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Dólar vai a R$ 5,86 na máxima e sobe com Gleisi e Trump. Bolsa cai

Na última sexta-feira (7/3), o dólar terminou o dia em alta de 0,57%, cotado a R$ 5,79. Ibovespa subiu 1,36%, aos 125 mil pontos

atualizado

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Imagem de várias cédulas de dólar e real - Metrópoles
1 de 1 Imagem de várias cédulas de dólar e real - Metrópoles - Foto: Carol Smiljan/NurPhoto via Getty Images

O dólar operava em alta na tarde desta segunda-feira (10/3), dia marcado pela posse de Gleisi Hoffmann (PT-PR) como nova ministra das Relações Institucionais do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


O que aconteceu

  • Às 15h28, o dólar subia 1,15%, a R$ 5,857.
  • Mais cedo, às 15h02, a moeda norte-americana avançava 0,9% e era negociada a R$ 5,843.
  • Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,86. A mínima foi de R$ 5,773.
  • Na sessão anterior, na última sexta-feira (7/3), o dólar terminou o dia em alta de 0,57%, cotado a R$ 5,79.
  • Com o resultado, a moeda dos EUA acumula perdas de 2,13% frente ao real no mês e de 6,3% no ano.

Gleisi assusta o mercado

O destaque do dia na agenda doméstica é a posse de Gleisi na Secretaria das Relações Institucionais e de Alexandre Padilha (PT-SP) no Ministério da Saúde.

As mudanças foram anunciadas por Lula e fazem parte da reforma ministerial promovida pelo presidente da República no início da segunda metade de seu mandato no Palácio do Planalto.

A indicação de Gleisi para o ministério foi mal recebida pelo mercado financeiro, fez o dólar disparar a R$ 5,91 no dia do anúncio e trouxe à tona preocupações dos agentes econômicos relacionadas a uma possível guinada à esquerda do governo na segunda metade do mandato.

Gleisi, que ará a responder pela articulação política do governo Lula com o Congresso Nacional, é vista com ceticismo e até temor por amplas parcelas do mercado – que classificam a petista como “radical” e crítica contumaz de medidas consideradas positivas por economistas mais ortodoxos, analistas, empresários e investidores.

Desde a posse de Lula para seu terceiro mandato no Palácio do Planalto, em janeiro de 2023, Gleisi tem vocalizado algumas das críticas mais contundentes de setores da esquerda e do PT ao aumento da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central (BC), a medidas de corte de gastos adotadas ou simplesmente cogitadas pelo governo e até mesmo ao arcabouço fiscal – uma das principais bandeiras da gestão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Gleisi ocupa a presidência nacional do PT desde 2017 e está deixando o posto para assumir o cargo no primeiro escalão do governo.

Em linhas gerais, o mercado teme que a proximidade entre Gleisi e Lula desequilibre o jogo de forças, dentro do governo, em benefício da ala mais “desenvolvimentista” e menos “fiscalista”. Em tese, isso enfraqueceria Haddad no cabo de guerra entre aqueles que defendem o ajuste das contas públicas e os que são favoráveis a uma política fiscal expansionista, com incentivos ao consumo, mais investimentos e gastos públicos.

Inflação nos EUA

No cenário internacional, as atenções dos investidores nesta segunda-feira estão concentradas na expectativa de inflação nos Estados Unidos.

O Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) de Nova York divulga a expectativa de inflação dos consumidores em fevereiro. Em janeiro, o índice permaneceu em 3% pelo terceiro mês consecutivo.

O índice oficial de inflação ao consumidor nos EUA será divulgado na próxima quarta-feira (12/3) e é aguardado com expectativa pelo mercado porque indica o que pode acontecer nas próximas reuniões do Fed.

A elevação da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação.

Na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, no fim de janeiro, o colegiado manteve os juros básicos da economia norte-americana inalterados – no intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano.

A decisão interrompeu um ciclo de três quedas consecutivas dos juros nos EUA, que começou em setembro do ano ado – o primeiro corte em cinco anos.

Desde então, o BC norte-americano sempre deixou claro que era necessário manter a cautela e analisar cuidadosamente os indicadores econômicos para tomar suas decisões de política monetária.

“Também vimos uma enxurrada de dados norte-americanos abaixo do esperado. Esse desaquecimento da economia norte-americana já trouxe novamente à tona a ideia de que os Estados Unidos podem voltar a cortar taxa de juros. Isso, para os emergentes e para o Brasil, que tem uma das maiores taxas de juros do mundo, é muito positivo. E pode ser que haja uma expectativa de mais entrada de recursos aqui no país”, avalia Alison Correia, sócio-fundador da Dom Investimentos.

Trump fala em recessão

Em entrevista exibida no último domingo (9/3) pela Fox News, o presidente dos EUA, Donald Trump adotou um tom cauteloso ao falar sobre a possibilidade de recessão nos país, mas não descartou a hipótese.

“Eu odeio prever coisas assim. Há um período de transição, porque o que estamos fazendo [em relação às tarifas comerciais] é muito grande. Estamos trazendo riqueza de volta para a América. Isso é uma grande coisa. Leva um pouco de tempo, mas acho que deve ser ótimo para nós”, afirmou Trump.

As declarações derrubaram os principais índices das bolsas de valores norte-americanas e geraram forte temor nos mercados internacionais.

Ibovespa em queda

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em forte baixa nesta segunda-feira.

Às 15h33, o indicador tombava 0,6%, aos 124,2 mil pontos.

No último pregão da semana ada, na sexta-feira, o índice fechou em alta de 1,36%, aos 125 mil pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumula alta de 1,82% em março e de 3,95% em 2025.

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