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Os russos prometeram um cessar-fogo para possibilitar a evacuação de civis em Kiev, Kharkov, Sumy e Mariupol, onde pessoas estão sem água e sem aquecimento. O comunicado russo diz que os corredores humanitários serão abertos “levando em consideração um pedido pessoal do presidente da França, Emmanuel Macron, ao presidente da Rússia, Vladimir Vladimirovich Putin”. O governo francês, porém, negou que Macron tenha feito tal solicitação e reforçou que o mandatário francês quer o fim do conflito. Resposta da Ucrânia O governo ucraniano não aceitou as condições impostas pelos russos, o que pode levar a novo ime. Para os ucranianos, o plano apresentado pelos russos é um “golpe imoral” e “inaceitável”, pois só permite a evacuação dos civis para a própria Rússia ou para Belarus. Para a ministra de Territórios Ocupados da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, a proposta da Rússia é “absurda, cínica, inaceitável”. Vereshchuk, que também é vice-primeira ministra, disse esperar que os russos aceitem a abertura de corredores humanitários para Lviv, que está em território ucraniano e não é alvo dos ataques até agora. Ameaças Como nos dias anteriores, os russos fazem ameaças e tentam jogar a responsabilidade por um eventual novo fracasso para as forças ucranianas. Leia também Mundo Expulsos, 50 diplomatas russos deixam os EUA com suas famílias Mundo De madrugada, russos bombardeiam cidade litorânea de Mykolaiv Mundo Russos atiram em carro com jornalista, que fica ferido e sofre roubo Mundo Rússia já disparou 600 mísseis contra Ucrânia, diz EUA 13 imagensFechar modal.1 de 13 A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerraAnastasia Vlasova/Getty Images2 de 13A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito Agustavop/ Getty Images3 de 13A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse localPawel.gaul/ Getty Images4 de 13Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 kmGetty Images 5 de 13Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideiaAndre Borges/Esp. Metrópoles 6 de 13Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do paísPoca/Getty Images 7 de 13A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiroKutay Tanir/Getty Images8 de 13Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta OTAN/Divulgação 9 de 13Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do ime entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no ado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por territórioAFP 10 de 13Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu territórioElena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images 11 de 13Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do EstadoWill & Deni McIntyre/ Getty Images12 de 13O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários delesVostok/ Getty Images13 de 13Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo Vinícius Schmidt/Metrópoles “Exigimos do lado ucraniano que cumpra rigorosamente todas as condições para a criação de corredores humanitários nas áreas listadas e garanta uma retirada organizada de civis e cidadãos estrangeiros”, diz o comunicado. “Alertamos que todas as tentativas do lado ucraniano mais uma vez de enganar a Rússia e todo o mundo civilizado ao interromper a operação humanitária, supostamente por culpa da Federação Russa, desta vez serão inúteis”, diz ainda o texto. As forças russas informaram que, apesar do cessar-fogo, vão “monitorar” a evacuação com tropas e drones. Dia amanheceu com bombardeios em Mykolaiv Apesar de oferecer um cessar-fogo, a Rússia iniciou esta segunda-feira bombardeando uma cidade que não está listada entre as que terão corredores humanitários. Trata-se de Mykolaiv. A cidade, que fica no litoral do Mar Negro, já havia sido tomada pelos russos, o que obrigou os próprios ucranianos a afundarem, na última sexta-feira (4/3), o principal navio de guerra do país. A decisão ocorreu em razão do risco de que soldados russos capturassem a embarcação e a usassem contra as forças ucranianas. Durante o fim de semana, porém, a resistência ucraniana conseguiu expulsar a maior parte dos invasores liderados por Vladimir Putin de locais estratégicos, como o porto e o aeroporto. Os russos respondem, agora, com esse bombardeio, cujos alvos específicos ainda não estão claros. A mídia ucraniana e testemunhas também reportam que houve, ao amanhecer desta segunda, forte explosão em um depósito de combustível na província separatista de Luhansk, que teve a independência reconhecida pela Rússia no movimento político que antecedeu a invasão, no último dia 24 de fevereiro. Veja: A closer look at the fire at the oil depot. pic.twitter.com/5z4VtetQjQ — NEXTA (@nexta_tv) March 7, 2022 Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! 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Rússia volta a prometer corredor humanitário em Kiev e mais 3 cidades

Após cessar-fogo não cumprido durante o fim de semana, Rússia faz nova proposta, mas ucranianos dizem que condições são “um golpe imoral”

