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Após “superquarta” e 7 quedas seguidas, dólar sobe com temor sobre PIB

No dia anterior, o dólar fechou em queda de 0,43%, cotado a R$ 5,647. Ibovespa subiu 0,79%, aos 132,5 mil pontos, sexta alta consecutiva

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Notas de dólares empilhadas umas sobre as outras - Metrópoles
1 de 1 Notas de dólares empilhadas umas sobre as outras - Metrópoles - Foto: Getty Images

No dia seguinte à chamada “superquarta”, com as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, o dólar operava em alta nesta quinta-feira (20/3).

Apesar de o mercado ter reagido, em geral, de forma positiva às decisões do Banco Central (BC) e do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), há preocupação entre os investidores em relação à desaceleração da economia norte-americana e ao impacto que isso pode causar em todo o mundo.


O que aconteceu

  • Às 12h54, o dólar subia 0,45%, a R$ 5,674.
  • Mais cedo, às 11h30, a moeda norte-americana avançava 0,49% e era negociada a R$ 5,675.
  • Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,68. A mínima é de R$ 5,647.
  • No dia anterior, o dólar fechou em queda de 0,43%, cotado a R$ 5,647.
  • Foi o sétimo recuo consecutivo da moeda dos EUA frente ao real.
  • Com o resultado, o dólar acumula perdas de 4,54% no mês e 8,61% no ano.

“Day after” da superquarta

Os investidores repercutem nesta quinta-feira as decisões anunciadas pelos bancos centrais do Brasil e dos EUA sobre a taxa básica de juros.

“Superquarta” é o termo usado no mercado financeiro para o dia em que coincidem as divulgações das taxas básicas de juros no Brasil e nos EUA.

Foi o caso dessa quarta-feira (19/3), data na qual tanto o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC quanto o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed anunciaram o resultado de suas reuniões, ambas iniciadas na véspera.

O Copom decidiu aumentar a Selic de 13,25% ao ano para 14,25% ao ano – o maior valor da taxa em quase 10 anos. Com a decisão, a Selic volta ao patamar de julho de 2015, época da crise no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A nova taxa de juros, de 14,25% ao ano, ficará vigente pelos próximos 45 dias.

No comunicado que acompanhou a decisão, o Copom prevê um novo aumento da Selic em maio. O órgão, contudo, não divulgou de quanto será a elevação e disse apenas que ocorrerá um “ajuste de menor magnitude”, em relação ao aumento de um ponto percentual.

O comitê também decidiu não dar indicações sobre a duração do período de aperto monetário. No comunicado, afirma que, “para além da próxima reunião”, a “magnitude total do ciclo” será definida pelo “firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação”.

O órgão do BC citou que a extensão do atual aperto dependerá ainda de “componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto (a diferença entre o PIB real e o potencial) e do balanço de riscos”.

Já nos Estados Unidos, o Fed anunciou a manutenção dos juros básicos no intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano. A decisão é a segunda consecutiva na qual a autoridade monetária norte-americana mantém inalterada a taxa de juros.

Antes das duas últimas reuniões, o Fed tinha levado a cabo um ciclo de três quedas consecutivas dos juros nos EUA, que começou em setembro do ano ado – o primeiro corte em cinco anos.

Desde então, o BC norte-americano sempre deixou claro que era necessário manter a cautela e analisar cuidadosamente os indicadores econômicos para tomar suas decisões de política monetária.

O BC dos EUA indicou que deve reduzir em 0,5 ponto percentual os juros básicos até o fim deste ano, em um cenário de desaceleração da economia do país e, eventualmente, de queda da inflação.

De acordo com as projeções apresentadas pelo Fed, a queda dos juros ocorreria em duas reuniões, com redução de 0,25 ponto percentual em cada uma delas.

Segundo dados divulgados na semana ada, o Índice de Preços ao Consumidor nos EUA (I, na sigla em inglês), que mede a inflação no país, ficou em 2,8% em fevereiro na base anual (em relação a fevereiro do ano ado), um recuo de 0,2 ponto percentual em relação a janeiro (quando foi de 3%).

Na comparação mensal, em relação ao mês anterior, a inflação norte-americana foi de 0,2%, ante 0,5% em janeiro.

A meta de inflação nos EUA é de 2% ao ano. Embora não esteja nesse patamar, o índice vem se mantendo abaixo de 3% desde julho de 2024.

Preocupação sobre o crescimento global

Segundo as estimativas divulgadas pelo BC dos EUA, o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve fechar o ano de 2025 em alta de 1,7% – uma projeção menor do que os 2,1% estipulados anteriormente.

Para este ano, segundo o Fed, a inflação nos EUA deve ficar em 2,7% – um leve aumento em relação à estimativa anterior, de 2,5%, divulgada em dezembro.

Os novos prognósticos da autoridade monetária norte-americana foram suficientes para que uma nova onda de pessimismo atingisse o mercado, com temores relacionados a uma eventual recessão na maior economia do mundo ou mesmo a um cenário de “estagflação” nos EUA – com estagnação econômica e inflação, simultaneamente.

Para piorar, nesta quinta-feira, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, alertou sobre o risco de um crescimento econômico mais fraco na zona do euro, em meio às tensões comerciais crescentes entre Europa e EUA.

Ibovespa

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em queda nesta quinta-feira.

Às 12h57, o índice recuava 0,24%, aos 132,1 mil pontos.

Na véspera, o indicador fechou em alta de 0,79%, aos 132,5 mil pontos. Foi o sexto pregão consecutivo em que o Ibovespa teve ganhos.

Com o resultado, o índice acumula alta de 7,91% em março e 10,16% em 2025.

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