Rabino desaparecido nos Emirados Árabes foi achado morto, diz Israel
Gabinete de Netanyahu classifica morte de rabino como um “ato terrorista antissemita hediondo” e garante levar culpados à Justiça
atualizado
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O governo de Israel informou, neste domingo (24/11), que um rabino que desapareceu nos Emirados Árabes Unidos foi encontrado morto, segundo publicou o jornal britânico The Guardian.
Zvi Kogan, um rabino israelense-moldávio que trabalhou nos Emirados Árabes Unidos para um grupo judeu ortodoxo chamado Chabad, não era visto desde quinta-feira (21/11), disse o gabinete de Benjamin Netanyahu, denunciando sua morte como um “ato terrorista antissemita hediondo” e prometendo garantir que os perpetradores fossem levados à Justiça.
“O estado de Israel usará todos os meios à sua disposição para levar os criminosos responsáveis por sua morte à Justiça”, disse a declaração do primeiro-ministro.
O Ministério das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos não comentou imediatamente. Nesse sábado (23/11), uma autoridade dos Emirados disse que o Ministério das Relações Exteriores estava em contato com a família de Kogan e a embaixada da Moldávia em Abu Dhabi.
As autoridades israelenses reeditaram sua recomendação contra todas as viagens não essenciais aos Emirados Árabes Unidos e disseram que os visitantes atualmente lá devem minimizar o movimento e permanecer em áreas seguras.
Os Emirados Árabes Unidos normalizaram as relações com Israel em 2020, juntamente com outros países, incluindo Bahrein e Marrocos. Mas a guerra em Gaza desencadeada pelo ataque do grupo militante palestino Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 gerou raiva crescente no Oriente Médio.
