Rússia: armas dos EUA para Ucrânia aumentam risco de confronto direto
Declaração veio do vice-chanceler da Rússia, após os Estados Unidos anunciarem que vão entregar arma
atualizado
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O vice-chanceler russo Sergei Ryabkov afirmou que a decisão de os Estados Unidos em ajudar a Ucrânia com armas aumenta o risco de um conflito direto entre as duas potências. O presidente norte-americano Joe Biden escreveu um artigo no jornal The New York Times afirmando que mandará armamentos mais poderosos para o país invadido pela Rússia.
“Qualquer fornecimento de armas que continue, está aumentando, aumenta os riscos de tal desenvolvimento”, disse Ryabkov à agência de notícias RIA Novosti.
De acordo com Ryabkov, os EUA seriam determinados a “travar uma guerra” para infligir uma derrota estratégica à Rússia. “Isso é sem precedentes, é perigoso”, afirmou o vice-chanceler.
Washington afirmou que vai fornecer para a Ucrânia sistemas avançados de mísseis, incluindo um equipamento de lançamento múltiplo chamado Himars, que pode atirar simultaneamente com precisão muito maior do que as armas usadas até agora. Teria também um alcance de cerca de 80 quilômetros, o que, segundos os EUA, não seria suficiente para chegar ao território russo.
Em campo, Serhiy Haidai, governador ucraniano de Luhansk, afirmou que a Rússia controla 70% da cidade de Severodonetsk, principal alvo do ataque do país no momento para se controlar a região de Donbass. “As tropas ucranianas recuaram para posições mais vantajosas e pré-preparadas. Outra parte continua lutando dentro da cidade”, garantiu Haidai.
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