Tarifaço: EUA e China fizeram “progresso substancial”, diz secretário
Autoridades dos EUA e líderes chineses se encontraram, neste fim de semana, para tentar remediar a guerra comercial entre as duas nações
atualizado
Compartilhar notícia
O secretário do tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que as reuniões entre as autoridades norte-americanas e da China, em Genebra, ocorridas neste fim de semana “foram produtivas”. Apesar de os EUA terem anunciado, no site oficial da Casa Branca que um “acordo comercial com a China em Genebra” foi firmado, as autoridades não deram detalhes.
“Tenho o prazer de informar que fizemos progressos substanciais entre os Estados Unidos e a China nas importantíssimas negociações comerciais. Daremos detalhes amanhã, mas posso dizer que as negociações foram produtivas”, disse Bessent.
O secretário do Tesouro destaca que a reunião foi feita com o vice-primeiro-ministro, dois vice-ministros, que estiveram integralmente envolvidos e o Embaixador Jamieson.
“Conversei com o presidente Trump, assim como o embaixador Jamieson, ontem à noite, e ele está totalmente informado sobre o que está acontecendo. Portanto, haverá um briefing completo amanhã de manhã”, afirmou Bessent.
O representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, afirmou que um acordo entre as nações foi alcançado.
“Estes foram dois dias muito construtivos. É importante entender a rapidez com que conseguimos chegar a um acordo, o que reflete que talvez as diferenças não tenham sido tão grandes quanto se pensava. Dito isso, houve muito trabalho de base nesses dois dias”, afirmou Greer.
De acordo com o representante comercial “basta lembrar por que estamos aqui, em primeiro lugar — os Estados Unidos têm um enorme déficit comercial de US$ 1,2 trilhão, então o Presidente declarou estado de emergência nacional e impôs tarifas, e estamos confiantes de que o acordo que firmamos com nossos parceiros chineses nos ajudará a trabalhar para resolver essa emergência nacional.”
Atualmente, é aplicada uma tarifa de 145% sobre os produtos chineses que entram nos EUA. Enquanto isso, a China impôs uma tarifa mínima de 125% sobre a maioria dos produtos dos EUA.
