Dólar a a subir em dia com mercado atento a falas de Lula e Haddad
Na sexta-feira (21/2), último pregão da semana ada, o dólar subiu 0,46% frente ao real, a R$ 5,73. Bolsa fechou em baixa de 0,37%
atualizado
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O dólar operava em leve alta na tarde desta segunda-feira (24/2), em um dia no qual as atenções dos investidores estão mais voltadas ao cenário interno, com participações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), em eventos.
- Às 14h08, o dólar subia 0,16%, cotado a R$ 5,739.
- Mais cedo, às 13 horas, a moeda dos Estados Unidos recuava 0,01% e era negociada a R$ 5,731.
- Na sexta-feira (21/2), último pregão da semana ada, o dólar subiu 0,46% frente ao real, a R$ 5,73.
- Com o resultado, a moeda norte-americana fechou a semana com alta acumulada de 0,61%.
- Em fevereiro, o dólar acumula perdas de 1,83% e, em 2025, queda de 7,27%.
Lula e Haddad em foco
Neste início de semana, o mercado acompanha agendas domésticas, especialmente envolvendo Lula e Haddad.
O presidente da República tem evento no Rio Grande do Sul, pela manhã. Lula participa da cerimônia de de contratos de navios da Transpetro pelo Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, no estaleiro Ecovix, em Rio Grande (RS).
Haddad, por sua vez, tem compromisso em São Paulo. O ministro da Fazenda se reuniria com o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, e com o presidente do Conselho da Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), Guilherme Noronha, mas a pasta informou que as agendas foram canceladas.
À tarde, o chefe da equipe econômica participa da cerimônia de abertura do P3C – PPPs e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil, evento realizado na sede da Bolsa de Valores (B3).
Estados Unidos
No cenário externo, os investidores continuam acompanhando os desdobramentos políticos e econômicos da série de tarifas comerciais anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Outro assunto no radar do mercado ainda é a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, divulgada na semana ada.
No documento, o BC dos EUA reforçou a preocupação com a inflação mais alta no país. Os integrantes do Fomc, “no geral, apontaram para os riscos de alta para as perspectivas de inflação”.
No fim de janeiro, na primeira reunião do Fomc desde a posse do presidente dos EUA, Donald Trump, o colegiado anunciou a manutenção dos juros básicos no intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano.
A decisão interrompeu um ciclo de três quedas consecutivas dos juros nos EUA, que começou em setembro do ano ado – o primeiro corte em cinco anos.
Desde então, o BC dos EUA sempre deixou claro que era necessário manter a cautela e analisar cuidadosamente os indicadores econômicos para tomar suas decisões de política monetária.
O mercado também observa com atenção as negociações para um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, que estão em guerra há 3 anos.
Bolsa de Valores
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, operava em baixa nesta segunda-feira.
Às 13h56, o indicador recuava 0,62%, aos 126,3 mil pontos.
Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em baixa de 0,37%, aos 126,6 mil pontos.
Com o resultado, o indicador encerrou a semana ada acumulando perdas de 0,85%.
No mês, o Ibovespa acumula ganhos de 0,79%. No ano, a alta é de 5,69%.
