Sobreviventes de massacre lideram campanha antiarmas nos EUA
Alunos de escola secundária onde jovem matou 17 na Flórida prometem reascender pressão por reforma na legislação sobre controle armamentista
atualizado
Compartilhar notícia

Estudantes sobreviventes do massacre na escola secundária de Parkland, no estado americano da Flórida, onde na semana ada um ex-aluno matou 17 pessoas a tiros, esperam se tornar o rosto do movimento pelo controle de armas.
Em entrevistas às emissoras NBC News e CNN, estudantes anunciaram no domingo (18/2) a realização de uma marcha nacional e um acampamento em Washington para exigir um maior controle no o a armas. A marcha está sendo difundida pela internet por meio do movimento Never Again (nunca mais).
Sinais de mudança na Flórida
Os políticos da Flórida movimentaram-se numa tentativa de elaborar uma nova legislação. Em entrevista à televisão americana, o senador Rubio abraçou uma lei democrata na legislatura da Flórida que permitiria que tribunais impedissem temporariamente a aquisição e posse de armas para pessoas determinadas como ameaça a outros e a si próprio.
O governador Scott participou de uma vigília de oração a poucos quarteirões do local do massacre. Espera-se que ele anuncie um pacote legislativo com parlamentares republicanos nesta semana.
Depois de mais de um dia de críticas de alunos, a Casa Branca disse que Trump participará de um encontro com estudantes na quarta-feira e se reunirá na quinta-feira com funcionários estaduais e locais de segurança. A marcha e o início do acampamento em Washington estão agendados para 24 de março.
Caso
Na quarta-feira ada, o jovem Nikolas Cruz matou a tiros 14 estudantes e três professores na escola secundária de Parkland com um fuzil de assalto AR-15, além de ferir outras 14 pessoas.
Cruz, um jovem órfão com poucos amigos, obcecado por armas e que se gabava por matar animais, havia sido expulso da escola no ano ado por problemas disciplinares.