Quem são as brasileiras presas em Portugal por explorarem prostituição
As brasileiras presas em Lisboa, Portugal, suspeitas de comandarem uma rede de prostituição, usavam spas de fachada
atualizado
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Suspeitas de chefiar uma rede de prostituição, as brasileiras Regina Episcopo, que atuava como DJ, e Jacimara Berwig, esteticista, foram presas em Lisboa, Portugal. De acordo com as investigações, ambas usavam spas como fachada para encobrir o esquema ilegal.
Entenda
- As brasileiras presas em Lisboa, Portugal, suspeitas de comandarem uma rede de prostituição, usavam spas de fachada para encobrir o esquema criminoso, conforme apontou a Operação Last Massage.
- Após mais de dois anos de investigações, a polícia portuguesa descobriu que o esquema, além da prática de exploração sexual, envolve sonegação contra o sistema previdenciário de Portugal.
- Regina e Jacimara respondem por “lenocínio”, prática criminosa que consiste em facilitar ou promover a prática da prostituição de pessoas ou ainda tirar proveito das vítimas. O caso segue sendo investigado no país europeu até o julgamento, que ainda não foi marcado.
Regina Episcopo, conhecida como DJ Rebeka Episcopo, é empresária e proprietária de duas unidades do Nuru Spa — estabelecimentos voltados para um público de alto poder aquisitivo em Lisboa e Cascais.
A DJ brasileira soma mais de 68 mil seguidores no Instagram, onde costumava compartilhar sua rotina ligada à música.
Já Jacimara Berwig, esteticista com mais de mil seguidores no Instagram, usava a rede para divulgar eventos, cursos de micropigmentação labial e outros procedimentos estéticos.
A esteticista também promovia os locais em que atuava.
Apreensões
De acordo com sites locais, durante a operação, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão. Entre os materiais encontrados na operação, havia:
- 107 mil euros (R$ 642 mil) em dinheiro vivo
- uma arma calibre 22
- 2 carregadores
- duas espingardas de calibre 12
- 32 munições de calibre 12
- 9 embalagens de gás de pimenta
- 17 telefones celulares
- 8 computadores
- 3 tablets
- 18 dispositivos de armazenamento portátil
- 1 sistema de videovigilância
- 1 dispositivo portátil de comunicação por rádio
- 2 cartões bancários
- 5 terminais de pagamento eletrônico
- 2 cheques no valor de 5 mil euros (R$ 30 mil) cada.
Ainda segundo a comissária Carina Alves, as brasileiras eram sócias de espaços dedicados exclusivamente à prostituição, mas divulgados como spa. “Foi um longo período de investigação até conseguirmos confirmar o caso. A rede de prostituição era difundida como spa até mesmo nas redes sociais.”