Zelensky pede mais armas no Parlamento sul-coreano: “Salvarão vidas”
“Ficaríamos gratos se a Coreia do Sul pudesse nos ajudar a combater a Rússia”, frisou o líder ucraniano
atualizado
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu aos parlamentares sul-coreanos mais apoio para seus militares, incluindo aviões e tanques.
Nesta segunda-feira (11/4), Zelensky discursou no Parlamento da Coreia do Sul. “A Coreia do Sul pode ajudar a Ucrânia. A Coreia do Sul tem vários sistemas de defesa contra tanques, navios e mísseis russos”, explicou.
Ele emendou. “Ficaríamos gratos se a Coreia do Sul pudesse nos ajudar a combater a Rússia. Se a Ucrânia puder ter essas armas, elas não apenas salvarão a vida das pessoas comuns, mas também salvarão a Ucrânia”, frisou.
A guerra completa, nesta segunda-feira, 47 dias. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) discute a situação dramática que a Ucrânia está vivendo.
Zelensky já discursou para os parlamentos de países como Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido, Polônia, Canadá, Japão, Suíça, Alemanha, Israel e Austrália, além do Parlamento Europeu.
Sem trégua
O governo russo se negou a interromper os bombardeios na Ucrânia para negociar o que seria um acordo de paz no Leste Europeu.
Nesta segunda-feira (11/4), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, confirmou que Moscou não pedirá que tropas pausem os ataques. As declarações foram dadas em entrevista à TV estatal russa.
“Depois que nos convencemos de que os ucranianos não planejavam retribuir, foi tomada a decisão de que, durante as próximas rodadas de negociações, não haveria pausa enquanto um acordo final não fosse alcançado”, afirmou.
As negociações para um acordo de paz estão estagnadas desde que a Ucrânia acusou a Rússia de executar um massacre em Bucha, cidade próxima a Kiev.
A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.
Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Volodymyr Zelensky, em 24 de fevereiro.