“Índice do medo” do mercado dispara ao maior nível desde a pandemia
Indicador que mede a volatilidade das ações negociadas em Nova York atingiu 50,3 pontos, com governo americano confirmando tarifaço
atualizado
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O índice VIX, conhecido como o “índice do medo” do mercado, deu novo repique nesta segunda-feira (7/4). Perto das 12h30, ele avançou 13%, atingindo 51,5 pontos, nível não alcançado desde 1º de fevereiro de 2020, no início da pandemia da Covid-19. À época, o indicador chegou a 53 pontos.
A disparada atual foi resultado da crescente incerteza nas relações comerciais do mundo. Ela recrudesceu depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, na quarta-feira (2/4), tarifas recíprocas para produtos importados de cerca de 180 países.
O VIX mede a volatilidade dentro do índice S&P 500, que reúne as 500 ações de maior peso na Bolsa de Nova York. Quanto mais intenso o vaivém desses papéis, maior a incerteza existente entre os investidores de Wall Street. E ela vem aumentando com Trump.
Expectativa de alívio
Nesta segunda-feira, o mercado vinha se apegando à possibilidade de que o presidente dos EUA atenuasse sua postura em relação às tarifas, abrindo negociações com diversos países e adianto a implementação de algumas sobretaxas. O governo americano, contudo, negou qualquer possibilidade de alívio.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta segunda-feira que o governo americano não considera realizar nenhuma pausa na imposição das tarifas comerciais.