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Anastasia Vlasova/Getty Images
Vista para as casas residenciais que foram destruídas por bombardeios em 5 de março de 2022 em Markhalivka, Ucrânia. A polícia regional disse que seis pessoas morreram, incluindo uma criança, e quatro ficaram feridas em um ataque aéreo russo nesta vila a sudoeste de Kiev
1 de 1 Vista para as casas residenciais que foram destruídas por bombardeios em 5 de março de 2022 em Markhalivka, Ucrânia. A polícia regional disse que seis pessoas morreram, incluindo uma criança, e quatro ficaram feridas em um ataque aéreo russo nesta vila a sudoeste de Kiev - Foto: Anastasia Vlasova/Getty Images

Após um fim de semana de fracassos nas negociações para a retirada de civis das cidades ucranianas alvo da guerra em pleno inverno, o governo russo divulgou comunicado informando sobre nova tentativa nesta segunda-feira (7/3), a partir das 10h (horário local, cinco horas à frente de Brasília).

Os russos prometeram um cessar-fogo para possibilitar a evacuação de civis em Kiev, Kharkov, Sumy e Mariupol, onde pessoas estão sem água e sem aquecimento.

O comunicado russo diz que os corredores humanitários serão abertos “levando em consideração um pedido pessoal do presidente da França, Emmanuel Macron, ao presidente da Rússia, Vladimir Vladimirovich Putin”. O governo francês, porém, negou que Macron tenha feito tal solicitação e reforçou que o mandatário francês quer o fim do conflito.

Resposta da Ucrânia

O governo ucraniano não aceitou as condições impostas pelos russos, o que pode levar a novo ime. Para os ucranianos, o plano apresentado pelos russos é um “golpe imoral” e “inaceitável”, pois só permite a evacuação dos civis para a própria Rússia ou para Belarus. Para a ministra de Territórios Ocupados da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, a proposta da Rússia é “absurda, cínica, inaceitável”.

Vereshchuk, que também é vice-primeira ministra, disse esperar que os russos aceitem a abertura de corredores humanitários para Lviv, que está em território ucraniano e não é alvo dos ataques até agora.

Ameaças

Como nos dias anteriores, os russos fazem ameaças e tentam jogar a responsabilidade por um eventual novo fracasso para as forças ucranianas.

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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra

Anastasia Vlasova/Getty Images
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito

Agustavop/ Getty Images
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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local

Pawel.gaul/ Getty Images
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km

Getty Images
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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país

Poca/Getty Images
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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro

Kutay Tanir/Getty Images
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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta

OTAN/Divulgação
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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do ime entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no ado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território

AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território

Elena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images
11 de 13

Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado

Will & Deni McIntyre/ Getty Images
12 de 13

O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles

Vostok/ Getty Images
13 de 13

Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo

Vinícius Schmidt/Metrópoles

“Exigimos do lado ucraniano que cumpra rigorosamente todas as condições para a criação de corredores humanitários nas áreas listadas e garanta uma retirada organizada de civis e cidadãos estrangeiros”, diz o comunicado. “Alertamos que todas as tentativas do lado ucraniano mais uma vez de enganar a Rússia e todo o mundo civilizado ao interromper a operação humanitária, supostamente por culpa da Federação Russa, desta vez serão inúteis”, diz ainda o texto.

As forças russas informaram que, apesar do cessar-fogo, vão “monitorar” a evacuação com tropas e drones.

Dia amanheceu com bombardeios em Mykolaiv

Apesar de oferecer um cessar-fogo, a Rússia iniciou esta segunda-feira bombardeando uma cidade que não está listada entre as que terão corredores humanitários. Trata-se de Mykolaiv.

A cidade, que fica no litoral do Mar Negro, já havia sido tomada pelos russos, o que obrigou os próprios ucranianos a afundarem, na última sexta-feira (4/3), o principal navio de guerra do país. A decisão ocorreu em razão do risco de que soldados russos capturassem a embarcação e a usassem contra as forças ucranianas.

Durante o fim de semana, porém, a resistência ucraniana conseguiu expulsar a maior parte dos invasores liderados por Vladimir Putin de locais estratégicos, como o porto e o aeroporto. Os russos respondem, agora, com esse bombardeio, cujos alvos específicos ainda não estão claros.

A mídia ucraniana e testemunhas também reportam que houve, ao amanhecer desta segunda, forte explosão em um depósito de combustível na província separatista de Luhansk, que teve a independência reconhecida pela Rússia no movimento político que antecedeu a invasão, no último dia 24 de fevereiro.

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