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Após 3 meses de queda, indústria fica no zero a zero em janeiro

Já em relação a janeiro de 2024, o crescimento da produção industrial no Brasil foi de 1,4%, oitavo resultado positivo seguido, diz o IBGE

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Depois de três meses consecutivos de queda, a produção industrial brasileira ficou estável em janeiro deste ano, registrando variação nula em relação ao mês anterior.

É o que mostram os dados divulgados nesta terça-feira (11/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O que aconteceu

  • No primeiro mês de 2025, a produção industrial no país ficou no zero a zero na base de comparação mensal, interrompendo três meses seguidos de resultados negativos, com perdas acumuladas de 1,2%.
  • Já em relação a janeiro de 2024, o crescimento da produção industrial no Brasil foi de 1,4%.
  • Nessa base de comparação, foi o oitavo resultado positivo consecutivo do setor.
  • No acumulado dos últimos 12 meses até janeiro, houve aumento de 2,9%.

Desempenho por segmentos

Entre dezembro do ano ado e janeiro deste ano, houve taxas positivas em três das quatro grandes categorias econômicas e 18 dos 25 segmentos industriais pesquisados.

Entre as atividades, segundo o IBGE, os resultados positivos mais importantes foram em máquinas e equipamentos (6,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (3%).

Também ficaram no azul em janeiro os ramos de produtos de borracha e de material plástico (3,7%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (9,3%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,8%), de produtos diversos (10%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,3%), de móveis (6,8%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (5%) e de produtos alimentícios (0,4%).

Por outro lado, entre as seis atividades que sofreram queda na produção, a maior influência negativa foi de indústrias extrativas (-2,4%), interrompendo dois meses seguidos de alta na produção.

Também recuaram os setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,2%) e de confecção de artigos do vestuário e órios (-4,7%).

Entre as grandes categorias econômicas, também na comparação com dezembro de 2024, bens de capital (4,5%) e bens de consumo duráveis (4,4%) registraram os maiores resultados positivos em janeiro. O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (3,1%) também avançou.

Já o segmento de bens intermediários, por sua vez, recuou 1,4%, apagando os ganhos de 0,5% do mês anterior.

O consenso das projeções do mercado indicava que a produção industrial brasileira subiria 0,4% na base mensal e 2,2% na comparação anual em janeiro. O resultado, portanto, veio aquém das expectativas.

Análise

Segundo o economista Maykon Douglas, “a produção industrial veio um pouco melhor que no fim de 2024, com a volta à produção após as férias coletivas em segmentos como o de máquinas e veículos”.

“No entanto, o setor continua se desacelerando e com difusão menor, o que reforça esse cenário de atividade mais fraca, à medida que setores mais sensíveis ao crédito sentem o impacto dos juros reais mais altos”, afirma.

Para André Valério, economista sênior do Banco Inter, “o resultado de janeiro reafirma a tendência de desaceleração do setor”.

“Esse é o terceiro mês consecutivo em que não há crescimento da produção, fazendo com que a média móvel trimestral tenha variado 0,3% no trimestre móvel encerrado em janeiro. Com a continuidade do aperto monetário, com o Copom devendo aumentar a Selic em mais 100 pontos-base na próxima semana, antecipamos a continuidade dessa tendência, com o ritmo da atividade apresentando maior acomodação ao longo do ano, e a produção industrial encerrando 2025 com crescimento de 1,5%, ante crescimento de 3,1% observado em 2024”, afirma.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou nota em que comenta o resultado anunciado pelo IBGE.

“O cenário esperado para este ano é de desempenho mais fraco da atividade industrial, o que deverá refletir o contexto marcado pela política monetária fortemente contracionista, o que tende a contribuir para a piora das condições de o ao crédito, sobretudo em ambiente marcado por condições financeiras cada vez mais restritivas. Esse aperto das condições financeiras poderá ter efeitos sobre o custo dos novos financiamentos e, consequentemente, sobre a dinâmica da atividade industrial”, diz a Fiesp.

“O ano também deverá ser marcado por um menor impulso fiscal e um ambiente externo mais desafiador, sobretudo em função das incertezas econômicas em torno da economia dos EUA e dos potenciais impactos macroeconômicos da condução da política comercial americana”, prossegue a entidade. “Portanto, esse cenário externo mais adverso corresponde a um desafio adicional para a atividade da indústria. Nesse cenário, a Fiesp espera que a produção industrial cresça 1,3% em 2025, após ter registrado crescimento de 3,1% em 2024.”

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