Trump mantém posição e diz para Coreia “ficar atenta”
Líderes da Coreia do Norte tem ameaçado atacar a ilha Guam, que tem uma população de 160 mil pessoas e duas bases militares americanas
atualizado
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Após uma reunião com sua equipe sobre a crise com a Coreia do Norte, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10/8) e não descartou a hipótese de realizar um “ataque preventivo” contra o país asiático.
O briefing foi realizado no campo de golfe do magnata em Bedminster, Nova Jersey, e contou com a participação do conselheiro para Segurança Nacional da Casa Branca, H. R. McMaster, e do chefe de gabinete do presidente, John Kelly, ambos generais.
“A Coreia do Norte deve ficar atenta ou estará em problemas como poucos países estiveram antes”, declarou o republicano, acrescentando que suas declarações da última terça (8) não foram “suficientemente duras”.
Ainda assim, ele garantiu que os norte-americanos e seus aliados na Ásia estão “seguros”. A tensão entre Washington e Pyongyang segue elevada desde a posse de Trump, em janeiro ado, mas ganhou novos capítulos nesta semana, com a notícia de que Kim está preparando um plano para atacar Guam, ilha dos EUA situada no Oceano Pacífico.
Além disso, relatórios da inteligência dos Estados Unidos e do Japão indicam que a Coreia do Norte teria conseguido miniaturizar uma ogiva nuclear, o crucial para armar seus mísseis intercontinentais com bombas atômicas.
O programa desenhado por Pyongyang prevê o disparo de quatro mísseis Hwasong-12 contra as águas que cercam Guam, ilha que tem uma população de 160 mil pessoas e abriga duas bases militares norte-americanas. A ação seria uma forma de advertência contra os EUA.
Os projéteis teriam de cruzar o espaço aéreo do Japão, que garante ter condições de abatê-los.