Após 3 quedas seguidas, confiança do consumidor tem 1ª alta do ano
Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pelo Fundação Getulio Vargas, registrou alta de 0,7 ponto em março, para 84,3 pontos
atualizado
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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), registrou alta de 0,7 ponto em março deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (25/3) pela instituição.
Neste mês, de acordo com a FGV, o indicador ficou em 84,3 pontos. O resultado interrompeu uma sequência de três quedas consecutivas do índice.
Em médias móveis trimestrais, o índice que mede a confiança do consumidor brasileiro mantém a tendência de queda, com recuo de 2,3 pontos, para 84,7 pontos.
“A alta moderada da confiança do consumidor, em março, reflete uma calibragem do indicador, que permanece na região pessimista. O resultado positivo no mês foi influenciado por uma melhora na avaliação da situação atual e registrada apenas pelos consumidores da maior faixa de renda”, explica Anna Carolina Gouveia, economista do FGV Ibre.
“Aos consumidores das demais faixas, houve continuidade da piora da confiança, reforçando o desconforto existente, resultado da inflação de alimentos e da alta dos juros, que deteriora a situação financeira das famílias”, completa Gouveia.
Situação financeira das famílias
A primeira alta do ICC em 2025 foi impulsionada, principalmente, pela alta do Índice de Situação Atual (ISA), que avançou 1,6 ponto, para 81 pontos em março.
O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, ficou praticamente estável, oscilando 0,1 ponto para cima, aos 87,4 pontos.
Os dois quesitos que avaliam o momento atual, a situação econômica local atual e a situação financeira atual da família subiram 0,8 e 2,4 pontos, para 91,2 e 71,2 pontos, respectivamente.
Entre os itens que avaliam perspectivas futuras, tiveram alta os indicadores de situação econômica local futura e de compras previstas de bens duráveis, em 0,7 e 4,5 pontos, para 99,3 e 79,7 pontos, respectivamente.
O indicador que mede as perspectivas para situação financeira futura da família recuou 4,8 pontos, para 84,7 pontos, o menor nível desde maio de 2022.
