dispostos a mudar. É entender que a resposta pode não ser exatamente a que buscamos – mas a que precisamos receber. Talvez por isso os monges budistas sejam tão associados à sabedoria: eles são treinados a contemplar a transitoriedade das coisas, em si e fora de si.

Com humildade e coragem, afastamos a cegueira diante da fantasia e alcançamos o entendimento da realidade. Assim dizem os evangelhos de Lucas e Mateus: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á”.

Não existe um método mais eficiente, nem a melhor hora para esse despertar. Os únicos pressupostos são a vontade e o desprendimento em aprender.

A resposta sempre está pronta para nós. Nós, porém, nem sempre estamos prontos para ela.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?