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Poder de Trump: Rússia aceitará proposta de cessar-fogo com a Ucrânia?

Donald Trump se colocou como articulador de uma possível paz entre Rússia e Ucrânia, no entanto, especialista duvidam do sucesso do acordo

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida de Trump, Zelensky e Putin - Metrópoles - Foto: Arte Metrópoles

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desde que assumiu o cargo, se colocou como principal encarregado de findar a guerra entre Ucrânia e Rússia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, que já dura 3 anos e deixou o território ucrâniano arrasado, além de mais de 12,3 mil civis mortos de ambas nações. O líder norte-americano elaborou um plano de cessar-fogo imediato por 30 dias, já aceito pelos ucranianos.

Para entender a efetividade do plano e da participação de Trump no possível fim do conflito, o Metrópoles conversou com o doutorando em Relações Internacionais pelo Instituto San Tiago Dantas, Tito Lívio Barcellos Pereira.


O que está acontecendo

  • Donald Trump propôs um cessar-fogo de 30 dias para a Guera na Ucrânia;
  • A Ucrânia aceitou o acordo;
  • Putin disse que está aberto a discutir a proposta;
  • Trump conversará com Putin nesta terça-feira (18/3) para debater o cessar-fogo.

Segundo o especialista, as chances da Rússia aceitar o acordo são muito pequenas, praticamente nulas. “Muitos analistas e a opinião pública em geral estão se apoiando na ideia de que os russos vão se satisfazer apenas com as concessões territoriais. Ou seja, a Ucrânia abdicar dos territórios anexados em 2014 e em 2022: Crimeia e as províncias de Donetsk, Lugansk, Herson e Zapurígia”, explica.

“O motivo principal da guerra não é esse. Não é uma anexação ou um apetite imperial. A questão da Rússia é criar um novo regime de segurança e esse regime de segurança não contempla a Ucrânia na OTAN. O problema da Rússia, desde o início da guerra é o ímpeto que o governo ucraniano tem de colocar na sua carta constitucional, desde o Euromaidan, de que a integração a Aliança Militar Euro-Atlântica é um dos seus objetivos de política externa. E isso a Rússia não vai itir”, explica Tito Pereira.

O internacionalista destaca que “no acordo que o Trump parece oferecer não há uma garantia da Ucrânia realmente abdicar a sua candidatura nessa aliança militar. Isso não está claro. Então, por isso que do lado russo você não vai ver uma resposta positiva para o acordo”.

“Isso não significa que os russos queiram a continuidade da guerra, mas o objetivo está expressamente claro: enquanto a Ucrânia não renunciar a adesão à aliança clandestina, não haverá nenhum acordo”, afirma o especialista.

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Zelensky e Trump discutem na Casa Branca

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Trump declara que Putin aceitará forças de paz na Ucrânia

Divulgação/Presidência da França

Trump e Putin

O presidente dos EUA, constantemente, enaltece a sua relação com o presidente russo, Vladimir Putin, e está apostando, justamente, nela para convencer a Rússia a aceitar o acordo de cessar-fogo. Nesta terça-feira (18/3), inclusive, os dois líderes têm reunião marcada para discutir a proposta.

“Para o lado russo eu diria que o sucesso dessa iniciativa trumpista é mais pelo fato do governo Trump manter um canal aberto com o Moscou para discutir possíveis encaminhamentos e soluções para o conflito. Então, existe a possibilidade de uma nova rodada de negociações para que os russos e os americanos tentem encaminhar um desfecho para o conflito na Ucrânia. Só que resta saber quais concessões os americanos estão dispostos a oferecer à Rússia”, explica Tito Lívio.

Já a relação com o presidente ucraniano, Vlodmir Zelensky, se mostra bastante confluituosa, com direito a bate-boca na Casa Branca.

“Uma das bandeiras do Trump é que ele iria negociar o fim da Guerra da Ucrânia por uma via política e uma via diplomática. Embora seja cedo para nós avaliarmos as políticas do Trump, você tem uma relação praticamente de chantagem e coerção com seus próprios aliados, com seus próprios parceiros, visto a intimidação que o Trump e o vice-presidente Vance, tiveram com Zelensky no Salão Oval da Casa Branca”, destaca o especialista.

Dependência

Segundo Tito Pereira, a dependência que a Ucrânia tem dos EUA na guerra, é grande, o que levou o líder ucraniano a aceitar a coersão e ainda assim negociar o acordo de cesssar-fogo.

O especialista destaca que, apesar das desavenças históricas entre norte-americanos e russos, para o eleitor trumpista que se diz nacionalista, a tentativa de Trump de encerrar uma guerra que tem custado bastante aos EUA é melhor do que continuar financiando a Ucrânia no conflito.

“Para esse eleitor, o Trump está tentando mostrar algum trabalho. Então, pode não ser o ideal, mas ele está tentando colocar um fim no conflito, mesmo que no fim o Trump diga que a guerra não acabou porque os russos não quiseram, porque o Putin não quis. Ele vende para o seu público interno que fez a parte dele, mas que o sistema internacional não permitiu que ele impulsionasse o seu chamado plano de paz”, ressalta o internacionalista.

De acordo com Tito Pereira, “é importante que se diga que alguns líderes europeus endossaram a ideia de Trump, atribuindo agora a responsabilidade toda ao Kremlin, toda aos russos. A chancelaria da União Europeia, repetiu as palavras, Kaja Kallas (vice-presidente da UE) e Emmanuel Macron repetiram as palavras do secretário de estado do Trump, o Marco Rubio, dizendo que a bola está com os russos, a bola está com o Putin. sinalizando que apesar de não ser o melhor dos mundos, o Trump está fazendo a sua parte, a sua tarefa”.

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